Poder felino: Petz compra Cansei de Ser Gato e avança na produção de conteúdo digital
A Petz entrou no segmento de conteúdo digital ao adquirir a Cansei de Ser Gato, marca voltada aos felinos e que tem forte presença nas redes
De uns tempos para cá, um novo tema tem ganhado importância no planejamento estratégico das empresas. Claro, o lado financeiro continua entre as prioridades, mas tão essencial quanto é a produção de conteúdo digital e a presença eficaz nas redes sociais — e a Petz acaba de se juntar à tendência.
A companhia, líder no setor de pet shops, fechou a compra da Cansei de Ser Gato. O valor da transação não foi revelado, mas o racional da operação é bastante nítido: trazer para dentro uma marca que é referência para os donos de felinos e que tem uma legião de seguidores.
A Cansei de Ser Gato nasceu em 2013 como uma loja on-line de produtos personalizados: arranhadores, camas, brinquedos e comedouros. A ideia era oferecer algo diferente dos itens padronizados e mais genéricos que estavam à venda no mercado.
Rapidamente, a marca ganhou adeptos e começou a passar por uma transformação: o braço de e-commerce continuava firme, mas a produção de conteúdo e o trabalho de redes sociais foi ganhando cada vez mais espaço, estreitando os laços com os consumidores e atingindo um público mais amplo — afinal, quem não gosta de um post com gatinhos, não é mesmo?
E esse poder digital despertou o interesse da Petz: a Cansei de Ser Gato tem mais de 1,5 milhão de seguidores nas redes sociais; o "PodCat", podcast da marca, já tem 69 episódios e fechou exclusividade com o Spotify, aparecendo na lista de recomendações do tocador.
E tem mais. Seu embaixador, o gato Chico, de 8 anos, tem um currículo extenso: ator, modelo, dançarino, escritor, influenciador, podcaster, blogueiro, CEO e líder da dominação mundial felina — e, agora, faz parte do alto escalão da diretoria da Petz:
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Petz + Cansei de Ser Gato
A tacada da Petz, na verdade, é muito semelhante à do Magazine Luiza, que recentemente comprou o site Jovem Nerd, ou da Arezzo, que adquiriu a BAW Clothing.
Desenvolver uma relação orgânica com um público específico e ganhar tração nas redes sociais é uma tarefa complexa e que não costuma seguir uma fórmula; quem faz sucesso hoje certamente tem anos de trabalho de construção de marca — e, consequentemente, um público fiel.
O Jovem Nerd, por exemplo, tem uma trajetória de décadas e virou referência para o consumidor de conteúdos de cinema, quadrinhos e cultura geek; A BAW Clothing está entre as marcas de roupa preferidas dos influenciadores de moda — e é claro que o Magalu e a Arezzo têm muito a ganhar ao se aliar com essas marcas.
Confira no Instagram do Seu Dinheiro uma análise sobre o potencial de alta da Petz:
A união entre Petz e Cansei de Ser Gato vai na mesma linha: a gigante dos pet shops viu na marca esse valor intangível, essa conexão intensa com os donos de gato, essa produção sólida de conteúdo. Mais fácil que desenvolver algo parecido do zero é se aliar a quem já chegou lá — e, eventualmente, usar essa plataforma para alavancar a exposição da própria Petz.
E com um bônus: a Cansei de ser Gato tem um e-commerce sólido, vendendo produtos tanto para os felinos quanto para os seus donos — o que também garante algum impulso ao lado financeiro da Petz.
Petz na bolsa
O mercado reage de maneira tímida à aquisição da Cansei de Ser Gato: as ações ON da Petz (PETZ3) fecharam em queda de 0,53% nesta quarta-feira, a R$ 24,31, após leve alta durante a manhã. Ainda assim, o desempenho da empresa na bolsa chama a atenção.
Desde o IPO, em setembro do ano passado, as ações da companhia já acumulam ganhos de quase 80% — é um dos casos de maior sucesso entre as empresas que abriram capital desde o ano passado.
Apesar de toda essa alta, analistas de grandes bancos ainda veem espaço para uma valorização adicional das ações da Petz. Veja abaixo os preços-alvo de algumas das casas que revisaram suas projeções ao longo de 2021 — todos têm recomendação de compra para os papéis:
- Bank of America: preço-alvo de R$ 28,00 (potencial de 14% de alta);
- Eleven: preço-alvo de R$ 28,00 (potencial de 14% de alta);
- Itaú BBA: preço-alvo de R$ 26,00 (potencial de 6% de alta);
- J.P. Morgan: preço-alvo de R$ 25,50 (potencial de 4% de alta).
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