Investir no petróleo nunca foi tão fácil: conheça tese que já valorizou 30% em mais de um ano e pode entregar ainda mais
O preço do petróleo Brent ultrapassou o marco dos US$ 84 nesta semana. Vários fatores colocaram a commodity em uma trajetória de alta das suas cotações. Conheça uma maneira prática para buscar lucros neste mercado
A crise energética global e os preços do petróleo, que saltaram para níveis mais elevados em anos, se destacaram entre os assuntos mais quentes do mercado nos últimos dias.
O petróleo Brent, a principal referência mundial e utilizado como base para os reajustes da Petrobras, atingiu o marco dos US$ 84, sua máxima desde outubro de 2018. Já o petróleo dos EUA (WTI) tocou a máxima desde o fim de 2014, a cerca de US$ 82.
E mais: desde novembro de 2020, o preço do petróleo Brent não para de subir:
Observando o movimento do mercado internacional de petróleo, é possível perceber que o Brasil e o mundo passam por um super ciclo de alta. Para o investidor que está cogitando investir na commodity, o cenário se mostra extremamente lucrativo (mais informações aqui).
Aumento da demanda e diminuição da oferta estão no cerne dessa trajetória alta do petróleo
Existem alguns motivos para justificar a alta nos preços da commodity. O primeiro, claro, é o aumento da demanda. Países que têm implementado programas de vacinação contra a covid-19, desde o começo do ano, já estão rumo à reabertura completa.
Além disso, a China vem utilizando o gás natural como substituto do carvão em suas termelétricas, que faz parte de um esforço do país para a redução da emissão de poluentes. A medida também acaba pressionando o preço do barril.
O aumento da demanda foi acompanhado de uma limitação da oferta pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), que reúne 13 países e concentra cerca de 33% da produção global da commodity (por volta de 30 milhões de barris por dia).
Foi isso que aconteceu no ano passado, no começo da pandemia: a organização cortou a produção do petróleo pela diminuição drástica da demanda. Agora, as atividades estão sendo gradativamente normalizadas, e o plano é que a oferta seja totalmente normalizada até dezembro de 2022.
A demanda, contudo, tem crescido em ritmo mais acelerado, levando ao salto no preço do barril nos últimos meses.
Para a alegria dos acionistas, ações da Petrobras sobem; mas cenário continua instável
Esses movimentos refletiram nas ações da Petrobras. Tanto os papéis ordinários (PETR3) quanto os preferenciais (PETR4) tiveram valorizações consistentes nos últimos 12 meses até esta sexta-feira (15/10) - respectivamente, de 51,6% e 49,7%.
Apesar de ser um bom momento para a empresa, não custa lembrar que ela está sendo cobrada pelo Congresso e Planalto para ter uma função mais social. Em outras palavras: que não transfira os preços mais altos ao consumidor.
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, afirmou na terça-feira da semana passada que se reuniria com parlamentares para debater alternativas para a redução dos preços dos combustíveis, chegando até a comentar em sua conta do Twitter:
Se a tendência mundial é a onda verde, por que devo investir em petróleo?
Não é novidade para ninguém que o mundo caminha para a descarbonização da economia.
Em um prazo estimado de 10 anos muitos países europeus e o próprio Estados Unidos farão a transição do petróleo para fontes limpas e renováveis de energia.
Isso já era falado antes mesmo de Joe Biden assumir. Contudo, após ser eleito, o presidente americano prometeu uma transição da energia fóssil por conta do aquecimento global.
“Com isso, algumas grandes empresas de petróleo e gás estão pensando no que significaria mudar ou até mesmo encolher seus negócios. Somado a isso, há o avanço tecnológico natural, que se reflete, por exemplo, em quanto as empresas de automóveis estão investindo para terem seus carros elétricos. A onda verde é uma realidade e pouco a pouco o “ouro negro”, como já foi conhecido o petróleo, acabará ficando de lado”, explica Jojo Wachsmann, CIO da Vitreo.
A pressão para implementar fontes de energia sustentáveis é cada vez maior, e a onda verde fará com que o petróleo, no futuro, se torne obsoleto.
Com todos esses argumentos anti-petróleo, você deve estar se perguntando: por que investir nessa commodity?
Jojo argumenta que, apesar da tendência de substituição do petróleo, ele ainda é uma das forças mais importantes da economia mundial.
“Não se esqueça que é o petróleo o grande responsável pela maior parte da logística mundial funcionar corretamente, permitindo envio e o transporte de diversos itens em diferentes países. Por enquanto, acreditamos que as companhias de petróleo continuarão no topo da lista das empresas mais valiosas do mundo”, explica ele.
Observe os números: em 1 de março de 2020, no início da pandemia, o preço do barril caiu para US$ 22,74. Agora, no dia 13 de outubro de 2021, o preço do barril ultrapassou a marca dos US$ 80.
