M. Dias Branco (MDIA3) sobe forte na bolsa com aquisição e entrada em alimentação saudável. Vale a pena provar as ações?
Com a aquisição da Latinex, a empresa incorporou ao seu portfólio uma série de marcas premium voltadas ao nicho de lanches e refeições mais saudáveis

A M. Dias Branco (MDIA3), que já é líder nos mercados de biscoitos e massas brasileiros, também vai matar a fome dos adeptos às refeições mais saudáveis. A empresa agora é dona da Latinex, que produz lanches, temperos, molhos e condimentos voltados ao nicho.
O negócio anunciado ontem por R$ 180 milhões foi digerido pelo mercado nesta quarta-feira (29). E, segundo indica a cotação das ações, deixou um gostinho bom na boca dos investidores: os papéis MDIA3 subiram 4,31% na sessão, encerrando o dia em R$ 33,18.
Quem também aprovou a operação, que pode chegar a um valor total de R$ 272 milhões em caso de cumprimento de metas previstas no contrato, foi o BTG Pactual. Em relatório assinado pelos analistas Thiago Duarte e Henrique Brustolin, o banco de investimentos assinala que, apesar de pequena, esta é uma aquisição simbólica para a empresa.
Caiu bem para os analistas
“A compra marca a estreia da companhia em algumas das categorias há muito tempo sinalizadas como novas avenidas de crescimento, bem como sua primeira aquisição no setor de alimentação saudável”, explicam.
Com a chegada da Latinex, a M. Dias Branco — que é já dona das massas Adria e dos biscoitos Piraquê — incorpora também ao portfólio as marcas FIT FOOD, Frontera, Smart, Taste&Co e Tyrrells, que, segundo o BTG, “focam em nichos premium que devem crescer mais que as categorias principais da M. Dias”.
Vale a pena comprar MDIA3?
Embora tenham aprovado o negócio, os analistas do BTG destacam que também há elementos na transação que podem azedar os negócios. Pela primeira vez, a companhia deverá operar em uma cadeia diferente da do trigo, onde estabeleceu seu modelo vertical integrado de produção.
Leia Também
Além disso, “o posicionamento do produto, a construção da marca e até a cultura corporativa devem ser diferentes”. Por isso, enquanto aguarda para avaliar a integração das marcas, o BTG Pactual mantém a recomendação neutra para os papéis, com preço-alvo de R$ 30 para os próximos 12 meses.
Mas a opinião de que ainda não é hora de comprar os papéis não é consenso entre os analistas. De acordo com dados compilados pelo Trademap, a M. Dias Branco possui três recomendações de compra, quatro de manutenção e duas de venda.
Banco Master: Compra é ‘operação resgate’? CDBs serão honrados? BC vai barrar? CEO do BRB responde principais dúvidas do mercado
O CEO do BRB, Paulo Henrique Costa, nega pressão política pela compra do Master e endereça principais dúvidas do mercado
Como fica a garantia de R$ 250 mil dos CDBs de Banco Master e Will Bank caso a aquisição do grupo pelo BRB saia do papel?
Papéis passariam para o guarda-chuva do BRB caso compra do Banco Master pela instituição brasiliense seja aprovada
Banco Master: por que a aquisição pelo BRB é tão polêmica? Entenda por que a transação ganhou holofotes em toda a Faria Lima
A compra é vista como arriscada e pode ser barrada pelo Banco Central, dado o risco em relação aos “ativos problemáticos” do Banco Master
Impasse no setor bancário: Banco Central deve barrar compra do Banco Master pelo BRB
Negócio avaliado em R$ 2 bilhões é visto como ‘salvação’ do Banco Master. Ativos problemáticos, no entanto, são entraves para a venda.
