Guedes diz que há ‘muito barulho’ em torno do Orçamento e que economia volta forte no 2º semestre
Para ministro, desafio é encaixar emendas impositivas dentro dos programas do governo e que não há briga entre governo e Legislativo

O ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a admitir problemas com a aprovação do Orçamento de 2021, mas repetiu que essa dificuldade seria "temporária" uma vez que as lideranças políticas estão buscando correções para os excessos do projeto.
Ele voltou a destacar os bons resultados do mercado de trabalho formal e da arrecadação nos primeiros dois meses de 2021, afirmando que a economia vai crescer rápido e com força no segundo semestre.
"Há muito barulho sobre crise política e problemas com Orçamento, mas é só ruído. O que temos é uma coalização política que vai aprovar pela primeira vez o orçamento em conjunto. Houve alguns excessos sim, mas acredito que teremos em breve uma solução", afirmou em participação no 2021 Brazil Summit, organizado pela Brazilian-American Chamber of Commerce.
Para o ministro, o desafio é encaixar as emendas impositivas dentro dos programas do governo e foi enfático ao dizer que, da forma como está, o Orçamento de 2021 é inexequível.
"A questão é como resolver isso. Uma saída é politicamente conveniente, mas deixa uma sombra jurídica sobre o governo. A outra solução é perfeitamente jurídica, mas politicamente inconveniente. Mas estamos trabalhando juntos para corrigir os excessos, não estamos brigando, somos parceiros", completou.
Economia volta forte no 2º semestre
Guedes repetiu no evento a apresentação sobre o panorama da economia brasileira em meio ao recrudescimento da pandemia de covid-19.
Leia Também
"São realmente más notícias. A segunda onda da pandemia veio muito mais forte, mas por outro lado estamos vacinando a população. Estamos aplicando um milhão de vacinas, começando de fato uma vacinação de massa. Acreditados que a queda da atividade será menor do que a do ano passado e será mais curta. No segundo semestre a economia vai voltar mais rápido e com mais força", disse.
Guedes citou mais uma vez os programas lançados pelo governo durante a pandemia e lembrou novamente que a queda do Produto Interno Bruto (PIB) no ano passado foi menor do que a prevista inicialmente por todos os economistas. "Nós preservamos 11 milhões de empregos no mercado formal no ano passado", repetiu.
O ministro novamente citou a aprovação de projetos nas últimas semanas, como a autonomia do Banco Central e a PEC Emergencial, para afirmar que a agenda de reformas do governo continua em andamento.
Ele citou o novo marco de saneamento e gás natural, além da agenda de privatizações. "Estávamos caminhando bem na área fiscal até que a pandemia atingiu o Brasil", repetiu. "E o Brasil é o único país que voltou à agenda de reformas", alegou.
Projetos aprovados no Congresso
O ministro da Economia destacou os projetos que vêm sendo analisados e aprovados pelo Congresso Nacional nos últimos meses, e citou os planos de privatização dos Correios e da Eletrobras.
"Estamos relativamente otimistas sobre como a democracia brasileira está funcionando, contra todas as críticas. Estamos prosseguindo com as reformas estruturais e deveríamos ser mais gentis ao analisar o que está ocorrendo no Brasil no momento", afirmou.
Guedes citou ainda que as linhas de crédito mais bem sucedidas, como a reabertura do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), estão voltando.
* Com informações da Estadão Conteúdo
De olho no Brasil e na América do Sul, UBS investe na gestora de Paulo Guedes e de ex-presidente do BNDES
Aquisição de participação minoritária ainda está sujeita a aprovações regulatórias
Selic abaixo dos 15% no fim do ano: Inter vai na contramão do mercado e corta projeção para os juros — mas os motivos não são tão animadores assim
O banco cortou as estimativas para a Selic terminal para 14,75% ao ano, mas traçou projeções menos otimistas para outras variáveis macroeconômicas
Ações do Magazine Luiza (MGLU3) saltam 10% com Ibovespa nas alturas. O que está por trás da pernada da bolsa hoje?
