Petrobras (PETR4) vende refinaria no Amazonas para a Atem por R$ 987 milhões; veja detalhes do negócio
O contrato de compra e venda da refinaria é o segundo, entre os oitos que estão em andamento, a ser assinado pela petroleira
Mostrando que seu plano de desinvestimentos está em dia, a Petrobras (PETR4) anunciou nesta quarta-feira (25) a assinatura do contrato para a venda de mais um de seus ativos. A negociada da vez é a Refinaria Isaac Sabbá (REMAN), adquirida pelo Grupo Atem por US$ 189,5 milhões (cerca de R$ 987,8 milhões).
O contrato de compra e venda da refinaria - localizada no estado do Amazonas - é o segundo, entre os oitos que estão em andamento, a ser assinado pela petroleira.
Com a aquisição, a Atem - grupo que atua nos ramos de combustíveis, logística rodoviária e fluvial e construção naval, entre outros - leva um ativo com capacidade de processamento de 46 mil barris/dia, além de um terminal de armazenamento.
O documento prevê ainda que, do montante total, US$ 28,4 milhões serão pagos já na assinatura; os US$ 161,1 milhões restantes ficarão para o fechamento da operação.
Detalhes do negócio
Vale destacar que o negócio ainda deverá passar pelas aprovações do Conselho de Administração da companhia e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE). Enquanto isso, conforme informa a estatal em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Petrobras seguirá operando a refinaria normalmente.
Com a conclusão do negócio, a petroleira ainda deverá permanecer no apoio às operações por um período determinado para garantir a segurança e continuidade da produção.
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Mas nem tudo são flores
Se, por um lado, o negócio da REMAN está bem encaminhado, a Petrobras lida com desistências no processo de venda da Refinaria Abreu e Lima (RNEST). De acordo com outro comunicado enviado também hoje, todos os interessados optaram por não apresentar propostas para a compra.
Apesar do revés, a estatal destacou que as negociações de quatro outros ativos seguem em andamento. "A Petrobras reforça o seu compromisso com a ampla transparência de seus projetos de desinvestimento e de gestão de seu portfólio".
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