Chora não, coleguinha: Arezzo compra Myshoes e terá ajuda da cantora Simaria e do Mercado Livre
A Arezzo comprou a MyShoes e trouxe a cantora Simaria como embaixadora; as vendas dos produtos ocorrerão em parceria com o Mercado Livre
Se você quer curtir a noite de patroa, saiba que a Arezzo pode te ajudar com o look certo: há pouco, a empresa anunciou a compra da MyShoes e colocou mais um tijolo na construção da sua "casa de marcas". E, para provar que a união é caso sério, a companhia trouxe a cantora Simaria como embaixadora.
Os valores da operação não foram divulgados, mas a estratégia da Arezzo está bem amarrada: os sapatos e bolsas da MyShoes têm forte apelo entre as marcas B- e C+, mas a marca estava inoperante desde 2018. Ou seja: há uma espécie de demanda reprimida a ser atendida.
E, tão importante quanto: a companhia não tem produtos que atendam esse público. Marcas como Schutz, Anacapri, Reserva e a própria Arezzo dialogam com outros tipos de consumidor — assim, a compra da MyShoes não traz consigo o risco de competição dentro da própria empresa.
No lado comercial e de marketing, a Arezzo também não deixou pontas soltas. A companhia fechou um acordo com o Mercado Livre para as vendas digitais da marca; em paralelo, a cantora Simaria, com seus 24 milhões de seguidores no Instagram, dialoga diretamente com o público-alvo da MyShoes.
E, falando em Instagram: Alexandre Birman, CEO da Arezzo, fez uma espécie de anúncio oficial da compra da MyShoes pela rede social. E quem estava ao seu lado no post?
Arezzo e MyShoes + Mercado Livre
Como Birman afirma, os segmentos B- e C+ representam cerca de 44% do mercado de bolsas e sapatos femininos; sendo assim, a compra de hoje abre as portas para um enorme mercado consumidor ainda inexplorado pela Arezzo.
Leia Também
Mas a reativação da MyShoes não deve ocorrer nas mesmas bases do passado, quando a marca chegou a ter 40 franquias. Os planos da Arezzo têm como foco o desenvolvimento dos canais digitais — e, para tal, o Mercado Livre também entrou na dança.
A loja virtual da MyShoes será operada em parceria com o gigante do e-commerce; ao mesmo tempo, os produtos da marca serão comercializados pelo Mercado Livre — o estoque será o mesmo em ambos os canais.
Ou seja, há uma espécie de divisão de trabalho: enquanto a Arezzo cuida do estilo, produção e branding dos produtos MyShoes, o Mercado Livre fica responsável pela logística e distribuição.
Inicialmente, a parceria vai durar três anos, mas pode ser expandida — tanto em prazo quanto em tipo de mercadoria. A Arezzo, afinal, é uma "casa de marcas" e não vende apenas sapatos.
Simaria e o poder das redes
A atenção da Arezzo às redes sociais chama a atenção: as aquisições feitas pela companhia costumam envolver marcas com forte presença no Instagram, o que lhes confere uma espécie de marketing orgânico.
É o caso da BAW Clothing, comprada no mês passado. A marca de roupas tem apelo com um público mais jovem e é uma das queridinhas dos influencers — tanto os com milhões de seguidores quanto os microinfluenciadores, com alcance mais restrito, mas maior poder de persuasão.
Como resultado, a BAW cresce em velocidade espantosa em termos de receita, mesmo com um ticket médio mais elevado — um moletom passa facilmente dos R$ 500,00 — e uma estrutura operacional enxuta.
A aquisição da MyShoes segue caminho semelhante: mesmo inativa há três anos, a marca ainda tem quase 200 mil seguidores no Instagram e uma base fiel de clientes; a cantora Simaria, na condição de nova embaixadora da marca, será fundamental para reaquecer a lembrança dos consumidores.
Sem sofrência
A operação foi bem recebida pelo mercado: as ações ON da Arezzo (ARZZ3) operam em alta de mais de 2% nesta manhã, na casa dos R$ 99,00. Logo após a abertura, os papéis chegaram a disparar até o R$ 101,00, rompendo pela primeira vez na história a marca dos R$100,00.
BB Investimentos vê Ibovespa em 153 mil pontos no fim de 2025 e recomenda as melhores ações e FIIs para o ano que vem
Relatório mostra as principais indicações dos analistas e dá um panorama do cenário macro no Brasil e no mundo
Azzas 2154 (AZZA3) enxuga portfólio, e ações sobem na B3: a estratégia ganhou mesmo a aprovação do mercado?
Menos de um ano após a fusão entre Arezzo e Grupo Soma, a companhia decidiu descontinuar marcas como Dzarm e Reversa
Ibovespa em baixa, juros e dólar em alta: o que fazer com seus investimentos diante do pessimismo no mercado brasileiro?
