PIB cresce 1,2% no primeiro trimestre ante o fim de 2020, impulsionado pelo agronegócio
Variação ficou acima da média das projeções. Em relação ao mesmo período do ano passado, a economia brasileira avançou 1%, também melhor que o esperado
Mesmo com os efeitos da segunda onda da pandemia de covid-19, a economia brasileira conseguiu crescer 1,2% no primeiro trimestre de 2021, na comparação com os últimos três meses de 2020, com ajustes sazonais.
Os dados do Produto Interno Bruto (PIB), divulgados há pouco pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que, na comparação com o primeiro trimestre do ano passado, antes dos efeitos mais negativos da pandemia, a atividade econômica avançou 1%.
Tanto na comparação trimestral quanto na anual, o PIB teve desempenho melhor que a média das projeções dos economistas ouvidos pelo Projeções Broadcast. A expectativa era de crescimento de 0,70% em relação ao quarto trimestre de 2020, e de 0,60% sobre o início do ano passado.
No acumulado em 12 meses, a economia brasileira acumula retração de 3,8% em comparação ao período anterior.
O setor que continua impulsionando o PIB é o agronegócio, que teve crescimento de 5,7% em três meses e de 5,2% em um ano.
Já a indústria teve avanço de 0,7% em relação ao quarto trimestre de 2020, e de 3% na comparação anual. Os serviços cresceram 0,4% em três meses, e tiveram queda de 0,8% em relação ao primeiro trimestre do ano passado.
Leia Também
O consumo das famílias registrou queda de 0,1% na comparação com o último trimestre do ano passado, e de 1,7% em relação ao início de 2020. Esse resultado, de acordo com o IBGE, se deve à alta da inflação e piora nos níveis de emprego e renda.
Segundo o instituto, o crescimento anual da indústria se deve principalmente à produção de máquinas e equipamentos, com avanço de 5,6% em um ano. Os serviços básicos, de eletricidade e saneamento, avançaram 2,1% no mesmo período.
Em serviços, o recuo de 7,1% na categoria Outras Atividades se deve principalmente ao menor número de atividades presenciais, segundo o IBGE. Já o melhor desempenho ficou com o segmento Informação e comunicação, com crescimento de 5,5% em um ano.
O nível de investimentos na economia brasileira, medido pela Formação Bruta de Capital Fixo, cresceu 4,6% em três meses e 17% em um ano, chegando ao nível de 19,4% do PIB, ante 15,9% de um ano antes.
Étore Sanchez, economista-chefe da Ativa Investimentos, classificou a variação do PIB no primeiro trimestre como "surpreendente", já que esperava uma alta de 0,5% em relação ao fim de 2020.
"Naturalmente essa surpresa já encomenda um viés altista para recém alterada projeção de 3,5% do PIB para esse ano", afirma Sanchez. Ele acredita que as previsões serão revistas para a casa dos 4%.
Brasil com grau de investimento, mais uma revisão positiva do PIB e inflação dentro da meta? Tudo isso é possível, segundo Haddad
O ministro da Fazenda admitiu em evento nesta segunda-feira (14) que o governo pode revisar mais uma vez neste ano a projeção para o Produto Interno Bruto de 2024
Harmonia com Haddad, meta de inflação e desafios do BC: as primeiras declarações públicas de Gabriel Galípolo como sucessor de Campos Neto
Galípolo, que teve seu nome aprovado pelo Senado Federal na semana passada para assumir o Banco Central, participou do Itaú BBA Macro Vision
O que a Opep prevê para o PIB e a produção de petróleo no Brasil
Opep mantém projeções otimistas para o país, mas alerta para alguns gatilhos negativos, como inflação e aumento nos custos da produção offshore
Sinais de mais estímulos à economia animam bolsas da China, mas índices internacionais oscilam de olho nos balanços
Enquanto isso, os investidores aguardam o relatório de produção da Vale (VALE3) enquanto a sede da B3, a cidade de São Paulo, segue no escuro
Agenda econômica: Prévia do PIB no Brasil divide holofotes com decisão de juros do BCE e início da temporada de balanços nos EUA
A agenda econômica desta semana ainda conta com relatório mensal da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e PIB da China
Quanto renderia na poupança e no Tesouro Direto o dinheiro que o brasileiro gasta todo mês nas bets
Gasto médio do apostador brasileiro nas casas de apostas virtuais é de R$ 263 mensais, segundo levantamento do Datafolha. Mas dados mais recentes do Banco Central mostram que, entre os mais velhos, a média é de R$ 3 mil por mês. Quanto seria possível ganhar se, em vez de jogar, o brasileiro aplicasse esse dinheiro?
