O All In de Zuckerberg é Meta: o dono do ex-Facebook agora aposta todas as suas fichas no Metaverso
Não é Bitcoin, nem Bolsonaro. O assunto do momento é este: o metaverso. Você sabe o que é e qual o potencial desse mercado? Fique por dentro
O “próximo capítulo da internet” começou e ele já tem nome: metaverso. Apontado como o futuro, fez com que Mark Zuckerberg, CEO do Facebook Inc., anunciasse a troca do nome da empresa que atingiu recentemente US$ 1 trilhão de valor de mercado, para Meta.
Na conferência de realidade virtual Facebook Connect, Zuckerberg informou que Meta é a denominação da holding que controla todas redes sociais que lidera e que vem acompanhada de uma estratégia inovadora de criação de um “mundo virtual” onde as pessoas se relacionam, trabalham e conseguem se ver na tela – por meio de avatares.
A empresa, que iria mudar o ticker de FB para MVRS na Nasdaq em 1o. de dezembro, decidiu fazer essa a alteração no código de negociação no primeiro trimestre de 2022.
Portanto, trata-se de um reposicionamento de marca, acompanhado de um novo plano de negócios.
O que muitos não sabem é que, na verdade, o Facebook não é o único que resolveu mergulhar no Metaverso. A aposta faz parte de várias outras empresas globais de tecnologia, mas a diferença é que Zuckerberg é um dos que mais estão fazendo “barulho”, chamando atenção para essa grande transformação.
Aliás, o nome “metaverso” é atribuído a Neal Stephenson em seu livro de 1992, Snow Crash. Na narrativa de ficção científica, a palavra se refere especificamente a um universo virtual em 3D, habitado por avatares de pessoas reais.
Além de Stephenson, projetos de mundos virtuais estão na ficção há algum tempo, abordados em filmes como Matriz, Ready Player One e Tron.
E para aqueles investidores abertos ao novo, pode ter certeza que há possibilidade de ganhar dinheiro com o metaverso e eu vou explicar exatamente como.
O que é o metaverso?
O conceito do metaverso se expande a cada dia. Na verdade, ainda não há um limite para até onde essa tecnologia pode chegar.
De forma mais simplificada, podemos considerá-lo como a terceira grande geração de plataformas. Primeiro tivemos os computadores pessoais (o hardware), que escalaram graças à internet, uma “abstração” que complementa o equipamento. A segunda grande plataforma são os smartphones, junto a seus sistemas operacionais (Android e iOS). O metaverso funciona então como a parte “abstrata” da terceira geração, e o hardware (“o físico”) serão os óculos de realidade aumentada.
Talvez agora seja o momento em que você se pergunte então, qual a grande mudança por trás disso tudo. Afinal, óculos de realidade ampliada já existem há algum tempo e são bons acessórios para games diversos.
É aí que está o “pulo do gato”: a proposta do metaverso é abraçar toda a sua realidade no meio virtual, uma espécie de Internet 3D, onde comunicação, diversão e negócios possam coexistir de forma imersiva.
A nova aposta das big techs é a sua próxima oportunidade de ganhar dinheiro
O metaverso chegou a movimentar negócios e carteiras, com potencial de se tornar uma nova forma de organização social na qual não há mais limites entre o digital e o físico. A mais recente aposta das gigantes techs promete dar novos contornos à comunicação humana e companhias muito conhecidas estão confiantes no potencial que essa tecnologia apresenta.
Por isso mesmo, aqueles investidores que estiverem dispostos a fazer o mesmo e apostar nesse mundo virtual, vão poder ganhar muito dinheiro com o futuro.
O Facebook, ou melhor, Meta, não foi o único a investir na próxima etapa da rede. Apenas para te dar uma noção, esses são alguns dos nomes que já começaram a molhar os pés no metaverso:
Disney
O CEO da empresa de entretenimento, Bob Chapek, afirmou que a empresa planeja construir seu metaverso conectando os dois mundos – físico e digital – permitindo que os usuários tenham experiências alinhadas em um só lugar.
Com a possibilidade de alcance global que a tecnologia possibilita, Chapek enxerga um futuro promissor para a Walt Disney Company (BVMF: DISB34) nos próximos 100 anos.
"Isso é um pouco difícil de entender, porque o metaverso ainda não foi criado, mas acho que a Disney tem essa capacidade única de capturar a representação física da vida das pessoas e integrá-la à existência digital que elas têm", destacou Chapek.
