Produção industrial tem sétimo mês de alta, crescendo 1,2% em novembro
Resultado vem dentro do esperado pelo mercado, com setor acumulando expansão de 40,7% desde maio de 2020
A produção industrial registrou crescimento pelo sétimo mês consecutivo, expandindo 1,2% em novembro, na comparação com outubro, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (8) pelo IBGE.
O resultado veio dentro das expectativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que esperavam desde uma queda de 0,56% até crescimento de 2,80%, com mediana positiva de 1,3%.
De acordo com o IBGE, após sete meses de alta, o setor acumulou crescimento de 40,7%, eliminando a perda de 27,1% registrada entre março e abril, quando o agravamento das medidas de isolamento social levou a produção ao nível mais baixo da série histórica.
“Com esses resultados, o setor industrial se encontra 2,6% acima do patamar de fevereiro”, diz trecho do comunicado.
Em relação a novembro de 2019, a indústria avançou 2,8%. Com isso, o setor acumula perda de 5,5% no ano e queda de 5,2% em 12 meses.
Por setores
O avanço de 1,2% da produção industrial entre outubro e novembro alcançou todas as quatro grandes categorias econômicas e 17 dos 26 ramos pesquisados, segundo o IBGE.
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O destaque de novembro foi o grupo Veículos automotores, reboques e carrocerias, cuja produção aumentou 11,1%. Com este desempenho, ele acumulou alta de 1.203,2% em sete meses consecutivos de crescimento na produção, superando em 0,7% o patamar de fevereiro.
Outras contribuições positivas relevantes para a indústria vieram dos segmentos:
- Outros produtos químicos (5,9%);
- Confecção de artigos do vestuário e acessórios (11,3%);
- Máquinas e equipamentos (4,1%);
- Impressão e reprodução de gravações (42,9%);
- Couro, artigos para viagem e calçados (7,9%);
- Bebidas (3,1%);
- Produtos de metal (3,0%);
- Outros equipamentos de transporte (12,8%) e;
- Metalurgia (1,6%)
Por outro lado, entre as nove atividades que tiveram queda, o principal impacto negativo em novembro veio de Produtos alimentícios (-3,1%), que acumula redução de 5,9% em dois meses de queda, eliminando a alta de 4,0% registrada entre julho e setembro.
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