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Letícia Flávia Pinheiro
Letícia Flávia Pinheiro
Jornalista formada pela Universidade de São Paulo (ECA-USP) e redatora para os portais Seu Dinheiro e Money Times.
RADIO CASH

‘É preciso tirar o Estado do cangote do cidadão’: entenda como a máquina pública derrotou os planos de Salim Mattar de privatizar o Brasil

Em entrevista ao podcast RadioCash, o ex-secretário do Ministério da Economia e fundador da Localiza, Salim Mattar, divide os desafios para o Brasil se afirmar como um país liberal; O empresário compartilha sua passagem pelo governo Bolsonaro, sua perspectiva de privatização da Eletrobras e defende o liberalismo econômico; Confira a entrevista na íntegra:

Letícia Flávia Pinheiro
Letícia Flávia Pinheiro
27 de abril de 2021
12:38 - atualizado às 12:39
salim mattar, secretário de privatizações
Imagem: Reprodução/Ministério da Economia

Fundador da Localiza (RENT3) e um dos maiores patrocinadores do liberalismo no Brasil, Salim Mattar chegou ao governo Bolsonaro em 2019 querendo ‘transformar o Brasil’. Seu objetivo? Privatizar mais de 600 estatais brasileiras. Mas a expectativa não correspondeu à realidade: ele deixou o governo 18 meses depois de assumir a secretaria. Até agora, só uma empresa foi fechada na gestão atual. 

O que levou o empresário a sair do governo e abandonar sua missão de privatizar o Brasil? Existe algum culpado nessa história?  

Em entrevista ao RadioCash, podcast produzido pela Empiricus e pela gestora Vitreo, Mattar revela o que deu errado em sua passagem pelo governo Bolsonaro, tece críticas ao sistema público e explica o quão distante estamos de ter um Brasil liberal, sob a ótica de quem conheceu as “entranhas do poder”. 

Basta apertar o play abaixo e confira em primeira mão o que uma das maiores referências liberais no Brasil tem a dizer: 

Caso você defenda o liberalismo, ou então queira aprender sobre, sugiro conferir a entrevista de Salim Mattar na íntegra. O empresário “dá aula” sobre o tema de maneira leve, didática e bem-humorada em conversa com o analista Felipe Miranda, o gestor Jojo Wachsmann e a jornalista Ana Westphalen. 

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A seguir, trago nessa matéria algumas das principais discussões que surgiram durante a entrevista:  

Privatização no governo Bolsonaro: a que ponto ela se encontra? 

“Vinte oito meses de governo se passaram. Uma empresa foi fechada”, diz Mattar, se referindo a extinção da Companhia de Armazéns e Silos do Estado de Minas Gerais (Casemg), processo que durou 21 anos para acontecer, segundo ele. 

Durante a entrevista, o criador da Localiza conta sobre a burocracia e lentidão da máquina pública no processo de privatizações de estatais brasileiras ineficientes. “A máquina não aceita ser reduzida de tamanho. Para ter poder, ela precisa de grandiosidade. Se o estado for pequenininho, enxuto, o pandeiro diminui. Então, não há interesse das elites brasileiras em aprovar, apoiar ou concluir um processo de privatização”, explica o empresário.

Justamente por isso, Mattar não está confiante de que os Correios sejam privatizados este ano, apesar de toda a discussão sobre o tema.

Já em relação a privatização da Eletrobras, que também vem sendo muito comentada, Salim está mais otimista e vê chances disso acontecer ainda em 2021, embora este projeto esteja parado no Congresso há 14 meses

O empresário torce para que a estatal seja capitalizada o quanto antes, já que ela precisa de 14 bilhões de investimento por ano para continuar em exercício, enquanto ela só vem recebendo dois bilhões. Ele explica: “o governo não tem dinheiro nem para ajudar a população em necessidade nesse momento de pandemia. Enquanto isso, tem dinheiro sobrando na iniciativa privada, que pode investir na companhia e acelerar seu crescimento”.  

“Existe uma grande resistência ainda com relação à capitalização da Eletrobras, porque o Congresso está dominado por uma mentalidade social democrata, que é a favor de um Estado grande, que tudo pode e que tudo deve fazer pelos cidadãos”, afirma Salim Mattar.

No RadioCash, Mattar desenvolve um pouco mais os benefícios acerca da privatização dessas empresas, entenda: 

Também nesse episódio, Mattar divide um episódio ocorrido quando era secretário de desestatização: 

Entregaram-no um relatório que dizia existir 134 estatais federais no Brasil. “Mineiro que sou, desconfiado, não acreditei e resolvi fazer um levantamento real de quantas estatais subsidiárias, coligadas e investidas existiam no Governo Federal. Encontrei 698”, revela.   

Para o ex-secretário, isso demonstra o gigantismo do Estado, característica que deve ser combatida o quanto antes, segundo ele. “Há anos o Brasil está sendo governado pelos sociais-democratas, que aumentam a máquina pública. Graças a isso, temos um estado gigantesco. É como numa balança, alguém paga por isso. Daí a tamanha pobreza e desigualdade no Brasil.”

O criador da maior empresa de aluguel de carros da América Latina defende a necessidade de reduzir o tamanho do estado para aumentar a liberdade do cidadão, bem como sua qualidade de vida. “Somente os liberais serão capazes de fazer isso”.

Falta pouco para o liberalismo no Brasil? 

De acordo com Salim Mattar, o pensamento liberal ainda é elitista e desconhecido por grande parte da população. Justamente por isso, o empresário se dedica a difundir essa corrente, com a esperança de que um dia o Brasil possa se afirmar como um país liberal.

Embora o Ministro da Economia, Paulo Guedes, represente o liberalismo no governo Bolsonaro, Mattar enxerga esse governo como social-democrata, isto é, aquele que aceita o capitalismo mas se utiliza de intervenções econômicas e sociais. “Guedes está atado, não consegue fazer as coisas. Passou a reforma da previdência, a lei do gás, do saneamento... Mas vinte e oito meses se passaram, e só isso foi feito”. 

Ainda que você não concorde com o discurso liberal de Mattar, ter o contato com diferentes linhas de pensamento é fundamental para pensar em como podemos melhorar o Brasil, escolher seu posicionamento político e também entender o impacto desses ideais nos seus investimentos. 

Por isso, recomendo que escute esse episódio do RadioCash, o podcast que toda semana traz grandes personalidades para ampliar seu conhecimento de mercado financeiro e para te deixar alinhado com o que acontece de mais quente na economia. 

Pode ser que você até discorde de Salim Mattar em alguns pontos, assim como aconteceu comigo. Mas uma coisa é certa: você vai aprender e ampliar sua visão depois de escutar esse podcast. 


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