Vibra confirma acordo para adquirir até 50% de fatia da Comerc, que faria IPO
Parte da operação se dará por emissão de R$ 2 bilhões em debêntures conversíveis em ações ordinárias de emissão da Comerc, a serem subscritas pela Vibra, que representam 30% da comercializadora de energia

A Vibra, ex-BR Distribuidora, confirmou que fechou contrato de aquisição de até 50% da Comerc Energia, que, com isso, desistiu de seguir adiante com a oferta de ações (IPO, na sigla em inglês) da empresa.
Uma parte da operação se dará por emissão de R$ 2 bilhões em debêntures conversíveis em ações ordinárias de emissão da Comerc, a serem subscritas pela Vibra, que representam 30% da comercializadora de energia.
A outra parte do acordo envolve a opção de adquirir, dos sócios da Comerc, até 20% de ações ordinárias, por um preço de R$ 1,25 bilhão.
A depender do atingimento de determinadas métricas de desempenho de longo prazo e da implantação de capacidades adicionais às previstas em seu plano de negócios, os sócios poderão receber, futuramente, a uma parcela complementar a título de "earnout", ou seja, uma compensação financeira futura.
Segundo a Vibra, as debêntures terão prazo de vencimento de quatro anos, sendo conversíveis em ações ordinárias até 28 de fevereiro de 2022. O exercício da opção de compra dos 20% remanescentes deverá se dar de maneira concomitante com a conversão das debêntures, caso em que a Vibra atingirá até 50% de participação na Comerc.
"O negócio representa mais um passo no reposicionamento da Vibra para se tornar uma empresa de energia, privilegiando a transição energética e rumo a uma economia de baixo carbono", disse distribuidora.
Leia Também
Leia também:
- Raízen fecha parceria com Grupo Gera e planeja investir R$ 318 milhões
- No pós-Raízen, ação da Cosan (CSAN3) é ponte para investimentos pouco acessíveis, diz BTG; veja preço-alvo
- No mundo dos IPOs, o fracasso da Environmental ESG acende uma luz de alerta — e aumenta o nervosismo do mercado
De acordo com a companhia, a associação está alinhada ao planejamento estratégico da companhia "pois permite agregar competências complementares em uma plataforma integrada de energia, preparada para fornecer soluções para clientes finais com potencial e capacidade financeira para ser uma das mais relevantes empresas de energia do Brasil".
A Vibra destaca que a Comerc é "uma das principais comercializadoras de energia do Brasil", atuando na comercialização, gestão de energia para consumidores livres, geradores e pequenas distribuidoras, soluções de eficiência energética, baterias e plataformas de informação e tecnologia.
Os recursos que seriam captados no IPO da Comerc tinham como destino seis projetos de energia solar e dois eólicos. Além disso, 11% do total iria para investimentos em geração distribuída na área de concessão da Cemig, a empresa de energia elétrica do Estado de Minas Gerais. A Comerc tem 16% do mercado, com 1,2 mil clientes, e presta serviços para grupos como Ambev, BRF, Whirlpool e Klabin.
*Com Estadão Conteúdo
Banco Master: Compra é ‘operação resgate’? CDBs serão honrados? BC vai barrar? CEO do BRB responde principais dúvidas do mercado
O CEO do BRB, Paulo Henrique Costa, nega pressão política pela compra do Master e endereça principais dúvidas do mercado
Como fica a garantia de R$ 250 mil dos CDBs de Banco Master e Will Bank caso a aquisição do grupo pelo BRB saia do papel?
Papéis passariam para o guarda-chuva do BRB caso compra do Banco Master pela instituição brasiliense seja aprovada
Banco Master: por que a aquisição pelo BRB é tão polêmica? Entenda por que a transação ganhou holofotes em toda a Faria Lima
A compra é vista como arriscada e pode ser barrada pelo Banco Central, dado o risco em relação aos “ativos problemáticos” do Banco Master
Impasse no setor bancário: Banco Central deve barrar compra do Banco Master pelo BRB
Negócio avaliado em R$ 2 bilhões é visto como ‘salvação’ do Banco Master. Ativos problemáticos, no entanto, são entraves para a venda.
