Lucro do Itaú Unibanco sobe 55%, soma R$ 6,5 bilhões e supera projeções
Banco também reportou um avanço do retorno sobre o patrimônio (ROE) de 13,5% no segundo trimestre de 2020 para 18,9% no balanço atual
O Itaú Unibanco registrou lucro líquido contábil de R$ 7,5 bilhões no segundo trimestre de 2021, número que supera a cifra de um ano atrás e as projeções do mercado.
Analistas projetavam lucro de R$ 6,331 bilhões no período, segundo dados da Bloomberg. No segundo trimestre do ano passado, a instituição teve lucro de R$ 3,424 bilhões.
O lucro líquido recorrente do banco - que exclui fatores extraordinários - somou R$ 6,543 bilhões no período, também superando os números apontados pelo mercado. O resultado é 55,6% maior do que há um ano.
O Itaú é o segundo grande banco com operação no Brasil a divulgar os resultados do segundo trimestre. No último dia 28, o Santander reportou R$ 4,171 bilhões de lucro, o maior de sua história. Nesta semana, Bradesco e Banco do Brasil também divulgam balanço.
Além da alta no lucro, o Itaú reportou um avanço do retorno sobre o patrimônio (ROE) de 13,5% no segundo trimestre de 2020 para 18,9% no balanço atual. Nos três primeiros meses deste ano, a linha ficou em 18,5%.
Já a margem gerencial financeira somou R$ 18,792 bilhões no período, em uma alta de 12% em relação ao segundo trimestre do ano passado e de 0,8% sobre o trimestre anterior.
Leia Também
Para o CFO do Itaú, Alexsandro Broedel, junho mostra uma consolidação de uma recuperação iniciada no primeiro trimestre deste ano. "Tivemos resultados positivos na margem com clientes e em serviços reforçando a boa performance do banco em linha com a recuperação da economia", disse.
Carteira de crédito, provisões e inadimplência
A carteira de crédito total cresceu 12,0% ante o segundo trimestre de 2020, atingindo R$ 909,1 bilhões em junho de 2021, segundo o Itaú.
O avanço reflete o desempenho das carteiras de crédito de pessoas físicas e de micro, pequenas e médias empresas, que avançaram 22,2% e 23,4%, respectivamente, no mesmo período.
O custo do crédito, que inclui a despesa de provisão para créditos de liquidação duvidosa (PDD) totalizou R$ 4,7 bilhões no segundo trimestre, uma redução de 39,6% quando comparado ao mesmo trimestre do ano passado.
Entre abril e junho deste ano, a despesa de provisão para créditos de liquidação duvidosa foi de R$ 4,8 bilhões, 36,1% menor do que a observada no segundo trimestre de 2020.
Segundo o Itaú, o índice de inadimplência medido por créditos vencidos há mais de 90 dias atingiu 2,3%, redução de 0,4 ponto percentual quando comparado ao mesmo período do ano anterior.
Digitalização
A frente de digitalização dos negócios do Itaú, importante para os grandes bancos desde o avanço das fintechs, segue avançando, diz o banco.
No segundo trimestre deste ano, foram adicionados 4,7 milhões de clientes por meio de canais digitais. O iti, que evoluiu de carteira digital para uma operação completa de banco 100% digital, atingiu 7,8 milhões de clientes em junho.
Foram conquistados mais de 2,6 milhões de clientes entre abril e junho deste ano, dos quais 90% são não correntistas, segundo o Itaú. "Esses são dados que corroboram o projeto iVarejo 2030, que transforma a experiência do cliente, ao integrar suas interações físicas e digitais".
O projeto tem como um de seus objetivos de longo prazo quadruplicar as vendas digitais do banco, e responder por 50% das receitas até 2025.
Lucro dos bancos avança no 3T24, mas Selic alta traz desafios para os próximos resultados; veja quem brilhou e decepcionou na temporada de balanços
Itaú mais uma vez foi o destaque entre os resultados; Bradesco avança em reestruturação e Nubank ameaça desacelerar, segundo analistas
CEO da AgroGalaxy (AGXY3) entra para o conselho após debandada do alto escalão; empresa chama acionistas para assembleia no mês que vem
Além do diretor-presidente, outros dois conselheiros foram nomeados; o trio terá mandato até a AGE marcada para meados de dezembro
Ações do Alibaba caem 2% em Nova York após melhora dos resultados trimestrais. Por que o mercado torce o nariz para a gigante chinesa?
