Biden planeja novo decreto antitruste para limitar poderes de grandes empresas
A medida ordenaria reguladores de indústrias de vários setores, de companhias aéreas à agricultura, a repensar regras

O governo do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, está trabalhando em um novo decreto para que agências fortaleçam a fiscalização de setores que podem estar sendo dominados por um pequeno grupo de empresas, em um esforço para controlar e regular o poder de grandes corporações na economia.
O decreto, que pode ser assinado já na próxima semana, ordenaria reguladores de indústrias de vários setores, de companhias aéreas à agricultura, a repensar regras para criar e garantir maior concorrência e, assim, um melhor serviço aos consumidores.
A meta é ampliar o modo como legisladores abordam a concentração de negócios nos Estados Unidos, como uma ferramenta a mais além da fiscalização antitruste convencional.
Segundo a porta-voz da Casa Branca Emilie Simons, nenhuma decisão final foi feita sobre o decreto ainda, mas ela destaca que a limitação do domínio empresarial em certos segmentos era um dos objetivos claros durante a campanha presidencial de Biden.
Há expectativa de que grandes grupos empresariais e alguns representantes Republicanos protestem contra quaisquer novas medidas de Biden.
Big techs em foco
Empresas e grupos jurídicos conservadores podem contestar o decreto nos tribunais, como já fizeram com medidas do governo de limitação à exploração de petróleo e gás em terras federais, por exemplo.
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A notícia vem em meio ao crescente apoio tanto de Democratas como Republicanos a medidas antitruste mais rigorosas, especialmente contra gigantes da tecnologia como Amazon, Apple, Facebook e Google.
Na última semana, um comitê da Câmara aprovou um pacote legislativo visando conter o domínio de mercado dessas empresas, incluindo a proibição de grandes plataformas favorecerem seus próprios produtos ou serviços.
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