Microsoft
Assistir shows e jogos com outras pessoas dentro do videogame até participar de reuniões remotamente já são possibilidades dentro da Microsoft (NASDAQ: MSFT). Os planos da companhia de Bill Gates para o metaverso já começaram com a versão anunciada em março deste ano, o Microsoft Mesh. Algumas das mudanças que vêm por aí incluem os usuários do Teams, serviço de videoconferência, usarem avatares de realidade virtual e a integração de programas como o PowerPoint na experiência virtual.
O objetivo é ampliar as funcionalidades de home office, com ferramentas que melhoram a integração entre colegas de trabalho e aprimoram a experiência do trabalho em casa.
"Com 250 milhões de pessoas em todo o mundo usando Teams, a adoção de avatares será o primeiro elemento verdadeiramente metaverso a parecer real" ‒ Jared Spataro, chefe do Teams.
Nike
A marca de artigos esportivos e calçados avaliada em US$ 270 bilhões mergulhou de cara no metaverso: foram feitos sete pedidos de marcas registradas para criar tênis e roupas virtuais nesse mundo paralelo.
A entrada da Nike (NYSE: NKE) em "bens virtuais para download" inclui programas de computador com calçados, roupas, chapéus, óculos, bolsas, mochilas, obras de arte, brinquedos e acessórios para uso online e em "mundos virtuais online".
Roblox
Talvez você já tenha ouvido falar dessa companhia por algum filho ou sobrinho que adora games. Em tese, o Roblox (NYSE: RBLX) é um ambiente artístico e de criação onde vários desenvolvedores trabalham criando ferramentas e ativos digitais que jogadores e designers usarão para criar novas experiências no universo. Mas muito além disso, a plataforma se transformou em um fenômeno mundial com mais de 200 milhões de jogadores ativos e que deve ter ainda mais espaço para se desenvolver no metaverso.
O que esperar do futuro?
Essas são apenas algumas das companhias que já planejaram como vão adotar o metaverso para inovar suas estrutura e a experiência dos usuários. O metaverso está apenas começando e vai ser difícil alguém ficar de fora da nova era da tecnologia.
Agora imagine quantas possibilidades de negócios, campanhas publicitárias, formas de entretenimento e demais criações que ainda podem surgir. O metaverso não ficará fechado apenas para redes sociais ou jogos, ele tem os mais diversos mercados com espaço para se usufruírem e investir nesse segmento pode ser um caminho para alcançar altos lucros.
Com a possibilidade de realizar situações cotidianas em universos virtuais e alternativos, a forma com que toda a sociedade se relaciona estará passível de mudança. Uma visita a um museu ou uma ida ao shopping, por exemplo, podem ser feitas por meio de imagens 3D, com as plantas dos prédios e as respectivas obras de arte ou lojas.
No caso do shopping, seria possível experimentar roupas de diversas cores e modelos, ser atendido por um funcionário de representação holográfica e efetivar a compra por biometria, sem precisar sair do sofá.
E enquanto tudo muda, chegou a sua chance de buscar lucros com essa tecnologia que ainda vai decolar.
Investir no próximo capítulo da internet pode ser muito mais fácil
Não temos muito tempo a perder. Centenas de empresas já estão se mobilizando para se integrar ao metaverso e oferecerem novas experiências das formas mais diversas. O que temos diante de nós agora é a chance de investir em um projeto em estágio inicial e que está sendo adotado por grandes empresas.
Com a adoção do metaverso em seu cotidiano, as empresas mencionadas e muitas outras devem surfar assim como o Facebook em uma onda de valorização e o investidor só tem a lucrar com esse crescimento. Apenas no dia da troca de nome, de Facebook para Meta, as ações da companhia subiram 4,25% e espera-se muito mais pela frente.
Agora, o investidor tem a oportunidade de entrar nas ações de várias empresas ligadas ao metaverso e aumentar suas chances de lucro. Claro que você pode escolher investir pessoalmente em apenas uma, mas isso não é muito prudente. O metaverso depende de três elementos principais para ser implementado: a plataforma, o software e o hardware. E muito dificilmente apenas uma empresa vai dominar com maestria todos esses elementos.
Ao invés disso, sugiro você conhecer ainda mais o tema por meio deste conteúdo gratuito. Em uma série de 4 vídeos, o gestor George Wachsmann apresenta uma forma simples e segura de você investir de forma diversificada nas empresas que acreditam no potencial do metaverso, maximizando suas chances de obter lucro.
É um conteúdo totalmente gratuito, em que você pode conhecer ainda mais de perto a nova tendência que tem de tudo para revolucionar a forma como nos relacionamos com a tecnologia.