Disparada do dólar e Ibovespa em queda: o que fazer?
O Brasil ainda é um país em desenvolvimento, com risco político e ameaça fiscal. Mas você não precisa ficar parado vendo seu dinheiro derreter: saiba em quais ativos apostar para blindar os seus investimentos do Risco Brasil
O mar não está para peixe para os investidores da bolsa de valores brasileira. Em junho, o Ibovespa alcançou os 130 mil pontos. Mas de lá para cá, só vimos quedas. Na terça-feira (19), o principal indicador de desempenho das ações negociadas na B3 patinou dos 114.428 aos 110.673 pontos, representando uma queda de 3.28%. E se você pensou que não poderia ficar pior… O Ibovespa chegou a despencar 4% no dia de hoje (21).
E sabe qual a razão disso? Nada mais do que a instabilidade política e fiscal do Brasil.
No caso, o mercado realmente não gostou da informação que o Auxílio Brasil (substituto do Bolsa Família) será de R$ 400 por mês. Por que não? Pagar esse valor significa estourar o teto de gastos públicos e prejudicar a situação fiscal do país.
Mas é claro que não é só a política assistencialista que pressiona o Ibovespa para baixo:
- Crise hídrica,
- Crise energética,
- Inflação nas alturas,
- Problemas de abastecimento nas cadeias produtivas,
- Crise imobiliária na China…
Tudo isso afeta a B3. Mas se você pensa que o caos que estamos vivendo na bolsa brasileira é generalizado em outras ao redor do mundo, está muito enganado. Veja só a performance acumulada dos principais índices do mundo, do início de 2021 até hoje:
- S&P500: +22%;
- NASDAQ Composite: +19%
- Dow Jones: +17%
- Euronext 100 +18%
Até mesmo o principal índice de Shanghai subiu +2% este ano.
Enquanto isso, o Ibovespa acumula queda de quase 6.8% do início do ano até hoje. Percebe a diferença?
Os mercados têm um comportamento esperado para os dias de caos. Quando o Ibovespa cai, o dólar dispara frente ao real. A moeda americana fechou em sua maior cotação desde abril — de R$ 5,66 (péssima notícia para quem esperava o dólar cair para ir viajar).
E isso não é de hoje. Todos os dias o ambiente econômico exerce influência e afeta o desempenho das empresas listadas na Bolsa, conferindo volatilidade aos ativos...
Você precisa ter proteções em sua carteira
São elas que vão diminuir o Risco Brasil dos seus investimentos. Isto é, os ativos de proteção vão garantir equilíbrio no seu portfólio. Eles podem te ajudar a não perder tanto dinheiro a cada vez que Bolsonaro dá uma guinada para o populismo ou solta alguma "pérola'' a respeito da Petrobras, por exemplo.
E quais são esses ativos?
Os mais falados são ouro e dólar. Te explico mais sobre eles a seguir:
Dólar: o preferido para blindar sua carteira
Investindo na moeda mais forte do mundo você busca se proteger da instabilidade do Real.
Veja, a economia americana possui ótimos fundamentos e é resiliente. Além disso, o dólar é uma moeda de referência no mundo todo. Muitos dos produtos e serviços que são comercializados no Brasil sofrem influência do dólar, devido à matéria prima utilizada.
E mais... a correlação do dólar costuma ser contrária à da Bolsa: quando a bolsa sobe o dólar cai e vice-versa.
É por isso que ter essa moeda na sua carteira pode minimizar as suas perdas. E com a alta da inflação e o real perdendo valor, o dólar está subindo cada dia mais.
Mas como comprar dólar? Calma, você não precisa ir a nenhuma casa de câmbio para investir na moeda. A forma mais fácil de investir na moeda é através de fundos de investimentos que investem 100% em dólar (clique aqui para conhecer os investimentos que podem salvar a sua carteira).
Ouro: um dos metais mais raros do mundo na sua carteira
O ouro não é apenas um metal precioso que você compra em um anel ou colar da Vivara. Ele também é uma ótima opção para proteger o seu patrimônio. Veja por quê:
- O ouro resiste à ação do tempo e não se deteriora;
- É escasso, o que influencia na alta do seu valor;
- Em momentos de adversidade no mercado, ele tende a apresentar valorizações;
- Em relação a todas as moedas do mundo, o ouro é a principal reserva de valor.
Em relação às ações, que são os ativos que compõem o índice Ibovespa, por exemplo, o ouro apresenta correlação negativa, ou seja: quando um sobe o outro cai e vice-versa.
E é exatamente isso que você deve buscar ao investir em proteções.
Para apostar nesse metal, existem bons fundos de investimento que te ajudam a se expor no ativo. A Vitreo, gestora com R$ 13 bilhões de patrimônio sob custódia, tem excelentes opções de fundos — um deles já acumula 40,46% de valorização desde o início. Para conferir, clique aqui.
Outros ativos que podem proteger a sua carteira
Investimentos em renda fixa pré-fixados (são aqueles que você nunca vai perder dinheiro) e ações internacionais (expostas a dólar) geralmente não são considerados ativos de proteção, mas podem te ajudar a passar por momentos de volatilidade na bolsa.
Por isso, pode valer a pena alocar parte do seu patrimônio para essas categorias.
E se você não sabe onde ou como investir nesses ativos, a Vitreo pode te ajudar.
A gestora conta com diversos fundos de investimentos que buscam oferecer proteção aos investidores. Em uma época tão instável para o Ibovespa, a Vitreo separou 5 fundos de investimento que podem te ajudar a passar por essa turbulência dos mercados.
Para conferir, basta clicar no botão abaixo: