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Vitor Azevedo
Conteúdo Empiricus

Bitcoin volta a cair e André Franco sinaliza oportunidade de entrada: Empiricus e Mercado Bitcoin dão até R$ 100 em primeira compra; veja como receber

Apesar de quedas, criptos continuam sendo oportunidades de investimentos, com empresas se debruçando em novas tecnologias de blockchain e investidores de longo-prazo comprando ativos

Vitor Azevedo
11 de junho de 2021
9:28 - atualizado às 11:15
bitcoin-criptomoedas
Imagem: Shutterstock

O bitcoin e as criptomoedas, já há algumas semanas, vêm caindo sequencialmente por conta de uma série de notícias: tuítes de Elon Musk, a decisão da China de proibir totalmente a negociação desses ativos e as movimentações do governo americano, que conseguiu rastrear o pagamento de criptos a hackers e avançou no processo de regulamentação e de fiscalização. Portanto, são diversos os catalisadores das quedas. 

Nesta sexta-feira (11), a moeda voltou a registrar leve baixa, negociada a US$ 37,3 mil na Binance por volta das 8h - após o Comitê de Basileia afirmar ontem que quer regras mais rígidas para as moedas digitais. A notícia que saiu no mesmo dia, de que El Salvador irá adotar a moeda de forma corrente, não foi suficiente para aplacar a tendência de baixa.

Para André Franco, especialista em criptomoedas da Empiricus que já entregou mais de 1.750% de lucro para seus assinantes, o momento pode ser uma oportunidade, principalmente pois há um esforço de várias empresas em desenvolver um sistema de serviços financeiros envolvendo as moedas digitais e também pelo recente comportamento dos grandes players do mercado.

O bitcoin chegou a ser negociado a US$ 60 mil no começo de março. Na segunda-feira desta semana, em outro dia de queda, a maior moeda digital em valor de mercado chegou a ficar próxima dos US$ 32 mil - preço mais baixo desde o início de fevereiro. Segundo Franco, por entre essas baixas, é hora do investidor interessado em bitcoin se atentar à máxima “compre na baixa e venda na alta”. 

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Empresas continuam a desenvolver sistemas de serviços financeiros para o bitcoin

André Franco acredita que as moedas digitais, em especial o bitcoin, terão espaço no futuro, apesar das recentes movimentações que as derrubaram. Isso porque existe toda uma indústria que continua a desenvolver novas tecnologias e a pensar formas de melhorar o funcionamento das criptomoedas. 

A Lightning Network (LN), por exemplo, é um protocolo em que várias companhias vêm trabalhando. Trata-se de uma solução de “segunda camada” para a rede do bitcoin, que atua para deixar as transações envolvendo esse ativo mais lineares e dinâmicas. De 2020 para o começo de 2021 o valor total travado nesse sistema - quantia utilizada como garantia pela rede para firmar transações - saltou 639,64%.

A LN foi desenvolvida para facilitar micropagamentos e tornar desnecessário o uso do blockchain original do bitcoin, que possui um número mais restrito de “nós” (locais em que as transferências são computadorizadas), e que, por isso, não pode ser escalonado exponencialmente. É a escalabilidade desses pontos que define a capacidade de um sistema ou de uma rede de crescer e de fazer gestão de uma maior demanda de dados.

Atualmente as transações do bitcoin dependem muito dos mineradores e do pagamento de taxas - quanto maior a taxa de mineração que você aceita pagar, maior a prioridade da sua transação na rede do Blockchain da moeda. 

Isso é, até então, justamente, uma das maiores limitações desse ativo, uma vez que o bitcoin, diferentemente do outras criptos, aposta na escassez da liberação de novos “blocos” de rede para gerar valor. A LN espera criar um sistema alternativo, diminuindo as taxas e acelerando os negócios. 

“Para entendermos seu funcionamento, imagine que você e eu queiramos transacionar bitcoins. Com a LN, podemos criar um canal direto entre nós dois através de um contrato inteligente ao invés de usar a rede do BTC. Avisamos, então, ao blockchain do BTC que vamos abrir esse canal e cada um coloca uma mesma quantia como garantia. O saldo fica retido e só pode ser retirado após a finalização do negócio”, explica o analista da Empiricus. 

O fato de várias companhias estarem se debruçando para melhorar a transação dos bitcoins, para Franco, sugere que a aceitação desses ativos como reserva de valor e como moeda de troca está apenas começando. Enquanto a moeda cai, desenvolvedores se esforçam em projetos para formatar novos meios de pagamento, serviços de cashback e plataformas complexas de finanças, formando todo um novo ecossistema de serviços em torno da maior moeda digital em valor de mercado. 

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“Dessa forma, sem que muitos percebam, a narrativa de reserva de valor do bitcoin tem ganhado cada vez mais força, com essa moeda se consolidando ao lado de grandes ativos, como o ouro ou o dólar”, afirma o analista. “É cedo para afirmar que isso realmente acontecerá. Entretanto, a história está sendo desenhada e toda uma infraestrutura vem sendo construída com a participação de grandes players”, completa.

Para Franco, a simplificação da rede e o aumento da liquidez das transações são, justamente, os principais desafios a serem vencidos pelo bitcoin. Acontece que um pode ser consequência do outro e, uma vez solucionados, pode haver uma “adoção massiva do sistema” - e o analista da Empiricus vem monitorando essas movimentações para oferecer aos assinantes as melhores oportunidades.

Investidores institucionais mantêm posição no bitcoin e em criptos

Além de todo esse trabalho, a crença no bitcoin aumentou também para o investidor de longo-prazo, que aproveitou a baixa, que chegou a quase 50%, para ir às compras.

“Essa é a principal lição que o investidor de longo prazo de bitcoin nos ensinou até o momento. Ele costuma comprar quando o preço cai, sem preocupações de estar no topo ou no fundo. Mesmo quando vende, é para reinvestir novamente a preços mais baixos”, diz Franco. Os holders de bitcoin, majoritariamente institucionais, são “compradores constantes e vendedores esporádicos”. 

No dia 19 de junho, que ficou marcado como uma das maiores quedas do bitcoin (após a notícia de que a China proibiria a moeda), a Coinbase, corretora muito utilizada pelos investidores pessoas físicas dos Estados Unidos, registrou uma enorme saída de moedas digitais. 

A Binance, por outro lado, utilizada por grandes investidores como “cofre”, garantindo a segurança das carteiras digitais, registrou uma alta do fluxo de entrada. Além disso, no fim daquele dia as maiores corretoras de criptos registraram um leve avanço no preço de várias ativos, que segundo analistas foi causado justamente pela demanda dos “tubarões”.

“A quantidade de bitcoins nas mãos de investidores de longo prazo só aumenta com o tempo e o ativo, apesar das recentes quedas, continua a ter retorno médio anualizado de 200%”, finaliza Franco.

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