PEC que autoriza auxílio pode deixar ajuste de gastos para 2025
A contenção de despesas pode vir com o acionamento automático de gatilhos, congelamento de salários e proibição de novos subsídios
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) emergencial que tramita no Senado, formulada para destravar o auxílio emergencial, pode fazer com o que o governo federal acione gatilhos para contenção de despesas apenas em 2025 e abre brecha para gastos fora do teto ainda neste ano, na avaliação de diferentes técnicos e consultores do Congresso Nacional.
A votação está prevista para amanhã mas ainda não há acordo entre líderes partidários sobre o texto. O teto de gastos é a regra constitucional que impede que as despesas cresçam em ritmo superior à inflação.
Sem PEC, sem auxílio
A aprovação da PEC, que enfrenta resistência no Congresso, é uma condição da equipe econômica para lançar uma nova rodada do auxílio. A ideia, já defendida pelo presidente Jair Bolsonaro, é que sejam pagas quatro parcelas de R$ 250.
O parecer do senador Márcio Bittar (MDB-AC) prevê o acionamento automático de gatilhos, como congelamento de salários de servidores públicos e proibição de novos subsídios, quando a despesa obrigatória superar 95% do total na aprovação da Lei Orçamentária Anual (LOA). De acordo com projeções da Instituição Fiscal Independente (IFI) do Senado, isso só vai ocorrer em 2025, o que coloca a contenção de despesas em um cenário ainda longínquo para Bolsonaro.
Os gatilhos são apontados pelo Ministério da Economia como condição para aprovar uma nova rodada do auxílio emergencial. O tempo que o Executivo levaria para acioná-los, no entanto, compromete a argumentação, pois o governo estaria liberado a conceder reajustes no ano que vem.
"O fundamental é ter claro que o porcentual de 95%, muito provavelmente, de acordo com nossos cálculos, só seria ultrapassado em 2025. Ou seja, falta o governo explicar o porquê desse porcentual, se a ideia era acionar os gatilhos de imediato", afirma o diretor executivo da IFI, Felipe Salto.
Leia Também
Gatilhos e controle de gastos
Há uma alternativa na PEC para o governo acionar os gatilhos e congelar salários no ano que vem. Em 2021, essas despesas já estão com crescimento travado. O parecer dá aval para contenção dos gastos com o funcionalismo se um novo estado de calamidade pública for decretado. Caberia exclusivamente ao presidente da República solicitar e ao Congresso aprovar. Nesse caso, o congelamento seria feito por dois anos após o fim do decreto.
Além do critério de 95% das despesas, os gatilhos podem ser acionados em um novo estado de calamidade pública, que deve ser proposto pelo Executivo e aprovado pelo Congresso. Para a Consultoria de Orçamento da Câmara dos Deputados, um novo decreto daria amparo para o governo pagar um novo auxílio, pois sustentaria a abertura de um crédito extraordinário no Orçamento, fora do teto de gastos, e ao mesmo tempo permitiria a contenção de despesas com o funcionalismo. A calamidade, por outro lado, liberaria outros gastos, como financiamento a empresas e repasses a Estados e municípios, sem uma série de limitações fiscais.
"Esse dispositivo afasta e dispensa o cumprimento de diversas condições, destacando-se o atingimento de resultados fiscais e aquelas relacionadas à exigência de compensação na geração de novas despesas para seu enfrentamento. Ademais, ampara o argumento da necessidade de abertura de crédito extraordinário", diz nota assinada pelos consultores Eugênio Greggianin e Ricardo Volpe ao avaliar a possibilidade de um decreto de calamidade.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Ações da Embraer (EMBR3) chegam a cair mais de 4% e lideram perdas do Ibovespa. UBS BB diz que é hora de desembarcar e Santander segue no voo
O banco suíço rebaixou a recomendação para os papéis da Embraer de neutro para venda, enquanto o banco de origem espanhola seguiu com a indicação de compra; entenda por que cada um pegou uma rota diferente
A B3 vai abrir no dia da Consciência Negra? Confira o funcionamento da bolsa, bancos e Correios na estreia do novo feriado nacional
É a primeira vez que o Dia da Consciência Negra consta no calendário dos feriados nacionais. Como de costume, as comemorações devem alterar o funcionamento dos principais serviços públicos
O fim da temporada — ou quase: balanço da Nvidia ainda movimenta semana, que conta com novo feriado no Brasil
Enquanto isso, as bolsas internacionais operam sem um sinal único, sofrendo ajustes após o rali do Trump Trade dos últimos dias
Nova York naufragou: ações que navegavam na vitória de Trump afundam e bolsas terminam com fortes perdas — Tesla (TSLA34) se salva
Europa também fechou a sexta-feira (15) com perdas, enquanto as bolsas na Ásia terminaram a última sessão da semana sem uma direção comum, com dados da China e do Japão no radar dos investidores
A arte de negociar: Ação desta microcap pode subir na B3 após balanço forte no 3T24 — e a maior parte dos investidores não tem ela na mira
Há uma empresa fora do radar do mercado com potencial de proporcionar uma boa valorização para as ações
Na lista dos melhores ativos: a estratégia ganha-ganha desta empresa fora do radar que pode trazer boa valorização para as ações
Neste momento, o papel negocia por apenas 4x valor da firma/Ebitda esperado para 2025, o que abre um bom espaço para reprecificação quando o humor voltar a melhorar
“A bandeira amarela ficou laranja”: Balanço do Banco do Brasil (BBAS3) faz ações caírem mais de 2% na bolsa hoje; entenda o motivo
Os analistas destacaram que o aumento das provisões chamou a atenção, ainda que os resultados tenham sido majoritariamente positivos
A surpresa de um dividendo bilionário: ações da Marfrig (MRFG3) chegam a saltar 8% após lucro acompanhado de distribuição farta ao acionista. Vale a compra?
