Em momento de baixa das ações, Magazine Luiza (MGLU3) irá emitir R$ 2 bilhões em debêntures
Magalu optou pela emissão de dívida para se financiar, em momento em que ações de varejistas derrapam na bolsa

O Magazine Luiza (MGLU3) aprovou, em reunião extraordinária do seu Conselho de Administração, a emissão em série única de dois milhões de debêntures de R$ 1 mil cada, totalizando uma captação de R$ 2 bilhões. Os recursos obtidos serão utilizados para otimização de fluxo de caixa e gestão ordinária dos negócios da companhia.
A 10ª emissão de debêntures simples e não conversíveis em ações do Magalu consistirá em uma oferta de esforços restritos, isto é, para até 50 investidores profissionais (com mais de R$ 10 milhões em aplicações financeiras) e, geralmente, institucionais, como fundos e instituições financeiras.
A oferta será realizada no dia 14 de outubro. Os títulos vencem no dia 15 de outubro de 2026, totalizando um prazo de cinco anos, e renderão CDI + 1,25% ao ano.
Aliás, antes de continuar, vale lembrar que em meados deste mês a ação despencou quase 10%. Na ocasião, apresentamos uma análise sobre as ações, explicando por que analistas enxergam potencial de alta para a empresa.
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Voltando ao assunto, oferta ocorre em momento negativo para as ações do Magazine Luiza
A emissão de títulos de dívida ocorre em um momento em que as ações de varejistas, inclusive do próprio Magazine Luiza, vêm sofrendo na bolsa. Desde julho, os preços dos papéis das empresas do setor de varejo estão ladeira abaixo. De 15 de julho para cá, MGLU3 já derrapou cerca de 40%, enquanto o Ibovespa recuou apenas 12%.
O aumento da concorrência no setor, a alta da inflação e o consequente aumento dos juros (o que prejudica o consumo) e a crise no mercado de eletroeletrônicos - com a escassez de semicondutores, bem como o aumento nos preços dos componentes - são alguns dos fatores atribuídos à queda.
Recentemente, a ação do Magazine Luiza, uma das queridinhas dos analistas de ações, foi retirada da carteira recomendada do Itaú BBA, que decidiu adaptar suas recomendações a um cenário de deterioração econômica no país, com alta da Selic e crise hídrica. Na ocasião, o banco substituiu algumas ações de crescimento, como MGLU3, por nomes mais defensivos.
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