Se fosse um país, esta gestora seria a 3ª maior economia do mundo
Com US$ 11 trilhões de ativos sob gestão, empresa só ficaria atrás do PIB dos Estados Unidos e da China
Em busca de dividendos ou de ganho de capital? Monte uma carteira de investimentos personalizada para o seu perfil de investidor
O que é importante saber na hora de montar uma carteira de investimentos? BTG Pactual quer ajudar investidores a montar o portfólio ‘ideal’
Quem foi Ratan Tata, magnata morto aos 86 anos que liderou o maior conglomerado empresarial da Índia
À frente do grupo, Tata foi responsável por transformá-lo em um império global por meio de uma série de negócios de destaque, como as aquisições da Jaguar e da Land Rover
É hora de comprar a ação da Hapvida? BB Investimentos inicia cobertura de HAPV3 e vê potencial de quase 40% de valorização até 2025; entenda os motivos
Entre as razões, BB-BI destacou a estratégia de verticalização da Hapvida, que se tornou a maior operadora de saúde do país após fusão com a NotreDame Intermédica
Efeito borboleta: Investidores monitoram ata do Fed, falas de dirigentes e IPCA de setembro para antecipar rumos do Ibovespa e dos juros
Participantes do mercado esperam aceleração da inflação oficial no Brasil em meio a temores de ciclo de alta de juros ainda maior
Preocupado com a “crise no agro”? BB Investimentos revela uma ação que pode subir quase 70% até 2025 mesmo com o momento difícil para o setor
Na avaliação do banco, a companhia representa uma “oportunidade interessante” em uma empresa bem posicionada para manter um crescimento sustentável e rentável
O ‘recado anti-cripto’ do governo dos EUA — e o que isso diz sobre como Kamala Harris lidaria com moeda
Às vésperas das eleições nos Estados Unidos, o mercado cada vez mais se debruça sobre os possíveis impactos de uma presidência de Kamala Harris ou Donald Trump. No mercado de criptomoedas isso não é diferente. Com o pleito se aproximando, os investidores querem saber: quem é o melhor candidato para o mundo dos criptoativos? No programa […]
Planejador financeiro certificado (CFP®): como o ‘personal do bolso’ pode te ajudar a organizar as finanças e investir melhor
A Dinheirista conversou com Ana Leoni, CEO da Planejar, associação responsável pela certificação de planejador financeiro no Brasil; entenda como trabalha este profissional
Dona do Ozempic vai investir mais de R$ 800 milhões no Brasil — mas não será para produção de ‘canetas do emagrecimento’
A farmacêutica dinamarquesa vai desembolsar R$ 864 milhões para a melhoria de processos na fábrica de Minas Gerais, responsável pela produção de insulina
Entre o petróleo e o payroll: Ibovespa busca recuperação com juros nos EUA e conflito no Oriente Médio como pano de fundo
Relatório mensal de emprego nos EUA deve dar o tom do dia nos negócios enquanto guerra continua pressionando o petróleo
Por que o Fiagro da Itaú Asset (RURA11) sobe na B3 hoje mesmo diante das preocupações em relação a calotes de CRAs
O desempenho negativo do fundo na semana acompanhou temores sobre a exposição do Fiagro a dois certificados de recebíveis do agronegócio (CRAs) inadimplentes
Sob pressão: Bolsas internacionais amanhecem no vermelho, mas alta do petróleo continua e pode ajudar o Ibovespa
Vitória do governo no STF em relação a resíduos tributários do Programa Reintegra também pode repercutir no Ibovespa hoje
Dividendos e JCP: BTG Pactual lança opção de reinvestimento automático dos proventos; saiba como funciona
Os recursos serão reinvestidos de acordo com as recomendações do banco, sem custo para os clientes que possuem carteiras automatizadas
Em meio ao aumento da tensão no Oriente Médio, Ibovespa reage à alta do petróleo e à elevação do rating do Brasil
Agência Moody’s deixou o rating soberano do Brasil a apenas um degrau do cobiçado grau de investimento — e a perspectiva é positiva