Por volta das 15h08, o principal índice de ações da B3 subia 2,78%, aos 126.861 pontos, com as ações cíclicas dominando a ponta positiva
Até quando Galípolo conseguirá segurar os juros elevados sem que Lula interfira? Teste de fogo do chefe do BC pode estar mais próximo do que você imagina
Para Rodrigo Azevedo, Carlos Viana de Carvalho e Bruno Serra, uma das grandes dúvidas é se Galípolo conseguirá manter a política monetária restritiva por tempo suficiente para domar a inflação sem uma interferência do governo
“Piquenique à beira do vulcão”: o que Luis Stuhlberger tem a dizer sobre o fiscal, inflação e juros no Brasil antes da reunião do Copom
Para o gestor da Verde Asset, o quadro macro do país nunca esteve tão exacerbado, com uma dívida pública crescente, inflação elevada, juros restritivos e reservas de dólar encolhendo
O fim do ‘sonho grande’ da Cosan (CSAN3): o futuro da empresa após o fracasso do investimento na Vale e com a Selic em 15%
A holding de Rubens Ometto ainda enfrenta desafios significativos mesmo após zerar a participação na Vale. Entenda quais são as perspectivas para as finanças e as ações CSAN3 neste ano
O Grand Slam do Seu Dinheiro: Vindo de duas leves altas, Ibovespa tenta manter momento em dia de inflação nos EUA
Além da inflação nos EUA, Ibovespa deve reagir a Livro Bege do Fed, dados sobre serviços e resultado do governo
É hora de se preparar para o bear market na bolsa brasileira: BTG revela 6 ações domésticas para defender a carteira
O banco cita três passos para se posicionar para o mercado de baixa nos próximos meses: blindar a carteira com dólar e buscar ações de empresas com baixa alavancagem e com “beta” baixo
Dólar vai acima de R$ 7 ou de volta aos R$ 5,20 em 2025: as decisões do governo Lula que ditarão o futuro do câmbio no ano que vem, segundo o BTG
Na avaliação dos analistas, há duas trajetórias possíveis para o câmbio no ano que vem — e a direção dependerá quase que totalmente da postura do governo daqui para frente
Ninguém escapa da Selic a 12,25%: Ações do Carrefour (CRFB3) desabam 10% e lideram perdas do Ibovespa, que cai em bloco após aperto de juros pelo Copom
O desempenho negativo das ações brasileiras é ainda mais evidente entre as empresas cíclicas e companhias que operam mais alavancadas
Com País politicamente dividido, maioria não acredita no pacote fiscal e visão de melhora da economia cai, diz pesquisa Quaest sobre governo Lula
A Genial/Quaest entrevistou 8.598 brasileiros de 16 anos ou mais entre 4 e 9 de dezembro. A margem de erro é de 1 ponto porcentual e o nível de confiabilidade, de 95%
Por que os R$ 70 bilhões do pacote de corte de gastos são “irrelevantes” diante do problema fiscal do Brasil, segundo o sócio da Kinea
De acordo com Ruy Alves, gestor de multimercados da Kinea, a desaceleração econômica do Brasil resultaria em uma queda direta na arrecadação, o que pioraria a situação fiscal já deteriorada do país
Selic a 15% ao ano, inflação e fantasma fiscal: por que a Kinea está vendida na bolsa brasileira?
Responsável por mais de R$ 132 bilhões em ativos, a gestora afirma que “existem melhores oportunidades no exterior”; veja onde a Kinea investe hoje
Dólar a R$ 6,00: moeda norte-americana amplia o rali após Haddad confirmar isenção de imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil
O salto do dólar vem na esteira da confirmação da ampliação da isenção do IR e do anúncio do pacote de corte de gastos do governo
Felipe Miranda: O Brasil vai virar a Argentina?
Em conversas raras que acontecem sempre, escuto de grandes investidores: “nós não olhamos para o macro. Somos buffettianos e, portanto, só olhamos para o micro das empresas.”
O que falta para a Selic voltar a cair? Campos Neto responde o que precisa acontecer para os juros baixarem no Brasil
O presidente do Banco Central também revelou as perspectivas para a questão fiscal mundial e os potenciais impactos das eleições dos EUA no endividamento norte-americano
O que falta para o gringo voltar a investir no Brasil? Só a elevação do rating pela Moody’s não é o suficiente, diz chairman da BlackRock no país
À frente da divisão brasileira da maior gestora de investimentos do mundo, Carlos Takahashi falou sobre investimento estrangeiro, diversificação e ETFs no episódio desta semana do podcast Touros e Ursos
‘Putin prefere [a eleição de] Trump’ nos Estados Unidos, diz economista Roberto Dumas Damas; entenda
Dumas Damas vê Donald Trump menos propenso a ajudar na defesa da Ucrânia e de Taiwan; por outro lado, republicano pode “se meter” no confronto no Oriente Médio
O “moody” de Rogério Xavier sobre o Brasil: “eu tenho dado downgrade a cada notícia”; saiba o que pensa o gestor da SPX
Na avaliação do sócio-fundador da SPX, gastos parafiscais de R$ 100 bilhões sustentam PIB acima do esperado, mas fazem dívida correr o risco de “explodir”
Brasil com grau de investimento, mais uma revisão positiva do PIB e inflação dentro da meta? Tudo isso é possível, segundo Haddad
O ministro da Fazenda admitiu em evento nesta segunda-feira (14) que o governo pode revisar mais uma vez neste ano a projeção para o Produto Interno Bruto de 2024