Samarco tentando tirar o nome da lama

Seis anos atrás, a enxurrada de lama tóxica que se rompeu da barragem de Fundão, em Mariana, Minas Gerais, matou 19 pessoas, destruiu casas e causou sérios danos ambientais à bacia do Rio Doce, chegando até o litoral capixaba.
A tragédia de Mariana, como ficou conhecida, colocou na boca do povo o nome da empresa responsável pela barragem, a mineradora Samarco, joint venture da gigante Vale com a unidade brasileira da australiana BHP.
Antes do desastre, a Samarco já estava endividada. Mas a cadeia de eventos que sucedeu ao rompimento da barragem acabou prejudicando a gestão da dívida e jogando o nome da empresa na lama, não apenas da opinião pública, como também junto aos credores.
A Samarco precisou suspender suas atividades (que só começaram a ser retomadas no fim do ano passado), contrair novas dívidas com suas controladoras, renegociar as dívidas anteriores com as partes não relacionadas, além de, é claro, honrar os compromissos de reparação pela tragédia.
Também precisou readequar seu modelo de operação e seu plano de negócios após mudanças na regulamentação de barragens no Brasil, motivadas por outro desastre ligado à Vale, o rompimento de uma barragem da Mina de Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG).
No ano passado, as renegociações com os credores ficaram mais difíceis, o que obrigou a empresa, agora, a pedir Recuperação Judicial para que as execuções das dívidas não acabem congelando suas contas e impedindo seu funcionamento. O Kaype Abreu conta detalhes dessa história nesta matéria.
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MERCADOS
• O Ibovespa recuou 0,54%, aos 117.669 pontos, mas subiu 2,10% na semana, apoiado na recuperação da economia dos EUA. O dólar avançou 1,81% hoje, a R$ 5,67, com queda de 0,71% na semana. Veja como foi o desempenho dos mercados.
• Enquanto já tem analista no exterior falando em bitcoin a US$ 400 mil neste ano, outros investimentos “do futuro” avançam. A Vitreo acaba de lançar o primeiro fundo de DeFi do Brasil, um dos segmentos que mais crescem dentro do ecossistema de criptomoedas.
• O investimento no exterior vem ganhando espaço na carteira dos fundos de investimento, e aqueles que podem investir mais de 40% do patrimônio lá fora tiveram algumas das melhores rentabilidades da indústria de fundos no primeiro trimestre do ano. É o que mostra este levantamento da Anbima.
EMPRESAS
• O Modalmais, que está em processo de IPO, adquiriu a Refinaria de Dados, uma startup de análise de dados com foco no mercado financeiro, e a Carteira Global, uma plataforma de consolidação de carteiras de investimentos. Saiba mais sobre as duas aquisições.
• A B3, operadora da bolsa brasileira, deu um fim no seu plano de internacionalização, que previa a compra de participações minoritárias em outras bolsas latino-americanas. A empresa vendeu a participação que detinha na Bolsa Mexicana de Valores.
ECONOMIA
• Com uma leve queda no número de novas internações, o governo de São Paulo anunciou o término da fase emergencial, que é o estágio mais rígido das medidas de restrição à circulação de pessoas, retornando à fase vermelha. Veja o que muda.
OPINIÃO
• O Dynamo Global, fundo que investe em ações de companhias globais, abrirá para captação. Levando em conta a reputação da gestora Dynamo e um gráfico de retornos passados divulgado por assessores da XP, seria de se supor que vale a pena embarcar nessa. Será mesmo? Os colunistas Ana Westphalen e Bruno Merola respondem.
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