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Maria Eduarda Nogueira
Maria Eduarda Nogueira
Jornalista formada pela Universidade de São Paulo (USP), com pós-graduação em Comunicação e Marketing Digital na ESPM. Trabalhou com comunicação institucional e jornalismo de viagens antes de entrar no mercado financeiro. Está sempre disponível para falar sobre inovação, livros e cultura pop.
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Por que o Facebook investiu US$ 20 bilhões em um ‘Oculus’ que nunca vai dar lucro (e você deveria fazer o mesmo)

Mark Zuckeberg está ‘queimando dinheiro’ investindo em um dispositivo que vai ser vendido abaixo do preço de custo. E não é insanidade: o CEO da Meta está apostando todas suas fichas em um novo negócio. A melhor notícia é que você pode ganhar dinheiro com toda essa história; veja como

Maria Eduarda Nogueira
Maria Eduarda Nogueira
3 de dezembro de 2021
12:00 - atualizado às 13:12
Imagem: Imagem: Divulgação/Meta

É até difícil pensar que um ‘gênio dos negócios’ como Mark Zuckerberg, criador de uma das empresas mais valiosas do mundo, está investindo em algo que não dá lucro. Mas é exatamente isso que o dono do Facebook, agora Meta, está fazendo: ele está investindo em um ‘Oculus’ que sabe que vai ser vendido com prejuízo. E não é pouco dinheiro: até agora, já foram 20 bilhões de dólares alocados nesse projeto.

É isso mesmo. Você não leu errado. Zuckerberg está apostando uma bolada em um dispositivo que está ‘torrando o caixa’ da Meta. 

E ele quer gastar ainda mais. O plano é investir mais US$ 10 bilhões nesta tecnologia nos próximos 12 meses. 

Zuck começa a demonstrar sinais de insanidade? Ou ele não sabe precificar seus produtos?

Na verdade, está bem longe disso. O plano do bilionário é investir na tecnologia que tem o potencial de se tornar a ‘próxima internet’ e finalmente se livrar da dependência que o Facebook (e seus agregados Instagram e WhatsApp) têm hoje dos smartphones da Apple e do Google

E não é apenas isso. Zuckerberg acredita tanto nessa nova tecnologia que ele simplesmente riscou o nome do Facebook e mudou completamente o foco principal da empresa para embarcar com tudo nesse novo negócio. 

Se você não está entendendo nada e acha que o dono do Facebook de fato enlouqueceu, calma que eu te conto tudo sobre essa que pode ser a maior aposta da História da tecnologia. O Facebook, ou melhor, a Meta, é só a ponta do iceberg de um movimento que vai fazer nascer uma nova internet e um novo ecossistema de negócios.

Aliás, já existem pessoas comuns lucrando muito alto com isso. Como? Investindo em ações daquelas empresas que estão à frente na corrida pelo metaverso. Veja só:

  • Uma delas, responsável por tecnologias de processamento gráfico e chips, viu suas ações subirem 500% em apenas 3 anos; 
  • Outra, também no ramo de processadores, entregou aos investidores um lucro de 1289% em apenas 5 anos;

Isso siginifica que quem investiu em apenas uma destas empresas conseguiu multiplicar por quase 14 vezes o seu capital investido em apenas 5 anos. Isso que estamos falando de uma tecnologia incipiente… 

Mais à frente, vou lhe mostrar a melhor forma de VOCÊ pegar carona nesse movimento para engordar sua conta bancária.

Este é o ativo com a pior performance do Facebook, mas Mark Zuckerberg acredita que ele pode gerar bilhões de dólares nos próximos anos

Se você tem acompanhado nem que seja 5 minutos do noticiário nos últimos dias, deve ter se deparado com o anúncio do Facebook em mudar seu nome para Meta. A rede social continua com o mesmo nome, mas a ‘empresa-mãe’ que controla tanto o FB, como o Instagram e o Whatsapp, agora adota o nome de Meta. 

O motivo para essa mudança conversa diretamente com um objetivo muito claro de Zuckerberg: ele quer que as pessoas passem a enxergar o Facebook não como empresa de redes sociais mas como uma empresa de metaverso

  • Você ainda vai ouvir muito essa palavra nos próximos anos, mas caso ainda não esteja familiarizado, eu explico: o metaverso é um universo virtual que pode ser acessado por meio de dispositivos digitais, quase como uma realidade paralela que só existe na internet.

Para que o metaverso possa de fato ser acessado pelas pessoas e se tornar mainstream, é preciso um hardware ‒ basicamente, um dispositivo físico com tecnologia. Assim como aconteceu com a internet, que só se popularizou graças à venda de PCs (outro tipo de hardware).  

E é aí que entra o “péssimo investimento” de Zuckerberg. 

O Facebook comprou a Oculus, empresa que produz óculos de realidade virtual, e já investiu mais de 20 bilhões de dólares nela desde então. Um hardware como o Oculus é o que vai permitir que as pessoas acessem os diversos metaversos que serão construídos, assim como os PCs possibilitam o acesso à internet e aos sites que existem dentro dela.

Para te ajudar a visualizar, o Oculus é esse aparelho aqui: 

Óculos de realidade virtual e controles manuais, da Oculus, empresa adquirida pela Meta/Facebook. Imagem: Oculus. 

