Os 200 anos em 10 do Nubank

A tecnologia nos permite fazer muito mais em menos tempo (e com mais facilidade e conforto). Tanto que, hoje, a vida parece passar mais rápido do que há cem anos; e há cem anos, parecia passar mais rápido do que cem anos antes.
Mas não é só uma sensação. É o que de fato acontece. Não no sentido de vivermos menos ou envelhecermos mais cedo, pelo contrário. Mas no sentido de sermos capazes de mais conquistas em períodos menores de tempo - e consequentemente, chegar mais longe.
Por exemplo, conhecimentos que levávamos muito tempo para obter hoje estão a um clique de distância. Em homenagem ao Dia do Jornalista, comemorado hoje, não é demais lembrar que, não muito tempo atrás, meus colegas de profissão precisavam recorrer a bibliotecas ou ao arquivo do jornal para recuperar certas informações, enquanto eu já comecei na profissão numa era pós-Google.
O mesmo vale para as mensagens que queremos transmitir, a entrega de mercadorias, as viagens, o compartilhamento de todo tipo de conteúdo e produções artísticas, o desenvolvimento de medicamentos (alô, vacina contra covid em um ano!) e por aí vai.
Tanto é que empresas de tecnologia experimentam um crescimento vertiginoso e muito rápido. Vemos isso acontecer em muitos mercados, mas talvez nenhum deles mostre esse movimento com tanta clareza quanto o segmento financeiro, pelo menos no Brasil.
Os bancos brasileiros eram vistos como colossos intocáveis por décadas, séculos, até que um belo dia as empresas financeiras de tecnologia - as fintechs - chegaram atropelando.
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A XP, uma empresa de apenas 20 anos de idade, já saiu como uma das vencedoras desse processo, quando o assunto é investimentos. Mas outro case que causa perplexidade é o do Nubank, que em apenas sete anos já ultrapassou o número de clientes do Santander Brasil.
Meu avô paterno, nascido em 1914 e falecido antes de o Nubank nascer, sempre me contava que, quando era jovem, fazer uma transação bancária exigia ir a uma agência e esperar o caixa anotar a operação num livrão grosso. Ele já achava muito incrível que, na velhice, pudesse simplesmente fazer tudo num caixa eletrônico rapidamente.
Penso nisso com muita frequência quando faço uma transação pelo celular - seja num banco tradicional ou digital - ou verifico a fatura do meu “roxinho” pelo app.
Nesta quarta, a XP soltou um relatório detalhado, que trata do avanço das fintechs sobre os bancos tradicionais. A perspectiva é que, ao completar dez anos, o Nubank alcance uma marca que o Banco do Brasil levou 200 anos para atingir. Vale a pena ler a matéria do Vinícius Pinheiro.
MERCADOS
• O Ibovespa fechou o dia em leve alta de 0,11%, aos 117.623 pontos. O índice ameaçou terminar o pregão no vermelho, após o presidente Jair Bolsonaro novamente demonstrar insatisfação com a política de preços da Petrobras. O dólar subiu 0,78%, a R$ 5,64.
EMPRESAS
• A Dasa levantou R$ 3,8 bilhões em uma oferta de ações, mas os papéis foram precificados abaixo do valor inicialmente esperado pela companhia. No pregão de hoje, as ações da empresa foram penalizadas de maneira forte, como você confere nesta matéria.
•A B2W anunciou a compra da plataforma de delivery Shipp. Com o novo ativo, a empresa pretende conectar clientes ao supermercado, farmácias, restaurantes, pet shops e outros estabelecimentos comerciais.
• Já o Magazine Luiza concluiu a aquisição da empresa de e-commerce SmartHint, dona de uma plataforma que deve ajudar a varejista a ampliar ainda mais a assertividade da busca dentro do seu aplicativo.
•O IRB Brasil anunciou o fim do processo de fiscalização especial da Susep, o órgão que regula o setor de resseguros, em mais um passo para sair do buraco em que se meteu com a descoberta de fraudes contábeis no balanço.
ECONOMIA
• A CCR e o grupo francês Vinci foram os grandes vencedores do leilão de concessão de aeroportos, organizado pelo Ministério da Infraestrutura hoje, na B3. O certame resultou na arrecadação de R$ 3,3 bilhões em outorgas ao governo federal.
OPINIÃO
• Certa vez, o filho do lendário George Soros contou que o processo que levava seu pai a trocar suas posições no mercado tinha muito mais a ver com a intuição - suas dores nas costas - do que com um processo racional. Na sua coluna de hoje, Felipe Miranda diz que sua posição em produtoras de commodities andava lhe dando dores nas costas, mas que já resolveu o problema. Entenda.
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