Decepção com o pacote fiscal e o anúncio de isenção de IR para quem ganha até R$ 5 mil por mês vem pesando sobre os ativos e deve obrigar o Banco Central a elevar ainda mais a Selic; o que fazer com a carteira de investimentos diante deste cenário?
Felipe Miranda: Histerese ou apenas um ciclo — desta vez é diferente?
Olhando para os ativos brasileiros hoje não há como precisar se teremos a continuidade do momento negativo por mais 18 meses ou se entraremos num ciclo mais positivo
Petrobras (PETR4) acena com dividendos fartos e Goldman Sachs diz que é hora de comprar
Nos cálculos do banco, o dividend yield (retorno de dividendos) da petroleira deve chegar a 14% em 2025 e a 12% para os próximos três anos
BB-BI eleva recomendação para as ações da BRF (BRFS3) e estima novo preço-alvo para 2025; veja o que está por trás do otimismo com o frigorífico
De acordo com os analistas, o papel pode chegar a R$ 33 em 2025, ante a projeção anterior de R$ 27; companhia é uma das beneficiadas pela alta do dólar
Gatilho ativado para a Eletrobras (ELET6): acordo com o governo pode destravar dividendos em 2025, mas esse não é o único ‘motor’ de renda extra
Analistas do Itaú BBA já estimam proventos de R$ 8 bilhões no próximo ano para as ações da Eletrobras – o que está em jogo para a elétrica pagar mais dividendos?
Ação da Azul (AZUL4) sobe com expectativa de receber US$ 500 milhões em financiamento em janeiro; aérea também prevê oferta de ações milionária
Empresa concluiu discussões sobre o acordo com credores — em etapa que pode garantir o acesso da companhia a mais de R$ 3 bilhões em financiamento já no mês que vem
BB-BI eleva preço-alvo da Direcional (DIRR3) após balanço forte no 3T24 e cenário favorável do Minha Casa Minha Vida
Os analistas consideraram novos indicadores macroeconômicos e os resultados operacionais da Direcional no terceiro trimestre de 2024, e agora veem potencial de valorização de mais de 25% no preço das ações
Yduqs (YDUQ3) adquire faculdade de medicina por R$ 145 milhões — mas é a hora de a empresa de educação investir o caixa em aquisições?
Expansão acontece logo após o balanço da Yduqs apontar um crescimento de 62,7% do lucro líquido no terceiro trimestre de 2024
China passa a investigar Nvidia (NVDC34) por acusações de prática de monopólio, e ações caem até 2% em Nova York
De acordo com a agência estatal de regulação do mercado, são examinadas algumas das ações recentes da fabricante de chips e semicondutores
Com dólar recorde, ações da BRF (BRFS3) saltam 14% e lideram altas do Ibovespa na semana, enquanto CVC (CVCB3) despenca 14%
Frigorífico que exporta produtos para o mercado externo, a companhia tende a ter um incremento nas receitas com o dólar mais alto
Com a alta do dólar, Itaú BBA eleva preço-alvo para a JBS (JBSS3) e vê potencial de valorização de 31% para a ação
A recente desvalorização do real e o desempenho sólido no segmento de frango impulsionam as estimativas do Itaú BBA para a gigante de proteína animal
Itaúsa (ITSA3, ITSA4) anuncia pagamento de juros sobre capital próprio no valor de R$ 630 milhões
Após a retenção de 15% de imposto de renda, o total líquido será de R$ 535 milhões – ou R$ 0,049385 por ação
‘Amarelo ficando laranja’- parte 2: Banco do Brasil (BBAS3) deve superar cenário ruim previsto para 2025 e BTG mostra melhor forma de se expor ao banco
Segundo as projeções, os resultados a partir do segundo trimestre do ano que vem devem vir mais fortes do que os dados recentes
Mais dividendos no radar? Ação ‘turbinou’ os proventos em 339% em 2024 e não descarta novos pagamentos até o fim do ano
Analista destaca que a ação tem um histórico de ótimos resultados e está sendo negociada a múltiplos baixos – papel é considerado um dos melhores da bolsa
Ações da MRV (MRVE3) disparam 8% e lideram altas do Ibovespa após anúncio de reestruturação que deve encolher as operações da Resia
O principal objetivo da revisão, que inclui venda de projetos e terrenos, é simplificar a estrutura da empresa e acelerar a desalavancagem do grupo MRV
Após criação de joint venture, Ybyrá Capital (YBRA4) assina memorando de entendimento sobre potencial fusão com empresa americana
A possível união dos negócios será definida após um processo de due diligence (investigação prévia para avaliar potenciais riscos da transação)
Equatorial (EQTL3) conclui a venda da divisão SPE 7 para a Energia Brasil por R$ 840 milhões
O movimento faz parte da execução da estratégia do grupo Equatorial de reciclagem de capital, que busca a desalavancagem das operações
A possibilidade de se tornar uma boa pagadora de dividendos fez essa ação disparar
Não à toa, essa companhia foi eleita por nós uma das 5 melhores ações para dividendos no mês de dezembro