Macron: França não importa mais soja fruto do desmatamento, sobretudo da Amazônia
Macron já havia tratado da questão anteriormente. Em janeiro deste ano, ele considerou que depender da soja brasileira seria “endossar o desmatamento”
O presidente da França, Emmanuel Macron, afirmou nesta sexta-feira que seu país não importa mais soja que seja fruto do desmatamento, "sobretudo na Amazônia". A declaração foi dada durante discurso no evento World Conservation Congress, em Marselha. As críticas do país europeu à destruição ambiental, sobretudo no Brasil, são um entrave para a concretização do acordo comercial entre União Europeia e Mercosul.
Macron já havia tratado da questão anteriormente. Em janeiro deste ano, por exemplo, ele considerou que depender da soja brasileira seria "endossar o desmatamento", tendo sido alvo de contestações do governo do Brasil.
Nesta sexta, ele lembrou que há uma lei de 2020 para não se comprar soja de áreas de desmatamento, mas que a França estaria em um "período de transição".
O presidente francês disse que havia um acordo desde os anos 1960 entre países da Europa e das Américas para o fornecimento de grãos. Agora, ele afirmou que seu país tem um projeto de "soberania alimentar", a fim de produzir localmente o alimento para o gado, por exemplo.
Macron comentou que a presidência francesa da União Europeia, no primeiro semestre de 2022, deve ser uma ocasião para se trabalhar pela redução de pesticidas e na "luta contra o desmatamento importado".
O braço da ONG Greenpeace na França rapidamente comentou no Twitter a fala de Macron. Segundo a entidade, o presidente francês fala da importação de soja brasileira no passado, mas continuam a chegar ao país europeu "navios com dezenas de milhares de toneladas de soja" do Brasil.
Leia Também
Felipe Miranda: O Brasil vai virar a Argentina?
Brasil com grau de investimento, mais uma revisão positiva do PIB e inflação dentro da meta? Tudo isso é possível, segundo Haddad
O ministro da Fazenda admitiu em evento nesta segunda-feira (14) que o governo pode revisar mais uma vez neste ano a projeção para o Produto Interno Bruto de 2024
Selic de dois dígitos será mais norma que exceção, diz economista do Citi; como os bancões gringos veem juros e inflação no Brasil?
Cautela do Banco Central em relação à pressão inflacionária é bem vista por economistas do Citi, do JP Morgan e do BofA, que deram suas projeções para juros em 2024 e 2025
Rodolfo Amstalden: Brasil com grau de investimento: falta apenas um passo, mas não qualquer passo
A Moody’s deixa bem claro qual é o passo que precisamos satisfazer para o Brasil retomar o grau de investimento: responsabilidade fiscal
Para 41%, economia brasileira piorou no último ano sob governo Lula, segundo pesquisa Genial/Quaest
A pesquisa foi feita em setembro de 2024 com dois mil entrevistados e tem margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos
Largada com bandeira vermelha: outubro começa com conta de energia elétrica mais cara a partir de hoje
A medida eleva o preço para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos passa de R$ 4,463 para R$ 7,877
Felipe Miranda: O Fim do Brasil não é o fim da História – e isso é uma má notícia
Ao pensar sobre nosso país, tenho a sensação de que caminhamos para trás. Feitos 10 anos do Fim do Brasil, não aprendemos nada com os erros do passado
Rodolfo Amstalden: Qual é a exata distância entre 25 e 50 bps?
Em mais uma Super Quarta, os bancos centrais do Brasil e dos EUA anunciam hoje o futuro das taxas básicas de juros
O que pensam os “tubarões” do mercado que estão pessimistas com a bolsa — e o que pode abrir uma nova janela de alta para o Ibovespa
Após o rali em agosto, grandes gestoras do mercado aproveitaram para mexer nas posições de seus portfólios — e o sentimento negativo com a bolsa brasileira domina novas apostas dos economistas
‘Crise de depreciação’ do real tem dois ‘vilões’, segundo o BIS – mas a moeda brasileira não é a única a perder para o dólar
O ‘banco central dos bancos centrais’ defende que as incertezas na economia dos Estados Unidos impactaram os ativos financeiros de países emergentes nos últimos meses
O Ibovespa vai voltar a bater recordes em 2024? Na contramão, gestora com R$ 7 bi em ativos vê escalada da bolsa a 145 mil pontos e dólar a R$ 5,30
Ao Seu Dinheiro, os gestores Matheus Tarzia e Mario Schalch revelaram as perspectivas para a bolsa, juros e dólar — e os principais riscos para a economia brasileira
O Copom “errou a mão” nas decisões de juros? Diretor do Banco Central revela perspectivas sobre Selic, inflação e intervenções no câmbio
Segundo Diogo Guillen, a visão do Copom não mudou em relação a fazer o que for necessário para convergir a inflação à meta de 3% ao ano
Novo presidente do BC terá “oportunidade imperdível” de subir a Selic e ganhar a confiança do mercado, diz Rogério Xavier, da SPX
Na avaliação do sócio-fundador da SPX, um eventual pequeno ciclo de aumento de juros também traria um saldo positivo para o Brasil
Paulo Guedes tem um sopro de esperança para o Brasil
Ex-ministro da Economia explica por que acredita que o mundo vai voltar os olhos para o país
Governo está comprometido com déficit fiscal zero em 2025 — mas Brasil precisa gastar “o necessário”, afirma Simone Tebet
Em entrevista, ministra do Planejamento e Orçamento reforçou a importância de zerar o déficit no ano que vem, mas disse que o Executivo precisa garantir as políticas sociais
Dólar em disparada: real está sofrendo com ataque especulativo ou a culpa é mesmo do presidente Lula?
Desde o começo do ano, a valorização da moeda norte-americana é da ordem de quase 15%, segundo o Tradingview
Dólar sobe a R$ 5,65: As falas de Lula sobre Campos Neto, Banco Central e a Selic que levaram a moeda ao maior patamar em 2 anos
Nesta manhã, Lula aproveitou uma entrevista à Rádio Princesa para tecer novos comentários sobre o BC e o panorama brasileiro de juros e inflação
Veja quais são os dois pontos fundamentais para o mercado voltar a pensar em novos cortes na Selic no 2º semestre
Segundo o head de renda fixa da Prosperidade Investimentos, Fernando Lourençon, atitude concreta do governo com relação aos gastos e queda de juros nos EUA são fundamentais para melhorar o ânimo local
Sucessão de Campos Neto no BC assusta parte do mercado — mas CEO do Bradesco (BBDC4) “não perde o sono” com a transição
Em evento, Marcelo Noronha ainda revelou as perspectivas para o futuro dos juros no Brasil e o que espera para a situação fiscal do país
Dividendos pingando na conta do Tesouro: BNDES eleva pagamento de proventos para 50% — e cifra deve chegar a R$ 16 bilhões
Aumento do percentual de pagamento de dividendos de 25% para 50% não deve reduzir os desembolsos do banco, segundo Aloizio Mercadante
Corte de gastos: Presidente do BNDES defende crescimento da economia para resolver crise fiscal
Aloizio Mercadante defendeu que o corte de gastos públicos pedido pelo mercado seja criterioso para não comprometer o crescimento do país