Bolsonaro pede para seguidores postarem nota após abastecer e sugere dupla tributação
O conflito sobre o ICMS ficou em destaque no noticiário da última semana, mas Ministério da Economia afirma que é necessária uma compensação
Por meio das redes sociais, o presidente da República, Jair Bolsonaro, pediu para seus seguidores abastecerem seus automóveis e postarem a nota fiscal para análise da tributação. Sugerindo o valor de R$ 100 "para facilitar os cálculos", o mandatário diz que a nota confirma indícios de "bitributação". Segundo ele, "ainda jogam a população contra o @GovBR como se fosse o único a arrecadar".
No conflito em relação ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre combustíveis, que permeou a agenda nacional na última semana, o presidente publicou uma nota fiscal que, de acordo com ele, sugere "bitributação", à medida em que o ICMS é cobrado em cima de um valor médio nos postos e naquele montante já estão embutidos impostos federais. Para o presidente, a nota fiscal também confirma "a desinformação sobre o ICMS, que não é ZERO".
Na sexta-feira, 5, Bolsonaro afirmou que irá enviar um projeto de lei para estabelecer um valor fixo de ICMS sobre combustíveis para dar mais previsibilidade aos motoristas. Na live semanal de Bolsonaro transmitida na quinta-feira, 11, ele afirmou que a proposta será apresentada nesta sexta-feira, 12.
Como funciona
Atualmente, o imposto é cobrado como um porcentual do valor do combustível no momento da venda no posto, sendo o valor na bomba maior que nas refinarias. Dessa forma, os Estados conseguem uma arrecadação maior sempre que o valor do combustível sobe. Se passar para o valor fixo, os governos estaduais só terão aumento na arrecadação quando houver aumento do consumo. A proposta, assim, enfrenta resistência dos governadores, que perderiam em arrecadação.
Nesta semana, o chefe do Executivo citou a possibilidade de "convidar governadores" para debater o assunto e negou querer interferir no ICMS. "Não estou procurando encrenca, nem acusando os governadores de cobrar demais. Nós, governo federal, também cobramos demais. Agora, devemos buscar uma solução."
'A culpa é de quem? É tudo minha?', questiona Bolsonaro
O presidente da República, Jair Bolsonaro, afirmou na manhã desta sexta-feira, 12, que os "problemas estão se avolumando" no País. Entre as questões, o presidente destacou a perda de poder aquisitivo de parte da população, a inflação "além do normal" nos produtos de primeira necessidade e o preço dos combustíveis. "A culpa é de quem? É tudo minha?", argumentou Bolsonaro a apoiadores na saída do Palácio da Alvorada.
Leia Também
Entre as preocupações do Executivo - que sofre pressão de setores do transporte, como caminhoneiros -, está o preço dos combustíveis e do gás de cozinha, impulsionados pela alta do petróleo.
Pelas redes sociais, Bolsonaro lançou a proposta de que enviem a ele notas fiscais de postos de combustíveis com as alíquotas dos impostos federais e estaduais cobradas ao abastecer. Segundo o presidente, "mentem na nota fiscal". "Falam que só eu estou cobrando imposto."
"É igual ao gás de cozinha. Está em média R$ 90. Está caro? Está. O pessoal cobra de mim. O preço lá na origem tá (sic) menos de R$ 40. O imposto federal, se eu não me engano, é R$ 0,16. Então, R$ 40 mais R$ 0,16 não justifica chegar a tanto, a R$ 90", disse o presidente a apoiadores.
"São cartéis, cartéis poderosíssimos com dinheiro, com bilhões, contra mim", justificou o presidente. "Alguns - que eu fico chateado pela ignorância - apontam: tem que resolver. Só com fuzil na mão, e ninguém quer fazer isso daí. Agora, nós vamos chegar lá, não adianta dar pancada em mim", completou.
'Pipoca daquela cadeira presidencial'
O presidente do Brasil afirmou não ter "apego" à Presidência da República. Disse: "não tenho apego àquela pipoca daquela cadeira presidencial".
E acrescentou: "É uma desgraça aquele negócio, mas é uma missão. Enquanto Deus permitir eu vou estar lá", emendou.
Mercado financeiro
Bolsonaro também voltou a reforçar críticas ao mercado financeiro. "A bolsa e o dólar não reagem como a gente pensa", afirmou.
Na quinta-feira, 11, durante transmissão semanal ao vivo, Bolsonaro disse que o governo quer "tratar da diminuição dos impostos num clima de tranquilidade e não num clima conflituoso no Brasil". "E o pessoal do mercado, qualquer coisa que se fala aqui, vocês ficam aí irritadinhos na ponta da linha, né. Sobe dólar, cai a bolsa", afirmou, durante live semanal.
Críticas ao isolamento
O presidente ainda voltou a criticar as políticas de isolamento a fim de conter a transmissão do novo coronavírus. "O problema não é só isso, combustível, não. Essa política do fica em casa, a economia a gente vê depois, bateram bastante em mim. Agora estão cobrando que estão desempregados. Quem mandou ficar em casa, fechou o comércio e destruiu empregos não fui eu", completou.
