Inter tira ‘banco’ do nome e aposta em superapp na briga contra a concorrência
No primeiro trimestre, foram R$ 675,9 milhões em vendas brutas dentro do aplicativo, que é o foco dos negócios da empresa fora do banco digital
O Inter não retirou a palavra "banco" do seu nome por acaso. Capitalizado após a oferta de ações em que levantou R$ 5,5 bilhões — sendo R$ 2,5 bilhões vindos da companhia de pagamentos Stone —, a instituição controlada pela família Menin, que também é dona da construtora MRV, quer potencializar os negócios fora do banco digital.
Em um momento em que varejistas como o Magazine Luiza tentam expandir seu superapp com opções de serviços financeiros, o Inter acirra a disputa com seus concorrentes (bancos tradicionais, fintechs e também varejistas) indo no caminho contrário.
No curto prazo, a maior via de crescimento deve vir do Inter Shop, plataforma de vendas que fica dentro do aplicativo do banco. A ideia é potencializar o Inter como aplicativo em um momento agitado para os bancos digitais.
Em junho, o Nubank levantou US$ 1,15 bilhão em aporte, dinheiro que inclui a participação do guru Warren Buffett, da Berkshire Hathaway, o que fez a empresa ser avaliada em US$ 30 bilhões. Já o C6 Bank atraiu o banco americano JP Morgan para comprar 40% da empresa por R$ 10 bilhões, apurou o Estadão.
Galinha dos ovos de ouro?
A aposta do Inter tem razão de ser. No primeiro trimestre, foram R$ 675,9 milhões em vendas brutas dentro do aplicativo. Neste mês, o banco vai estrear um app exclusivo para o Inter Shop, que tem entre os seus principais atrativos um agressivo programa de cashback (que devolve parte do dinheiro gasto em compras). Não será mais necessário ser cliente do banco para comprar pela plataforma.
Dessa maneira, o Inter quer aumentar o número de clientes da plataforma. Isso porque, segundo Helena Caldeira, diretora financeira e de relações com investidores do Inter, a quantidade de pessoas que fazem o download do aplicativo é muito maior do que a de contas abertas. Em maio, por exemplo, houve 2 milhões de downloads, mas só 625 mil contas abertas.
Leia Também
"Todos os serviços do Inter Shop estarão disponíveis para os clientes, mas também queremos dar a opção no aplicativo de funcionalidades como crédito e conta corrente. Se ele se interessar, vai clicar no aplicativo e ser convidado a abrir uma conta", diz ela. O crédito, aliás, será uma importante avenida de crescimento para o Inter Shop.
Outros planos
A empresa também está de olho em segmentos como o de seguros - nesta semana, fechou acordo com a Qualicorp para ofertar planos de saúde. Além disso, vai integrar os clientes das "maquininhas" da Stone em sua plataforma de vendas.
Aquisições estão também no radar. Com R$ 5,5 bilhões disponíveis, o Inter está em busca de outros segmentos. Por trás de todas essas medidas, segundo a executiva, está a intenção de sustentar uma possível migração do Inter para a Bolsa americana de tecnologia Nasdaq.
Alto potencial
Para Carlos Daltozo, líder de renda variável da casa de análises Eleven, com a recente capitalização dos bancos digitais, a disputa por aquisições entre eles será cada vez mais acirrada — e o foco não deve ser só pequenas startups. "A partir do momento em que essas empresas ganham porte, para elas não adianta mais comprar uma startup pequena."
Em 2021, as ações do Inter subiram 140%. O BTG Pactual acredita que os papéis têm espaço para subir mais 15% até o fim do ano. Um dos argumentos do analista Eduardo Rosman é de que é bem factível que o banco Inter chegará a 15,5 milhões de clientes até o fim do ano.