A principal questão desse “óculos do metaverso” é que ele exige uma tecnologia bem avançada e, consequentemente, investimentos bem expressivos. Vou te dar alguns exemplos dos problemas que os desenvolvedores do Oculus precisam resolver antes que ele se torne tão popular como um computador:

  • O óculos precisa ser capaz de reproduzir no ambiente virtual a mesma anatomia e flexibilidade dos músculos das nossas mãos, em tempo real;
  • Seus sensores precisam identificar o ambiente à nossa volta e orientar nosso campo de movimentação; afinal, você não quer chutar o pé do sofá enquanto caminha pelo metaverso, no conforto da sua casa;
  • As lentes do Oculus e seus pares situam-se a uma distância mínima dos nossos olhos; toda uma nova geração de lentes, luzes e sensores precisam ser construídos para permitir uma experiência agradável. 

Vê como não é algo simples? Isso explica por que esse óculos está exigindo tanto dinheiro. Dê uma olhada no salto dos investimentos (capex) da Meta desde 2013: 

Investimento anuais, em bilhões de dólares, do Facebook | Elaboração: Empiricus | Fonte: Koyfin

LEIA MAIS: Metaverso pode ser boa oportunidade de investimento para os próximos anos; saiba como se expôr ao setor de forma inteligente

Mas mesmo sendo um dispositivo super sofisticado, Mark Zuckerberg quer vender ele por meros US$ 299. Sei que para nós, brasileiros, é uma soma e tanto, ainda mais considerando o preço do dólar. Mas acredite: pela tecnologia que esse óculos exige, 299 dólares é uma pechincha. 

E por que ele está disposto a assumir esse prejuízo?

Porque um hardware (como o Oculus), quando transformado em plataforma, pode ser muito mais lucrativo do que a simples venda

É o que acontece com o Playstation por exemplo: a Sony perde dinheiro toda vez que uma unidade do videogame é vendida. Mas ela arca com seu prejuízo porque recebe uma fatia de 30% do valor de cada game vendido através do seu canal online (a PS Store), que já representa mais de 60% das vendas gerais de jogos. 

Além disso, para acessar as funcionalidades multiplayer, todos os jogadores precisam assinar o PS Plus, um serviço de assinatura nos moldes de Netflix e Spotify. Desde que ela tenha escala, é muito mais lucrativo para a Sony vender o PS5 prejuízo e garantir que ele esteja na maior quantidade de casas possível, pois a margem com a venda de jogos e assinatura de serviços são muito melhores

O objetivo da Meta com o Oculus é semelhante: você paga ‘barato’ por ele, mas os serviços dentro da plataforma são o que verdadeiramente gerarão lucro para a empresa. 

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Se hoje você acessa a internet e os aplicativos (inclusive os do próprio Facebook) por smartphones, a ideia de Zuckerberg é que você acesse o metaverso usando o Oculus. Dessa forma, a Meta se torna uma grande player tanto no hardware quanto na plataforma do metaverso

  • Atualmente, quem domina o mercado de smartphones, o hardware da internet móvel, é a Apple e o Google (através do sistema operacional Android). Nesse cenário, o Facebook fica como dependente desses dispositivos. 

Desenvolvendo o Oculus, o Facebook adquire um nível de controle e de influência que ele não possui hoje na era da internet móvel e se livra da Apple e do Google, podendo assumir o papel de protagonista do metaverso

Entende por que não é exatamente uma loucura torrar dinheiro com o Oculus?

Se o metaverso decolar, tendo o Oculus como principal hardware, os bilhões que Mark Zuckerberg perdeu serão ‘fichinha’ perto dos lucros que podem ser obtidos com essa nova tecnologia. 

Metaverso pode ser o próximo grande investimento do século; você vai ficar de fora dessa? 

Não sei você, mas quando vejo uma aposta pela qual o Mark Zuckerberg está disposto a “torrar dinheiro”, meus olhos já ficam mais atentos. E não é apenas ele. Microsoft, Adidas, Nike, Disney, Epic Games também estão entrando na corrida pelo metaverso. E os investidores que ficarem espertos, podem capturar partes desses lucros (veja como aqui). 

Para o gestor George Wachsmann, responsável pela administração de mais de 13 bilhões de reais, o metaverso pode ser o próximo investimento que vai formar milionários. Assim como aconteceu com o Bitcoin e com empresas inovadoras e disruptivas como a Tesla e até mesmo o próprio Facebook. 

Quem investir enquanto o metaverso ainda está engatinhando, pode ver alguns dígitos a mais na conta quando essa tecnologia virar parte do nosso cotidiano. Como mostrei ao longo desse texto, nós bem sabemos que Mark Zuckerberg está fazendo um esforço e tanto para que o metaverso adentre no nosso dia a dia. 

Portanto, se você quer fazer parte do seleto grupo de investidores visionários e começar a apostar no metaverso, sugiro que acompanhe essa série de conteúdos gratuitos sobre o tema (clique aqui para receber). Em 4 vídeos, Wachsmann, gestor com décadas de experiência no mercado financeiro, vai revelar tudo que você precisa saber para se expor ao metaverso de forma inteligente

Alguns vão ignorar o que estou dizendo aqui. E está tudo bem. Investir em inovações não é para todo mundo mesmo. Requer coragem a mais e uma visão a longo prazo. 

Mas, se você for um dos investidores visionários que, assim como Wachsmann, Zuckerberg e diversos outros CEOs, estão vendo o potencial que o metaverso tem… recomendo fortemente que se cadastre através deste link para receber os conteúdos gratuitos. 

Dê uma chance para o metaverso e para o que Wachsmann tem a te contar. Se não te interessar, tudo bem, sem ressentimentos. Mas você não perde nada em apenas ver o que está em jogo

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