Banco de Brasília (BRB) acerta a compra do Banco Master em negócio avaliado em R$ 2 bilhões
Se o valor for confirmado, essa é uma das maiores aquisições dos últimos tempos no Brasil; a compra deve ser formalizada nos próximos dias
Engie Brasil (EGIE3) anuncia compra usinas hidrelétricas da EDP por quase R$ 3 bilhões — e montante pode ser ainda maior; entenda
O acordo foi firmado com a EDP Brasil (ENBR3) e a China Three Gorges Energia, com um investimento total de R$ 2,95 bilhões
Vem divórcio? Azzas 2154 (AZZA3) recua forte na B3 com rumores de separação de Birman e Jatahy após menos de um ano desde a fusão
Após apenas oito meses desde a fusão, os dois empresários à frente dos negócios já avaliam alternativas para uma cisão de negócios, segundo a imprensa local
Mesmo mesmo com fim da exclusividade, Natura (NTCO3) negocia a venda da Avon Internacional com a IG4
A companhia segue avaliando alternativas para a divisão fora da América Latina, que podem incluir uma possível venda, parceria ou spinoff
Acionistas da Mobly (MBLY3) não querem vender sua parte para os fundadores da Tok&Stok — ao menos não pela metade do preço
Em fato relevante divulgado na madrugada desta quarta-feira (5), a Mobly disse que acionistas detentores de 40,6% do capital social da companhia não têm interesse em vender suas ações nos termos da proposta anunciada pela família Dubrule
Fundadores da Tok&Stok farão oferta pelo controle da Mobly (MBLY3) — mas querem um desconto pelas ações
A Mobly controla a Tok&Stok desde agosto de 2024, mas família fundadora da empresa adquirida ficou insatisfeita com o arranjo
Hidrovias do Brasil (HBSA3) ajusta a rota e vende negócio de cabotagem para reduzir peso da dívida
Com o negócio, a companhia se livra de R$ 521 milhões de saldo de dívida dessa operação, além de embolsar R$ 195 milhões
Totvs (TOTS3) desembarca da Linx, empresa de software da StoneCo
A expectativa é que a Stone receba propostas vinculantes pela unidade ainda este mês e que a operação de venda seja fechada neste primeiro semestre
Gol (GOLL4) avança na sua reestruturação e pede o cancelamento do registro de ações nos EUA
A decisão foi aprovada por unanimidade pelo conselho de administração durante assembleia no dia 17 de fevereiro
Alliança Saúde (AALR3) mira expansão em São Paulo e compra laboratórios da Cura; ações caem na B3
De acordo com a Alliança, o negócio deve aumentar em cerca de R$ 80 milhões a receita operacional bruta da empresa
PDG Realty (PDGR3) informa retirada de oferta da SHKP para aquisição da empresa e diz ter sido vítima de proposta ilegítima
A PDG Realty havia anunciado uma proposta feita pela Sun Hung Kai Properties Limited para a aquisição da empresa brasileira, porém a desenvolvedora de Hong Kong negou, e a operação caiu na mira da CVM
A xerife está de olho: CVM abre processo para investigar proposta supostamente falsa de aquisição da PDG Realty (PDGR3)
A PDG divulgou um fato relevante na noite de 19 de fevereiro comunicando que recebeu uma proposta não vinculante da SHKP
PDG (PDGR3) diz ter recebido proposta de aquisição não solicitada, mas alega ainda não ter conseguido contato com a suposta proponente
Negociada a 1 centavo desde setembro do ano passado, ação da construtora chegou a dobrar de valor após divulgação da proposta, o que não quer dizer muita coisa quando se trata de uma penny stock
Em meio à negociação com a Petz (PETZ3), Cobasi aprova desdobramento de ações
Empresa do setor pet não terá alteração no capital social
Ex-GetNinjas, Reag vai entrar no Novo Mercado da B3 e detalha cisão parcial; confira o que muda para os investidores
O avanço na cisão da Reag Investimentos faz parte das condições necessárias para a ex-GetNinjas entrar no seleto grupo da B3
Honda e Nissan confirmam o fim das negociações para a fusão dos negócios — e uma dessas montadoras enfrenta futuro incerto
As negociações para a fusão da Honda e da Nissan foram anunciadas no fim do ano passado e, caso fossem concluídas, criariam a terceira maior montadora do mundo