Os papéis lideram a ponta positiva do Ibovespa nesta quinta-feira (14), mas tem bancão cauteloso com o desempenho financeiro da companhia; entenda os motivos
Menin diz que resultado do grupo MRV no 3T24 deve ser comemorado, mas ações liberam baixas do Ibovespa. Por que MRVE3 cai após o balanço?
Os ativos já chegaram a recuar mais de 7% na manhã desta quinta-feira (14); entenda os motivos e saiba o que fazer com os papéis agora
Um passeio no Hotel California: Ibovespa tenta escapar do pesadelo após notícia sobre tamanho do pacote fiscal de Haddad
Mercado repercute pacote fiscal maior que o esperado enquanto mundo político reage a atentado suicida em Brasília
A B3 vai abrir nos dias da Proclamação da República e da Consciência Negra? Confira o funcionamento da bolsa, bancos e Correios durante os feriados
Os feriados nacionais de novembro são as primeiras folgas em cinco meses que caem em dias úteis. O Seu Dinheiro foi atrás do que abre e fecha durante as comemorações
A China presa no “Hotel California”: o que Xi Jinping precisa fazer para tirar o país da armadilha — e como fica a bolsa até lá
Em carta aos investidores, à qual o Seu Dinheiro teve acesso em primeira mão, a gestora Kinea diz o que esperar da segunda maior economia do mundo
Rodolfo Amstalden: Abrindo a janela de Druckenmiller para deixar o sol entrar
Neste exato momento, enxergo a fresta de sol nascente para o próximo grande bull market no Brasil, intimamente correlacionado com os ciclos eleitorais
O IRB Re ainda vale a pena? Ações IRBR3 surgem entre as maiores quedas do Ibovespa após balanço, mas tem bancão dizendo que o melhor está por vir
Apesar do desempenho acima do esperado entre julho e setembro, os papéis da resseguradora inverteram o sinal positivo da abertura e passaram a operar no vermelho
Você precisa fazer alguma coisa? Ibovespa acumula queda de 1,5% em novembro enquanto mercado aguarda números da inflação nos EUA
Enquanto Ibovespa tenta sair do vermelho, Banco Central programa leilão de linha para segurar a alta do dólar
Arte de milionária: primeira pintura feita por robô humanoide é vendida por mais de US$ 1 milhão
A obra em homenagem ao matemático Alan Turing tem valor próximo ao do quadro “Navio Negreiro”, de Cândido Portinari, que foi leiloado em 2012 por US$ 1,14 milhão e é considerado um dos mais caros entre artistas brasileiros até então
Tudo que você precisa saber — e o que está em jogo — sobre PEC que quer acabar com a escala 6×1
O movimento começou com o então tiktoker Rick Azevedo, em um post de desabafo nas redes sociais e ganhou força durante o fim de semana
Pacote fiscal do governo vira novela mexicana e ameaça provocar um efeito colateral indesejado
Uma alta ainda maior dos juros seria um efeito colateral da demora para a divulgação dos detalhes do pacote fiscal pelo governo
Compre China na baixa: a recomendação controversa de um dos principais especialistas na segunda maior economia do mundo
A frustração do mercado com o pacote trilionário da semana passada abre uma janela e oportunidade para o investidor que sabe esperar, segundo a Gavekal Research
Em ritmo de festa: Ibovespa começa semana à espera da prévia do PIB; Wall Street amanhece em alta
Bolsas internacionais operam em alta e dão o tom dos mercados nesta segunda-feira; investidores nacionais calibram expectativas sobre um possível rali do Ibovespa