Para 2024, Rosman vê espaço para que o banco tenha quase 22 milhões de clientes e chegue a um portfólio de crédito de R$ 78 bilhões. Como base de comparação, o Inter encerrou o primeiro trimestre com R$ 10,3 bilhões em empréstimos e 10,2 milhões de clientes. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Kraft Heinz Brasil, Sodexo e Heineken estão com vagas abertas para estágio e trainee; veja oportunidades com bolsa-auxílio de até R$ 8,8 mil
Os aprovados nos programas de estágio e trainee devem começar a atuar a partir do segundo semestre de 2024; as inscrições ocorrem durante todo o ano
Cielo, Itaú, Stone e Santander estão com vagas abertas para estágio e trainee; veja oportunidades com bolsa-auxílio de até R$ 8,8 mil
Os aprovados nos programas de estágio e trainee devem começar a atuar a partir do segundo semestre de 2024; as inscrições ocorrem durante todo o ano
Nubank, XP e outras 4 ações vão receber fluxo bilionário: MSCI inclui pela primeira vez empresas brasileiras listadas no exterior; entenda o que significa
A atualização da carteira do índice MSCI Brazil levou o Nubank (NU US) a desbancar o Itaú Unibanco (ITUB4 BZ) e a Petrobras (PETR4 BZ) na composição
Paulo Guedes tem um sopro de esperança para o Brasil
Ex-ministro da Economia explica por que acredita que o mundo vai voltar os olhos para o país
Preço mínimo da ação da Sabesp foi fixado em 20 de junho, e pouca gente sabia disso
Preço mínimo de R$ 63,56 por ação se tornou público hoje, com a publicação da ata de reunião do dia 20; Equatorial pagou R$ 67,00
A ação do PagBank está barata? Após queda de 20%, banco gringo diz se é hora de comprar — ou se a Stone vale mais a pena
O preço-alvo para PagBank é de US$ 15 — o que representa um potencial de valorização de 23,8% em relação ao último fechamento
Tragédia no Rio Grande do Sul: Confira as perdas do varejo causadas pelas enchentes
Turismo no RS teve perdas de mais de R$ 1,3 bilhão durante o mês de maio, segundo a CNC
Cielo se prepara para sair da bolsa e uma dupla de empresas de maquininhas pode surfar essa onda, mas o Santander tem uma favorita
Os analistas avaliam que existe uma boa janela de curto prazo para a Stone e a PagSeguro em meio à queda das ações e à OPA da Cielo; veja quem é a preferida
Bancos, bebidas alcoólicas e cosméticos: veja as marcas mais valiosas de 2024 segundo esta consultoria
Assim como em pesquisas anteriores, o ranking continua sendo dominado por bancos e cervejarias e as cinco primeiras marcas do ranking representam 75% do valor total
E agora, Ozempic? Caneta emagrecedora Zepbound se mostra promissora no tratamento da apneia do sono
De acordo com dados preliminares de ensaios clínicos, a Zepbound foi mais eficaz que um placebo na redução da gravidade da apneia obstrutiva do sono
Fundo que detém direitos de músicas de Beyoncé e Shakira anuncia venda de US$ 1,4 bilhão a investidor
A negociação será feita com apoio da Apollo Capital Management, parceira da Concord, gigante de private equity dos EUA
O Galaxy desbanca o iPhone: Apple (AAPL34) perde liderança global de smartphones no 1T24
Embora o setor esteja em crescimento, a gigante de tecnologia apresentou uma queda de quase 10% nas remessas de iPhone no primeiro trimestre do ano
Os ‘cigarrinhos’ de chocolate vão voltar: Pan é vendida em leilão por R$ 3,1 milhões
Companhia entrou em recuperação judicial em 2021, mas o processo não foi bem sucedido e dois anos depois decretou falência
Mercado Pago e Stone a salvo? Senacon volta atrás de medidas contra empresas de máquinas de pagamento
A secretaria revogou a medida cautelar contra as companhias PagBank (ex-PagSeguro), Mercado Pago, Stone e PicPay
Juros ‘disfarçados’? Entenda por que a Senacon está de olho no Mercado Pago, na Stone e no PicPay
A secretaria deu um prazo para as empresas apresentarem um relatório de transparência detalhando as medidas adotadas para cumprir a decisão cautelar; as companhias respondem
Parcelado sem juros ‘pirata’: Bancos acusam maquininhas de cartão como a Stone de fraude em vendas a prazo, mas operadoras negam
Febraban apresentou denúncia às autoridades acusando operadoras de maquininhas de cobrar juros travestidos de parcelamento sem taxas
O pior já passou? O que diz a Fitch sobre as empresas brasileiras um mês após ter elevado a nota de crédito do Brasil
As empresas sob o guarda-chuva da agência de classificação de risco têm R$ 425 bilhões em dívidas com vencimento até 2024; o número assusta, mas pode não ser tão ruim assim; entenda por quê
Stone (STOC31): ações levam um tombo após lucro subir quase 500% no 2T23 — quem é o vilão dessa queda?
Embora os papéis estejam caindo na B3 e em Nova York, tem um banco que está otimista com o setor e recomenda a compra da empresa de meio de pagamentos; entenda as razões dessa indicação
Cielo (CIEL3) pode perder a liderança da corrida das maquininhas no 2T23 — e uma rival está pronta para ‘roubar’ a posição, diz JP Morgan
Os analistas rebaixaram a recomendação para as ações CIEL3 de “compra” para “neutro” e cortaram as estimativas de preço para R$ 6 por papel para o fim deste ano
Cielo (CIEL3) já dobrou de preço, mas ainda pode subir mais de 50% na bolsa, diz Santander. Confira detalhes
Analistas do banco veem a Cielo (CIEL3) com vantagem competitiva em relação a adquirentes como Stone e PagSeguro