Embora o resultado do grupo tenha crescido em algumas métricas no trimestre encerrado em setembro, ficaram abaixo das projeções do mercado — mas não é só isso que explica a baixa dos ativos
“A bandeira amarela ficou laranja”: Balanço do Banco do Brasil (BBAS3) faz ações caírem mais de 2% na bolsa hoje; entenda o motivo
Os analistas destacaram que o aumento das provisões chamou a atenção, ainda que os resultados tenham sido majoritariamente positivos
Streaming e sucessos de bilheteria salvam o ‘cofre do Tio Patinhas’ e garantem lucro no balanço da Disney
Para CFO da empresa, investidores precisam entender “não apenas os resultados atuais do negócio, mas também o retorno dos investimentos”
Acendeu a luz roxa? Ações do Nubank caem forte mesmo depois do bom balanço no 3T24; Itaú BBA rebaixa recomendação
Relatório aponta potencial piora do mercado de crédito em 2025, o que pode impactar o custo dos empréstimos feitos pelo banco
Agro é pop, mas também é risco para o Banco do Brasil (BBAS3)? CEO fala de inadimplência, provisões e do futuro do banco
Redução no preço das commodities, margens apertadas e os fenômenos climáticos extremos afetam em cheio o principal segmento do BB
A surpresa de um dividendo bilionário: ações da Marfrig (MRFG3) chegam a saltar 8% após lucro acompanhado de distribuição farta ao acionista. Vale a compra?
Os papéis lideram a ponta positiva do Ibovespa nesta quinta-feira (14), mas tem bancão cauteloso com o desempenho financeiro da companhia; entenda os motivos
Depois de chegar a valer menos de R$ 0,10 na bolsa, ação da Americanas (AMER3) dispara 175% após balanço do 3T24 — o jogo virou para a varejista?
Nos últimos meses, a companhia vinha enfrentando uma sequência de perdas, conforme os balanços de 2023 e do primeiro semestre de 2024, publicados após diversos adiamentos
Menin diz que resultado do grupo MRV no 3T24 deve ser comemorado, mas ações liberam baixas do Ibovespa. Por que MRVE3 cai após o balanço?
Os ativos já chegaram a recuar mais de 7% na manhã desta quinta-feira (14); entenda os motivos e saiba o que fazer com os papéis agora
Prejuízo menor já é ‘lucro’? Azul (AZUL4) reduz perdas no 3T24 e mostra recuperação de enchentes no RS; ação sobe 2% na bolsa hoje
Companhia aérea espera alcançar EBITDA de R$ 6 bilhões este ano, após registrar recorde histórico no terceiro trimestre
Depois de lucro ‘milagroso’ no 2T24, Casas Bahia (BHIA3) volta ao prejuízo no 3T24 — e não foi por causa das lojas físicas
O retorno a uma era de ouro de lucratividade da Casas Bahia parece ainda distante, mesmo depois do breve milagre do trimestre anterior
Americanas (AMER3) registra lucro líquido de R$ 10,279 bilhões no 3T24 e reverte prejuízo de R$ 1,6 bilhão; veja os destaques do balanço
A CFO da varejista em recuperação judicial, Camille Faria, explicou que o lucro está relacionado ao processo de novação da dívida
Banco do Brasil (BBAS3) lucra R$ 9,5 bilhões no 3T24, mas provisões aumentam 34% e instituição ajusta projeções para 2024
A linha que contabiliza as projeções de créditos e o guidance para o crescimento de despesas foram alteradas, enquanto as demais perspectivas foram mantidas
Nubank (ROXO34) supera estimativas e reporta lucro líquido de US$ 553 milhões no 3T24; rentabilidade (ROE) chega aos 30%
Inadimplência de curto prazo caiu 0,1 ponto percentual na base trimestral, mas atrasos acima de 90 dias subiram 0,2 p.p. Banco diz que indicador está dentro das estimativas
CVC sai da rota do prejuízo com lucro trimestral de R$ 14,4 milhões; Itaú BBA e BTG comentam
Despesas operacionais recorrentes da empresa no terceiro trimestre somaram R$ 239 milhões, valor 30% abaixo do registrado no ano anterior
Porto (PSSA3) desbanca BB Seguridade (BBSE3) e Caixa Seguridade (CXSE3) para se tornar a seguradora ‘queridinha’ do mercado em 2024; veja os motivos
Porto tem lucro líquido 9% acima da projeção média dos analistas no 3T24 e ações PSSA3 decolam cada vez mais – alta em 2024 é de quase 40%
Hapvida (HAPV3) divulga balanço do 3T24 e ação fica entre as maiores quedas do Ibovespa após conferência de resultados; o que desagradou o mercado?
A operadora de saúde anunciou um lucro líquido ajustado de R$ 324,5 milhões, uma alta de 24,3% ante um ano antes; saiba o que fazer com os papéis
Por que a Oncoclínicas (ONCO3) cai na B3 mesmo depois de finalmente voltar a gerar caixa no 3T24
Com lucro em queda, receitas em desaceleração e despesas em alta, nem mesmo a geração de caixa foi capaz de diminuir o peso sobre as ações hoje
O IRB Re ainda vale a pena? Ações IRBR3 surgem entre as maiores quedas do Ibovespa após balanço, mas tem bancão dizendo que o melhor está por vir
Apesar do desempenho acima do esperado entre julho e setembro, os papéis da resseguradora inverteram o sinal positivo da abertura e passaram a operar no vermelho