Banco de Brasília (BRB) acerta a compra do Banco Master em negócio avaliado em R$ 2 bilhões
Se o valor for confirmado, essa é uma das maiores aquisições dos últimos tempos no Brasil; a compra deve ser formalizada nos próximos dias
Engie Brasil (EGIE3) anuncia compra usinas hidrelétricas da EDP por quase R$ 3 bilhões — e montante pode ser ainda maior; entenda
O acordo foi firmado com a EDP Brasil (ENBR3) e a China Three Gorges Energia, com um investimento total de R$ 2,95 bilhões
Vem divórcio? Azzas 2154 (AZZA3) recua forte na B3 com rumores de separação de Birman e Jatahy após menos de um ano desde a fusão
Após apenas oito meses desde a fusão, os dois empresários à frente dos negócios já avaliam alternativas para uma cisão de negócios, segundo a imprensa local
Mesmo mesmo com fim da exclusividade, Natura (NTCO3) negocia a venda da Avon Internacional com a IG4
A companhia segue avaliando alternativas para a divisão fora da América Latina, que podem incluir uma possível venda, parceria ou spinoff
Acionistas da Mobly (MBLY3) não querem vender sua parte para os fundadores da Tok&Stok — ao menos não pela metade do preço
Em fato relevante divulgado na madrugada desta quarta-feira (5), a Mobly disse que acionistas detentores de 40,6% do capital social da companhia não têm interesse em vender suas ações nos termos da proposta anunciada pela família Dubrule
Fundadores da Tok&Stok farão oferta pelo controle da Mobly (MBLY3) — mas querem um desconto pelas ações
A Mobly controla a Tok&Stok desde agosto de 2024, mas família fundadora da empresa adquirida ficou insatisfeita com o arranjo
Hidrovias do Brasil (HBSA3) ajusta a rota e vende negócio de cabotagem para reduzir peso da dívida
Com o negócio, a companhia se livra de R$ 521 milhões de saldo de dívida dessa operação, além de embolsar R$ 195 milhões
Totvs (TOTS3) desembarca da Linx, empresa de software da StoneCo
A expectativa é que a Stone receba propostas vinculantes pela unidade ainda este mês e que a operação de venda seja fechada neste primeiro semestre
Gol (GOLL4) avança na sua reestruturação e pede o cancelamento do registro de ações nos EUA
A decisão foi aprovada por unanimidade pelo conselho de administração durante assembleia no dia 17 de fevereiro
Alliança Saúde (AALR3) mira expansão em São Paulo e compra laboratórios da Cura; ações caem na B3
De acordo com a Alliança, o negócio deve aumentar em cerca de R$ 80 milhões a receita operacional bruta da empresa
PDG Realty (PDGR3) informa retirada de oferta da SHKP para aquisição da empresa e diz ter sido vítima de proposta ilegítima
A PDG Realty havia anunciado uma proposta feita pela Sun Hung Kai Properties Limited para a aquisição da empresa brasileira, porém a desenvolvedora de Hong Kong negou, e a operação caiu na mira da CVM
A xerife está de olho: CVM abre processo para investigar proposta supostamente falsa de aquisição da PDG Realty (PDGR3)
A PDG divulgou um fato relevante na noite de 19 de fevereiro comunicando que recebeu uma proposta não vinculante da SHKP
PDG (PDGR3) diz ter recebido proposta de aquisição não solicitada, mas alega ainda não ter conseguido contato com a suposta proponente
Negociada a 1 centavo desde setembro do ano passado, ação da construtora chegou a dobrar de valor após divulgação da proposta, o que não quer dizer muita coisa quando se trata de uma penny stock
Em meio à negociação com a Petz (PETZ3), Cobasi aprova desdobramento de ações
Empresa do setor pet não terá alteração no capital social
Ex-GetNinjas, Reag vai entrar no Novo Mercado da B3 e detalha cisão parcial; confira o que muda para os investidores
O avanço na cisão da Reag Investimentos faz parte das condições necessárias para a ex-GetNinjas entrar no seleto grupo da B3
Honda e Nissan confirmam o fim das negociações para a fusão dos negócios — e uma dessas montadoras enfrenta futuro incerto
As negociações para a fusão da Honda e da Nissan foram anunciadas no fim do ano passado e, caso fossem concluídas, criariam a terceira maior montadora do mundo