Construtoras divulgam prévias operacionais do terceiro trimestre; confira os números de Cyrela (CYRE3), Cury (CURY3), Even (EVEN3), Melnick (MELK3) e Moura Dubeux (MDNE3)
Os resultados chegam aos investidores em meio ao novo ciclo de alta da taxa Selic e ao avanço nos preços de materiais, serviços e mão de obra do setor
Esquentando os motores para o início da temporada de balanços, que começará ainda neste mês, cinco nomes da construção civil brasileira divulgaram nesta quarta-feira (13) suas prévias operacionais para o terceiro trimestre de 2021.
Os resultados de Cyrela (CYRE3), Cury (CURY3), Even (EVEN3), Melnick (MELK3) e Moura Dubeux (MDNE3) chegam aos investidores em meio ao novo ciclo de alta da taxa básica de juros brasileira, a Selic — que encarece os juros dos financiamentos imobiliários —, e ao avanço nos preços de materiais, serviços e mão de obra do setor.
Veja abaixo os destaques operacionais de cada uma das construtoras.
Cyrela (CYRE3) — lançou mais, mas vendeu menos
A companhia lançou 12 empreendimentos entre julho e setembro deste ano. Com um volume total — que considera a participação de sócios nos lançamentos — de R$ 2,2 milhões, o indicador cresceu 33% em relação ao mesmo período de 2020.
Calculando apenas a parte própria da incorporadora nos empreendimentos, o Valor Geral de Vendas (VGV) chegou a R$ 1,89 bilhão, alta de 41% na mesma base de comparação.
As vendas líquidas contratadas, no entanto, apresentaram queda de 20%: foram R$ 1,36 milhão no período, contra R$ 1,71 milhão no terceiro trimestre do ano passado. Já no acumulado em 2021 o valor chegou a R$ 3,95 milhões e superou em 29% os nove primeiros meses de 2020.
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Cury (CURY3) — aposta em programa federal dá frutos
Na prévia que marca um ano desde seu IPO (Oferta Pública Inicial, da sigla em inglês), a construtora Cury informa o lançamento de seis empreendimentos no terceiro trimestre, totalizando um VGV de R$ 720,2 milhões e alta de 81,5% em relação ao mesmo período de 2020.
Nos primeiros nove meses de 2021, foram 19 empreendimentos, com VGV de R$ 2 bilhões. Na comparação com o exercício anterior, o salto é de 130,6%.
Focada nas faixas mais elevadas do Casa Verde e Amarela — programa habitacional do governo federal que sucedeu o Minha Casa Minha Vida — o preço médio das unidades lançadas pela incorporadora cresceu 18,2% na base trimestral e ficou em R$ 228 mil entre julho e setembro de 2021.
As vendas líquidas subiram 66,3% no período e chegaram a R$ 682,4 milhões, com preço médio de R$ 219,6 mil nas vendas registradas. No acumulado até agora neste ano, o indicador ficou em R$ 2 bilhões, alta de 107,7% na mesma base de comparação.
Even (EVEN3) — problema nas vendas
A incorporadora especializada em residenciais de média e alta renda lançou quatro empreendimentos no terceiro trimestre. Somados, eles geraram VGV total de R$ 767 milhões, sendo R$ 658 milhões direcionados à empresa; o valor superou em 5,7% o desempenho entre julho e setembro de 2020.
O destaque da prévia operacional, porém, foi a queda de 42,3% nas vendas líquidas, que totalizaram R$ 277 milhões nos primeiros nove meses do ano. Em igual período do ano passado, a construtora havia marcado R$ 480 milhões nessa mesma linha dos resultados financeiros.
Uma queda um pouco mais brusca, de 57,7%, também foi observada na comparação trimestral: foram R$ 277 milhões em vendas líquidas no terceiro trimestre de 2020, contra 480 milhões no 3T20.
Melnick (MELK3) — números modestos
Com os números mais modestos entre as construtoras que divulgaram prévias operacionais hoje, a Melnick lançou dois empreendimentos no terceiro trimestre. O VGV líquido do período foi de R$ 162,5 milhões, crescimento de 84,6% quando comparado ao 3T20; no ano, o indicador chegou a R$ 595, 2 milhões.
Apesar disso, os empreendimentos da Melnick, concentrados na região Sul, somaram R$ 99 milhões em vendas líquidas entre julho e setembro. O valor é 28,7% inferior ao registrado no mesmo período do ano passado.
Moura Dubeux (MDNE3) — o luxo compensa
Por fim, os lançamentos imobiliários da quinta construtora na lista saltaram 52,1% no terceiro trimestre, comparado ao mesmo período de 2020, para R$ 336,2 milhões em VGV líquido. As vendas contratadas cresceram 23,4% e foram a R$ 343 milhões.
Atuando há mais de 35 anos nos segmentos de luxo e alto padrão, a Moura Dubeux acumulou VGV lançado de R$ 927 milhões nos primeiros nove meses de 2021, com disparada de 320% em relação à performance de janeiro a setembro do ano passado. Já o aumento das vendas foi de 131%, para R$ 970,8 milhões.
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