Ações da Embraer (EMBR3) chegam a cair mais de 4% e lideram perdas do Ibovespa. UBS BB diz que é hora de desembarcar e Santander segue no voo
O banco suíço rebaixou a recomendação para os papéis da Embraer de neutro para venda, enquanto o banco de origem espanhola seguiu com a indicação de compra; entenda por que cada um pegou uma rota diferente
É hora de taxar os super-ricos? G20 faz uma proposta vaga, enquanto Lula propõe alíquota que poderia gerar US$ 250 bilhões por ano no mundo
Na Cúpula do G20, presidente Lula reforça as críticas ao sistema tributário e propôs um número exato de alíquota para taxar as pessoas mais ricas do mundo
Acaba logo, pô! Ibovespa aguarda o fim da cúpula do G20 para conhecer detalhes do pacote fiscal do governo
Detalhes do pacote já estão definidos, mas divulgação foi postergada para não rivalizar com as atenções à cúpula do G20 no Rio
A B3 vai abrir no dia da Consciência Negra? Confira o funcionamento da bolsa, bancos e Correios na estreia do novo feriado nacional
É a primeira vez que o Dia da Consciência Negra consta no calendário dos feriados nacionais. Como de costume, as comemorações devem alterar o funcionamento dos principais serviços públicos
O fim da temporada — ou quase: balanço da Nvidia ainda movimenta semana, que conta com novo feriado no Brasil
Enquanto isso, as bolsas internacionais operam sem um sinal único, sofrendo ajustes após o rali do Trump Trade dos últimos dias
Milei muda de posição na última hora e tenta travar debate sobre taxação de super-ricos no G20
Depois de bloquear discussões sobre igualdade de gênero e agenda da ONU, Milei agora se insurge contra principal iniciativa de Lula no G20
Nova York naufragou: ações que navegavam na vitória de Trump afundam e bolsas terminam com fortes perdas — Tesla (TSLA34) se salva
Europa também fechou a sexta-feira (15) com perdas, enquanto as bolsas na Ásia terminaram a última sessão da semana sem uma direção comum, com dados da China e do Japão no radar dos investidores
A arte de negociar: Ação desta microcap pode subir na B3 após balanço forte no 3T24 — e a maior parte dos investidores não tem ela na mira
Há uma empresa fora do radar do mercado com potencial de proporcionar uma boa valorização para as ações
Na lista dos melhores ativos: a estratégia ganha-ganha desta empresa fora do radar que pode trazer boa valorização para as ações
Neste momento, o papel negocia por apenas 4x valor da firma/Ebitda esperado para 2025, o que abre um bom espaço para reprecificação quando o humor voltar a melhorar
“A bandeira amarela ficou laranja”: Balanço do Banco do Brasil (BBAS3) faz ações caírem mais de 2% na bolsa hoje; entenda o motivo
Os analistas destacaram que o aumento das provisões chamou a atenção, ainda que os resultados tenham sido majoritariamente positivos
A surpresa de um dividendo bilionário: ações da Marfrig (MRFG3) chegam a saltar 8% após lucro acompanhado de distribuição farta ao acionista. Vale a compra?
Os papéis lideram a ponta positiva do Ibovespa nesta quinta-feira (14), mas tem bancão cauteloso com o desempenho financeiro da companhia; entenda os motivos
Menin diz que resultado do grupo MRV no 3T24 deve ser comemorado, mas ações liberam baixas do Ibovespa. Por que MRVE3 cai após o balanço?
Os ativos já chegaram a recuar mais de 7% na manhã desta quinta-feira (14); entenda os motivos e saiba o que fazer com os papéis agora
Um passeio no Hotel California: Ibovespa tenta escapar do pesadelo após notícia sobre tamanho do pacote fiscal de Haddad
Mercado repercute pacote fiscal maior que o esperado enquanto mundo político reage a atentado suicida em Brasília
A B3 vai abrir nos dias da Proclamação da República e da Consciência Negra? Confira o funcionamento da bolsa, bancos e Correios durante os feriados
Os feriados nacionais de novembro são as primeiras folgas em cinco meses que caem em dias úteis. O Seu Dinheiro foi atrás do que abre e fecha durante as comemorações
A China presa no “Hotel California”: o que Xi Jinping precisa fazer para tirar o país da armadilha — e como fica a bolsa até lá
Em carta aos investidores, à qual o Seu Dinheiro teve acesso em primeira mão, a gestora Kinea diz o que esperar da segunda maior economia do mundo
Rodolfo Amstalden: Abrindo a janela de Druckenmiller para deixar o sol entrar
Neste exato momento, enxergo a fresta de sol nascente para o próximo grande bull market no Brasil, intimamente correlacionado com os ciclos eleitorais
O IRB Re ainda vale a pena? Ações IRBR3 surgem entre as maiores quedas do Ibovespa após balanço, mas tem bancão dizendo que o melhor está por vir
Apesar do desempenho acima do esperado entre julho e setembro, os papéis da resseguradora inverteram o sinal positivo da abertura e passaram a operar no vermelho
Você precisa fazer alguma coisa? Ibovespa acumula queda de 1,5% em novembro enquanto mercado aguarda números da inflação nos EUA
Enquanto Ibovespa tenta sair do vermelho, Banco Central programa leilão de linha para segurar a alta do dólar
Arte de milionária: primeira pintura feita por robô humanoide é vendida por mais de US$ 1 milhão
A obra em homenagem ao matemático Alan Turing tem valor próximo ao do quadro “Navio Negreiro”, de Cândido Portinari, que foi leiloado em 2012 por US$ 1,14 milhão e é considerado um dos mais caros entre artistas brasileiros até então
Pacote fiscal do governo vira novela mexicana e ameaça provocar um efeito colateral indesejado
Uma alta ainda maior dos juros seria um efeito colateral da demora para a divulgação dos detalhes do pacote fiscal pelo governo