Veneno para uns, antídoto para outros: as diferentes reações dos FIIs à serpente dos juros
Veja como preservar sua carteira de investimentos identificando os fundos imobiliários beneficiados pelo cenário de juros altos

Na natureza, uma mesma substância pode ter aplicações diametralmente opostas. Pense no veneno de uma cobra peçonhenta: injetado diretamente numa presa, ele é fatal; mas, coletado e devidamente processado num laboratório, ele ajuda a produzir o antídoto que salva vidas.
Pois o mercado financeiro tem um quê de National Geographic. A serpente dos juros está dando um bote em muitos ativos — basta ver o desempenho de alguns setores da bolsa para perceber o quão tóxica pode ser a Selic nos níveis atuais.
A boa notícia é que a sua carteira de investimentos não precisa morrer intoxicada. O que é veneno para uns, é antídoto para outros; há uma série de ativos que se beneficiam com o cenário de juros altos.
Veja os fundos imobiliários, por exemplo. Os FIIs de tijolo — que investem em imóveis já construídos, como shoppings, galpões e escritórios — sentem a toxina da Selic em ascensão e da inflação nas alturas.
Mas os FIIs de papel, que investem em títulos de renda fixa ligados ao mercado imobiliário — e que, portanto, costumam ser indexados ao IPCA ou ao CDI —, estão despontando como boas alternativas para o momento. Um santo remédio para a mordida da cobra.
Não à toa, um fundo de papel é o destaque do FII do mês de dezembro, o levantamento feito pelo Seu Dinheiro junto aos principais bancos e corretoras do país. E o ranking teve uma mudança importante no topo.
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A Larissa Vitória conversou com os analistas das instituições financeiras e explica nesta matéria quais os diferenciais do novo campeão de indicações. Se você teme pela saúde do seu portfólio, esse texto traz algumas ideias para neutralizar a peçonha dos juros.
O que você precisa saber hoje
ESQUENTA DOS MERCADOS
Dados de inflação devem dominar o último pregão da semana e pressionar Bancos Centrais enquanto bolsa reflete notícias sobre ômicron. A resolução da PEC dos precatórios deu um alívio aos negócios esta semana, mas a conjuntura internacional faz o Ibovespa recuar 0,53% até o fechamento de ontem.
É RITMO DE FESTA
Dividendos: Ambev presenteia acionistas com mais de R$ 8 bilhões antes do fim do ano; B3 e Dexco também entram na festança. Juntas, as três empresas distribuirão quase R$ 10 bilhões em dividendos e JCP perto do Natal e do Ano-Novo.
INSHALÁ MUITO OURO
Aura (AURA33) pode mais do que dobrar produção até 2024 e potencial de alta do papel é de 40%. O BTG Pactual projeta preço-alvo de R$ 67 para mineradora e diz que, se promessas forem cumpridas, o desconto em relação a seus pares deve diminuir.
DESTAQUE NEGATIVO
Magazine Luiza, Via e Americanas não param de cair; veja 4 razões para o tombo do e-commerce no ano. A queda se intensificou após os resultados fracos do terceiro trimestre e, até o momento, os piores desempenhos do ano ficam com o trio de ouro do varejo digital brasileiro.
POSSÍVEL ALTA DE 100%
‘Obrigado, Joe Biden’: EUA aprovam projeto com poder de turbinar ações da Vale (VALE3), que podem quase dobrar de valor e pagar dividendos absurdos daqui para frente. Com a aprovação do pacote de infraestrutura de US$ 1,2 trilhão nos Estados Unidos, a ação da mineradora tende a subir exponencialmente no longo prazo; veja a opinião de analistas.
SEXTOU COM O RUY
Warren Buffett ficou louco ao apostar no Nubank? Saiba por que investir bem é muito mais do que comprar ações baratas. O processo decisório do bom velhinho é infinitamente mais complexo do que as tradicionais e populares receitinhas de investimentos.
MONEY TIMES
Economia pede ao Congresso que inclua R$ 100 bi em despesas no Orçamento de 2022. O ministério ainda sugere o acréscimo de R$ 54,6 bilhões para bancar o Auxílio Brasil de R$ 400, R$ 4,5 bilhões para aquisição e distribuição de vacinas e R$ 1,9 bilhão para o auxílio gás.
Boa leitura!
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