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Renan Sousa
Renan Sousa
É repórter do Seu Dinheiro. Formado em jornalismo na Universidade de São Paulo (ECA-USP) e já passou pela Editora Globo e SpaceMoney.
Jasmine Olga
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É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo pela Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo Centro de Cidadania Fiscal (CCiF) e o setor de comunicação da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo
mercados hoje

Bolsa vai na contramão de NY e Ibovespa se firma em alta; dólar recua

Com o exterior negativo, divulgações domésticas patinam para dar tração ao índice

Renan SousaJasmine Olga
11 de maio de 2021
10:21 - atualizado às 16:26
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Imagem: shutterstock

Após ficar no zero a zero na sessão de ontem, hoje o Ibovespa tenta fugir do mesmo roteiro nesta terça-feira (11).

Pela manhã, dois fatores importantes foram conhecidos pelo mercado e mexem com os negócios hoje - dados de inflação e a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária.

Falta fôlego vindo do exterior, ainda que os índices em Nova York tenham reduzido a queda na última hora. Mas, depois de muito oscilar entre perdas e ganhos, o Ibovespa finalmente se firmou em alta.

Temos mais uma sessão de forte alta das empresas ligadas às commodities metálicas, o Ibovespa tem tentado reverter essa situação, mas oscila entre perdas e ganhos. A commodity tem ganhado força nos últimos meses, levando siderúrgicas e a Vale a ter uma valorização expressiva. Você confere nesta matéria os motivos.

Por volta das 16h, o principal índice da bolsa brasileira operava em alta de 0,44%, aos 122.450 pontos. O dólar à vista, que operou em alta boa parte da manhã, agora recua 0,09%, a R$ 5,2277.

Dando tração

Enquanto em Nova York a queda dos principais índices é superior a 1%, por aqui o bom desempenho da Vale - mais uma vez puxada pelo rali do minério de ferro - tenta contornar a situação.

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Mas o principal destaque fica com as ações da Eletrobras. O governo voltou a sinalizar avanços no processo de privatização da companhia - o que anima o mercado.

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, sinalizou mais uma vez para a capitalização da companhia e afirmou que a estimativa é que a privatização seja concluída até janeiro de 2022. A Câmara dos Deputados vota a medida provisória que abre caminho para a operação na próxima semana. Confira os principais destaques do dia:

CÓDIGONOME VALORVARIAÇÃO
ELET3Eletrobras ONR$ 38,85 4,60%
ELET6Eletrobras PNBR$ 39,40 3,44%
VALE3Vale ONR$ 117,08 2,08%
AZUL4Azul PNR$ 40,23 1,90%
QUAL3Qualicorp ONR$ 25,96 1,80%

Confira também as maiores quedas:

CÓDIGONOMEVALORVARIAÇÃO
TOTS3Totvs ONR$ 31,61 -4,27%
LWSA3Locaweb ONR$ 22,54 -4,09%
HGTX3Cia Hering ONR$ 27,67 -3,59%
EMBR3Embraer ONR$ 16,03 -3,26%
RADL3Raia Drogasil ONR$ 26,64 -2,74%

Otimista, mas depende

A ata do Copom sinalizou que a instituição está preocupada com o avanço da pandemia e reafirma que a vacinação (que ainda patina no país) terá efeito significativo na retomada econômica. Enquanto isso, o IPCA, índice oficial de inflação, desacelerou na passagem de março para abril. No entanto, o índice ainda acumula alta acima do centro da meta nos últimos 12 meses. 

O Banco Central se mantém otimista com a retomada da economia no segundo semestre. Pelo menos é o que diz a ata do Comitê de Política Monetária (Copom) da instituição.

Para a autoridade monetária, a economia deve se recuperar na medida em que os efeitos da vacinação sejam sentidos "de forma mais abrangente". Na última reunião, o Copom elevou a taxa básica de juros, de 2,75% para 3,50%.

Além disso, o BC vê que, com exceção do petróleo, os preços internacionais das commodities continuam em elevação, com impacto sobre as projeções de preços de alimentos e bens industriais.

  • O Seu Dinheiro preparou um comparativo entre as duas últimas atas do Copom. Confira aqui.

Com um tom mais ameno, os investidores reduzem suas apostas na ponta mais curta da curva de juros. Confira as taxas do dia:

  • Janeiro/2022: de 4,84% para 4,78%
  • Janeiro/2023: de 6,65% para 6,56%
  • Janeiro/2025: de 8,16% para 8,13%
  • Janeiro/2027: de 8,69% para 8,73%

Desacelerando

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo desacelerou na passagem de março para abril. O aumento de preços veio 0,31%, puxado pelo reajuste dos medicamentos. Entretanto, no acumulado do ano, a inflação avança 2,37% e 6,76% nos últimos 12 meses.

O centro da meta estipulado pelo BC é de 3,75%, podendo variar 1,5 ponto percentual para cima (5,25%) ou para baixo (2,25%). Isso coloca a inflação acumulada nos últimos 12 meses acima do teto da média e, no ano, dentro das estimativas. 

O mercado espera que o IPCA termine este ano a 5,06%, segundo a edição mais recente do boletim Focus, do BC. A projeção para o índice em 2022 é de alta de 3,61%.

Nos Estados Unidos, o fantasma da inflação também segue preocupando, o que leva a mais um dia de alta do retorno dos Treasuries e de bolsas em queda em Wall Street.

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