Quem entrou em março de 2020 e segurou até o presente momento, acabou quadruplicando o valor do seu investimento.
Essa é a arrancada que os especialistas estão chamando de o último super ciclo do petróleo.
Ao investir na commodity, diversificação é algo a se observar
Apesar do potencial da Petrobras -- uma empresa que, nos últimos anos, veio reduzindo os custos de produção e endividamento, além de ter vendido ativos não estratégicos para focar na extração de petróleo-- ainda existe uma questão intrínseca à dinâmica do mercado: o Risco-Brasil.
Mesmo que a commodity bombe, ainda existe um grande risco das ações de empresas, como a própria Petrobras, não valorizem tanto quanto poderiam por questões de governança, instabilidades políticas, até medo de intervenção.
Quer um exemplo? No dia 22 de fevereiro, as ações da Petrobras derreteram mais de 21% após o presidente Jair Bolsonaro indicar o general Joaquim Silva e Luna para substituir o presidente da empresa, Roberto Castello Branco. No mesmo dia, o preço do barril de Brent superou os 65 dólares no fechamento, pela primeira vez em mais de um ano.
Esta é apenas uma ilustração que demonstra o quanto as instabilidades podem afetar-- e muito-- o bolso do investidor que está aplicando no petróleo por intermédio dessa única empresa.
É por isso que, segundo analistas, a diversificação é fundamental na hora de montar uma carteira com o petróleo. Além de buscar também outras companhias, investir diretamente na commodity pode ser um caminho para proteger uma parte de seus investimentos de eventuais turbulências políticas.
Inclusive, em um estudo de 2004 da Universidade de Yale chamado "Facts and fantasies about commodity futures" (Fatos e fantasias sobre commodities), os pesquisadores desmistificaram a crença de que investir em companhias que produzem uma determinada commodity é, necessariamente, a melhor alternativa para investir.
Eles provavaram que a correlação entre os preços de commodities e as ações das companhias que produzem essas mesmas commodities era de apenas 0,4. Os preços das companhias e das commodities estão mais próximos de não ter relação alguma (zero) do que de serem totalmente dependentes (1 na escala).
Existem formas mais rápidas e seguras de se expor à commodity
A melhor maneira de aproveitar esse forte ciclo de alta-- sem se envolver com o Risco-Brasil-- é investir na commodity em si, balanceando seus investimentos diretos e em empresas do Brasil e exterior.
Hoje, existem fundos que possibilitam com que você faça a aplicação desta forma, como Vitreo Petróleo, por exemplo. A corretora, que possui R$12 bilhões sob gestão e mais de 100 mil clientes, criou alternativas para que o investidor brasileiro possa aproveitar este momento sem depender de terceiros (que, como vimos acima, não é o ideal).
Além de investir na commodity em si e em empresas brasileiras tradicionais como a Petrobras (PETR4), PetroRio (PRIO3) e 3R Petroleum (RRRP3), o fundo também investe em companhias inseridas em economias muito mais estáveis, como a Chevron, gigante americana do ramo energético, além de ETFs e contratos futuros da commodity.
Desde sua criação, em março de 2021, o fundo já valorizou 27,5%. No mês, já são 8,3%, como você pode observar pelo gráfico abaixo:
Fonte: Vitreo
Com o preço da commodity dando sinais de aumentar cada vez mais, investir no fundo fornece uma ótima chance para quem perdeu a escalada dos últimos meses.
Com um CPF e 100 reais, você pode começar sua jornada de investimentos ainda hoje
Está desejando uma fatia dos lucros deste setor, mas não sabe por onde começar? A boa notícia é que se expor à maior commodity do mundo diretamente, por meio do fundo da Vitreo, tem um aporte mínimo de meros R$ 100.
A taxa de administração é de 0,9% a.a., ou seja, para cada R$ 100 investidos, você paga apenas R$ 0,9 para os gestores da Vitreo administrarem seu capital. Além disso, não há taxa de performance (clique aqui e saiba mais sobre o fundo Vitreo Petróleo).
Com R$ 100 e, em apenas alguns minutos do seu dia, você pode abrir sua conta e já estar surfando no último super ciclo do petróleo, investindo em ações de grandes empresas do setor, ETFs e contratos futuros de petróleo.
Sem falar que você pode ficar despreocupado com as movimentações de compra e venda: é só colocar o dinheiro lá, deixar os especialistas fazerem o trabalho. Sem precisar operar nenhuma plataforma ou perder cabelos com ocasionais reajustes de preço.
Invista ainda hoje e quem sabe? Daqui a alguns anos, quando todos estiverem dirigindo carros elétricos, utilizando energias limpas e vivendo a utopia dos ambientalistas, você terá dois motivos para agradecer ao inevitável fim do petróleo. Primeiro, pelo mundo mais saudável para seus netos, e segundo, possivelmente, pelas quantias exorbitantes no seu bolso.