Um presidente do BB por ano

Depois de muita especulação, rumores e desmentidos, finalmente se concretizou a saída de André Brandão da presidência do Banco do Brasil. Ele entregou sua renúncia agora à noite, tornando-se o segundo presidente a deixar a instituição apenas no governo Bolsonaro.
O primeiro foi Rubem Novaes, que pediu demissão do BB em meados de 2020. Em comum entre Novaes e Brandão estavam as discordâncias com o presidente Jair Bolsonaro em relação à gestão do banco.
Novaes era abertamente favorável à privatização do Banco do Brasil e renunciou depois de ver que não ia rolar, de jeito nenhum. Já Brandão irritou o presidente ao enxugar o BB, cortar custos e preparar o banco para se tornar mais competitivo no atual ambiente financeiro.
Motivos semelhantes também levaram às saídas recentes de Wilson Ferreira Júnior do comando da Eletrobras e Roberto Castello Branco da presidência da Petrobras. É só um presidente de estatal mostrar o seu lado liberal na condução da companhia que as rusgas com o governo começam.
Agora o BB entrará no terceiro ano de governo Bolsonaro com seu terceiro presidente. Confira, na matéria do Kaype Abreu, mais detalhes sobre a renúncia de Brandão.
MERCADOS
• O mau humor no exterior impediu o Ibovespa de passar por um ajuste positivo pós-Copom e levou o índice a fechar o dia em queda de 1,47%, aos 114.835 pontos. O dólar encerrou o dia em baixa de 0,30%, a R$ 5,5695.
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• A decisão do Copom de subir a Selic para 2,75% ontem foi mais sentida no mercado de juros, onde as taxas dos vencimentos mais curtos viram uma alta considerável nesta quinta. Com isso, as taxas pagas pelos títulos públicos prefixados e atrelados à inflação de vencimentos próximos também subiram, mas os preços desses papéis recuaram forte. Entenda.
• Apesar da alta da Selic, as ações conhecidas por distribuir bons e recorrentes dividendos ainda superam a taxa básica de juros, segundo relatório da XP Investimentos desta quinta. Saiba quais são elas nesta matéria.
• Um dos segmentos mais atingidos pela pandemia foi o de educação. Com o fechamento de escolas e universidades, a Yduqs sofreu no ano passado e apresentou um balanço do quarto trimestre que desanimou os analistas.
EMPRESAS
• Após adquirir a consolidadora de investimentos Kinvo, o BTG Pactual planeja “mais uma ou duas aquisições” para deixar sua plataforma de investimentos voltada para a pessoa física do tamanho ideal.
• Com a piora da pandemia, o setor aéreo não deve se recuperar tão cedo. A Gol piorou as expectativas para indicadores operacionais e financeiros no primeiro trimestre, depois de encerrar o ano passado com um prejuízo de R$ 6 bilhões.
• O Itaú firmou uma parceria com a AES Brasil para produção de energia eólica e solar. O banco terá o equivalente a 19,9% das ações da divisão Guaimbê Holding, responsável pelos projetos.
ECONOMIA
• A aprovação do novo marco regulatório de gás pode destravar mais de R$ 380 bilhões em investimentos no país, atraindo novos competidores e ajudando a diminuir custos para indústria e consumidores, dizem entidades empresariais e especialistas.
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