Além do Facebook: as maiores empresas do mundo estão investindo no metaverso; veja como se juntar à Nike, Adidas, Disney, Microsoft e buscar lucros expressivos com esta nova tecnologia
A história já mostrou que quem investe primeiro nas grandes inovações é quem captura mais lucros no futuro, como aconteceu com o Bitcoin, a Netflix e a Tesla. Agora, o metaverso é o tema da vez e você pode embarcar nessa junto com grandes players; saiba como
Se você pensa que o metaverso se resume a jogos de videogame e que não passa de uma maneira de adolescentes jogarem de forma mais imersiva, saiba que você está completamente enganado. Esse novo mundo virtual, que virou assunto recorrente desde que o Facebook mudou seu nome para Meta, tem muito mais potencial do que os noticiários deixam transparecer.
- Caso você ainda esteja perdido quanto a esse tal de metaverso: trata-se de um universo virtual que pode ser acessado por meio de dispositivos digitais, quase como uma realidade paralela que só existe na internet.
O metaverso pode até ter começado como uma coisa de geeks, afinal, a primeira referência e ele surgiu em um livro de ficção científica: “Snow Crash”, do americano Neal Stephenson, lançado em 1992. Mas agora, ele está no caminho para se tornar mainstream. A prova disso é que algumas das maiores empresas do mundo estão investindo nele.
E não é difícil entender por quê: segundo projeções da Bloomberg Intelligence Unit, o metaverso deve movimentar 800 bilhões de dólares até 2024.
Não apenas as empresas de tecnologia, mas companhias de diversos ramos começaram suas apostas para esse novo capítulo da internet: Adidas, Nike, Nvidia, Microsoft, Disney enxergam no metaverso uma oportunidade gigantesca para os negócios. E isso pode se transformar em uma mina de ouro para sua carteira de investimentos.
Permita-me dar apenas uma “prévia” dos números expressivos que o metaverso já está entregando:
- Recentemente, um terreno digital na Decentraland, um dos metaversos mais populares do mundo, foi vendido pelo preço de uma casa em Manhattan, a região mais nobre de Nova York: US$ 2,4 milhões;
- Um iate digital foi vendido no The Sandbox, outro metaverso popular, por 650 mil dólares;
- O ‘simples’ anúncio de mudança de nome do Facebook para Meta fez as ações subirem 3% em um único dia (28 de outubro).
Isso tudo é apenas a ‘pontinha do iceberg’ para o potencial de lucros que essa tecnologia tem a entregar.
A seguir, te conto um pouco mais sobre as iniciativas dessas empresas para o metaverso (e como você pode se aproveitar desses projetos para buscar lucros).
‘Quanto custa o outfit’ no metaverso? Nunca foi tão fácil produzir um objeto de ostentação
Associando-se à plataforma de games on-line Roblox, a Nike lançou seu próprio mundo virtual: o Nikeland. Por lá, os avatares usam produtos da marca e podem praticar esportes de forma virtual. Segundo o analista especializado em tecnologia, Richard Camargo, “para Nike e outras empresas com forte componente de marca, o metaverso não é apenas uma oportunidade de crescimento, é também um canal óbvio de incremento de rentabilidade.”
Outra marca de artigos esportivos que também pretende embarcar com seus produtos virtuais em games é a Adidas. Nada foi confirmado ainda, mas a empresa já está deixando pistas por aí: o rumor é que a Adidas, em parceria com a exchange Coinbase, pretende lançar um “adiVerse” na plataforma The Sandbox, para comércio de seus produtos em formato de NFT (tokens não-fungíveis, que funcionam como certificados digitais e conferem autenticidade às peças).
Ainda no mundo da moda, outras marcas também estão se movimentando rumo ao metaverso:
- Prada e Farfetch testaram provadores com tecnologia de Realidade Aumentada;
- Gucci, Vans e Ralph Lauren criaram mundos virtuais (com venda de roupas);
- Burberry e Louis Vuitton lançaram NFTs através de videogames…
“Nike, Adidas, Louis Vuitton, Rolex e tantas marcas de luxo terão, no metaverso, uma função similar à que desempenharam nos últimos 50 anos, com apenas uma diferença fundamental: nunca foi tão barato produzir um objeto de ostentação”, diz o analista Richard Camargo.
Dólar alto? Com metaverso, você nem precisa se preocupar com o câmbio para poder ir à Disney
A moeda do Tio Sam costuma ser o motivo número um de preocupação para visitar a Disney, mas, se depender do metaverso, esta não será mais uma barreira para conhecer os parques de diversão mais famosos do mundo. Isto porque a empresa do Mickey Mouse pretende construir um mundo que conecta as experiências físicas e digitais.
O CEO da Disney, Bob Chapek, parece bem esperançoso quanto à essa possibilidade de integração. “Estamos ansiosos para criar oportunidades incomparáveis para os consumidores, permitindo que eles experimentem tudo o que a Disney oferece em nossos produtos e plataformas, não importa onde o consumidor esteja”, disse ele, em declaração recente.
