AES Brasil: Lucro líquido sobe 23% no 1º trimestre, para R$ 93 milhões
No período, a receita líquida da companhia subiu 12,6% na base anual, para R$ 556,7 milhões; primeiro trimestre da AES Brasil foi marcado pela conclusão do processo de reestruturação societária
A geradora de energia AES Brasil registrou lucro líquido de R$ 93 milhões no primeiro trimestre do ano, uma alta de 23% na comparação anual, impulsionado pelo aumento na margem das fontes eólica, solar e hídrica, associado ao bom desempenho operacional dos projetos.
No período, a receita líquida da companhia subiu 12,6% na base anual, para R$ 556,7 milhões, enquanto o Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização (Ebitda) foi de R$ 349 milhões, uma alta de 12% em comparação ao mesmo período do ano anterior.
Assim como no último trimestre de 2020, no qual a empresa reconheceu um ganho extraordinário de R$ 947 milhões associado ao risco hidrológico (GSF, na sigla em inglês), no primeiro trimestre deste ano houve um incremento de R$ 14,5 milhões na margem hídrica devido, principalmente, ao ganho extraordinário decorrente do ressarcimento no montante de R$ 36 milhões, referente aos valores calculados da resolução do tema.
O primeiro trimestre da AES Brasil foi marcado pela conclusão do processo de reestruturação societária, com a criação da holding AES Brasil Energia, que, segundo a companhia, tem o objetivo de intensificar sua capacidade de crescimento.
Outra importante iniciativa feita pela empresa foi o acordo de investimento, que vai permitir a subscrição de ações preferenciais na Guaimbê Holding, com um aporte de mais de R$ 855 milhões em equity.
A geradora também anunciou no período a assinatura de dois contratos para fornecimento de energia no longo prazo, sendo 80 megawatts-médios (MW médios) com a Ferbasa, e de 21 MW médios com a Minasligas, que atua na produção de ferro silício, ambas pelo período de 20 anos, por meio do Complexo Eólico Cajuína, localizado no Rio Grande do Norte.
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"O primeiro trimestre do ano foi recheado de ações importantes, com a adição de 211 MW de capacidade eólica no portfólio da companhia, após os acordos para fornecimento de energia. Teve também a assinatura do contrato com a Nordex para garantir acesso a aerogeradores, além da aceleração da agenda ESG, diante da busca do cliente por energia renovável", disse a presidente da AES Brasil, Clarissa Sadock, em entrevista ao Broadcast Energia.
A AES Brasil encerrou o primeiro trimestre de 2021 com uma dívida líquida R$ 4,523 bilhões, 7,4% menor que o visto no trimestre imediatamente anterior, enquanto a alavancagem, medida pela relação dívida por Ebitda foi de 2,1 vezes.
No período, os custos e despesas operações somaram R$ 98,8 milhões, um aumento de 14,6% na comparação com o quarto trimestre de 2020.
Além disso, a administração da AES Brasil aprovou a distribuição de R$ 68 milhões em dividendos intermediários, relativos ao primeiro trimestre, o equivalente a R$ 0,1703 por ação. Terão direito os acionistas com posição em 10 de maio, sendo que a partir de 11 de maio os papéis serão negociados ex-dividendos.
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