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Kaype Abreu
Kaype Abreu
Formado em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Colaborou com Estadão, Gazeta do Povo, entre outros.
destaques do varejo

Magazine Luiza, Grupo Soma e Mateus brilham entre os balanços das varejistas no trimestre

Aumento de receita, melhora operacional e avanço das vendas online foram alguns dos tópicos levantados por analistas; veja os destaques

Kaype Abreu
Kaype Abreu
17 de maio de 2021
11:42 - atualizado às 12:27
Loja do Magazine Luiza em Dourados (MS)
Loja do Magazine Luiza em Dourados (MS) - Imagem: Shutterstock

A última leva de balanços corporativos mostrou Magazine Luiza (MGLU3), Grupo Soma (SOMA3) e Grupo Mateus (GMAT3) como algumas das grandes estrelas do varejo no primeiro trimestre.

Aumento de receita, melhora operacional e avanço das vendas online — em especial em relação aos pares do segmento — foram alguns dos tópicos levantados por analistas que cobrem as principais companhias do ramo listadas na B3.

No caso do Magazine Luiza, as vendas totais — lojas físicas, e-commerce com estoque próprio (1P) e marketplace (3P) — cresceram 62,8% para R$ 12,5 bilhões, reflexo do aumento de 114,4% no e-commerce e de 3,7% nas lojas físicas.

Segundo a consultoria GFK, o Magalu expandiu sua participação de mercado em 4,7 p.p. quando comparado com os dados do mesmo período do ano passado.

A receita líquida atingiu R$ 8,2 bilhões, crescimento de 58% na comparação anual, em função do crescimento das vendas do e-commerce — impulsionadas pela performance do app, que atingiu 31 milhões de usuários ativos mensais, a evolução do marketplace e o crescimento no segmento de novas categorias.

Do lado das despesas, o percentual das despesas operacionais ajustadas em relação à receita líquida atingiu apenas 20,2%, uma redução anual de 1,8 p. p., demonstrando a capacidade de alavancagem operacional da companhia.

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Segundo o Magazine Luiza, o crescimento das vendas e a diluição das despesas operacionais foram fundamentais para a evolução do Ebitda, que atingiu R$ 427 milhões – crescimento de 56% na comparação anual.

Para o analista João Piccioni, da Empiricus, a performance operacional do Magazine Luiza reforça "a resiliência da tese de investimentos na empresa".

Segundo ele, a tese é pautada no fortalecimento do seu ecossistema de varejo que tem sido impulsionada "orgânica e inorganicamente através das diversas aquisições recentes".

A corretora Ativa Investimentos comentou que, no quesito experiência do cliente, vê a companhia melhorando cada vez mais sortimento, logística e funcionalidade da sua plataforma. "De negativo, tivemos a piora da margem bruta e uma piora no giro do estoque".

Soma: receita em alta e vendas aumentam

Segmento profundamente impactado pela pandemia e que passa por uma transformação envolvendo fusões e aquisições, o vestuário teve o Grupo Soma como destaque positivo.

A XP Investimentos destacou em relatório o "forte crescimento da receita e do Ebitda, expansão de margens e lucro positivo". A empresa, que recentemente adquiriu a Hering, teve lucro líquido de R$ 14,9 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 4,3 milhões de um ano atrás.

A receita líquida da companhia foi de R$ 356,6 milhões no primeiro trimestre, em uma alta de 20%. O canal digital atingiu um faturamento de R$ 184 milhões, reforçando o papel importante de vendas para o grupo.

"A companhia ainda concluiu a plataforma de integração de estoques entre o grupo e as multimarcas, +Vendas, o que deve contribuir para crescimento de vendas", disse a XP.

Ainda no segmento vestuário, a Lojas Renner sinalizou uma recuperação nas vendas com a reabertura, enquanto a C&A comentou apenas que espera ver uma recuperação gradual a partir de maio.

Renner e C&A sinalizaram um ambiente mais promocional combinado à pressão de custos de matéria prima, o que deve continuar pressionando as margens brutas no curto prazo.

Grupo Mateus: receita em alta e expansão de lojas

Analistas da XP também lembram em relatório que o Grupo Mateus teve um crescimento de receita "bastante acima dos seus pares, impulsionado pela expansão de lojas".

Na métrica vendas mesmas lojas, a companhia teve um crescimento levemente abaixo do Atacadão (+12,9% A/A) e Assaí (+11,4%) no Mix Atacarejo (+10%), e acima de Carrefour (+8,6%) e GPA (+1,1%) no Varejo (+10,2%).

A receita do Grupo Mateus avançou 39,6% na base anual, para R$ 3,4 bilhões. As vendas mesmas lojas (SSS) cresceram 10%, por conta da expansão de lojas (11 unidades no trimestre e 43 nos últimos 12 meses). "

Importante destacar que esse trimestre não teve auxílio emergencial, um fator que era fonte de preocupação de alguns investidores. Nesse sentido, chama atenção a performance do Eletro Mateus, com vendas mesmas lojas em +29% A/A."

XP, em relatório

A rentabilidade foi afetada com a pressão de margem bruta devido à desaceleração de inflação, mas compensada por uma diluição de despesas operacionais.

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