Ainda no mundo do entretenimento, outro CEO não mede palavras para falar do potencial do metaverso é Tim Sweeney, da Epic Games. Para ele:
“O metaverso é oportunidade de vários trilhões”
De certa forma, Sweeney já está vendo parte desse dinheiro entrar para o caixa da sua empresa. A Epic Games é dona de um dos jogos mais populares do mundo, o Fortnite, que evoluiu de um simples game para uma plataforma de socialização, que promove até mesmo shows de músicos famosos. Em uma das iniciativas de conexão do mundo real com o virtual, o Fortnite organizou apresentações de Travis Scott, Ariana Grande e Steve Aoki para os usuários assistirem de forma online.
Além disso, a Epic Games acaba de receber um aporte de 1 bilhão de dólares, focado em desenvolver novas vias de crescimento. Ao que tudo indica, uma dessas vias será o metaverso.
Você pode nunca ter ouvido falar dessa empresa, mas é ela quem (provavelmente) vai tornar o metaverso possível
Por fim, não poderia deixar de falar das empresas de tecnologia, que darão sustentação para que o metaverso possa se desenvolver. Uma delas ganha destaque especial nesse contexto: a Nvidia. Pode ser que você nunca tenha ouvido falar dessa tech, mas ela com certeza permeia a sua vida.
A Nvidia é responsável pela produção de GPUs (unidades de processamento gráfico) e pelos chips usados na computação e no setor automotivo. No contexto do metaverso, ela fica nos bastidores desempenhando um papel importante para que todo esse mundo virtual se torne possível no cotidiano.
Como o metaverso é considerado o “próximo passo da internet” e exige uma tecnologia bem mais avançada, será preciso desenvolver hardwares capazes de processar informações de forma eficiente e rápida, para que a experiência do usuário seja prazerosa. Por esse motivo, Richard Camargo acredita que a Nvidia é uma peça essencial para o metaverso.
Junto com Nvidia, outros grandes players, como a própria Meta e a Microsoft, também serão essenciais para possibilitar que o mundo virtual se consolide. A empresa de Bill Gates, inclusive, já prevê que em 2022, as videoconferências do Teams permitirão um modelo híbrido, com pessoas reais e avatares, através do seu próprio metaverso, o Microsoft Mesh.
Aos poucos, com mais empresas investindo no metaverso, a tecnologia avança e adentra mais o nosso cotidiano. O processo não será rápido, mas parece promissor e digno do investimento de grandes players.
"O metaverso ainda está um pouco distante e não será construído da noite para o dia", afirma a Meta, ex-Facebook
Como o mundo virtual impacta na sua vida e como você pode ganhar dinheiro com ele
No meio de toda essa história, você pode estar se sentindo deslocado. É metaverso pra cá, metaverso pra lá. Mas afinal, quais são os impactos práticos desse mundo virtual na sua vida?
Como eu disse, as iniciativas de aplicação do metaverso no cotidiano ainda estão engatinhando. Mas é fato que ouviremos falar muito dessa tecnologia daqui em diante. O Bank of America incluiu o metaverso na lista de 14 tecnologias que revolucionarão a nossa vida nos próximos anos.
Este mundo virtual já existe em videogames, ainda que de forma rudimentar, se comparado com o potencial que a tecnologia ainda guarda. Agora, com grandes empresas entrando de vez no metaverso, os projetos irão além dos jogos ‒ como mostrei, já vemos aplicações no mundo da moda, do entretenimento e até mesmo no trabalho (com as conferências híbridas do Teams no Microsoft Mesh).
Ainda que muitas tecnologias estejam na ‘fase 1’, uma coisa já está bem estabelecida no metaverso: a possibilidade de lucrar com essa inovação. A história já provou que quem investe em inovações antes que elas se tornem mainstream é quem lucra mais. É só lembrar o caso da própria internet, do Bitcoin, da Netflix, da Tesla….
Nesse momento, estamos novamente diante de chances expressivas de lucros. E não sou eu quem estou dizendo isso, mas sim George Wachsmann, gestor responsável por mais de 12 bilhões de reais.
Se você quer saber como se expôr às possibilidades de ganhos com o metaverso, deixo aqui a dica desses conteúdos gratuitos que Wachsmann preparou sobre o tema. Basta cadastrar seu email neste link para receber.
Você não perde nada ao receber esse conteúdo e ainda pode conhecer mais sobre essa nova tendência que tem de tudo para revolucionar a forma como consumimos tecnologia nos próximos anos. Se eu fosse você, não perderia a chance.
Pode ser que daqui alguns anos você se arrependa de não ter apostado no metaverso (como provavelmente se arrependeram as pessoas que ignoraram o Bitcoin, a internet, a Netflix e a Tesla).