O unicórnio que surgiu debaixo do nariz dos bancões
Quando ouviu falar pela primeira vez nos juros estratosféricos cobrados pelos grandes bancos brasileiros, o espanhol Sergio Furio decidiu arrumar as malas para empreender no país.
Dessa iniciativa nasceu a Creditas, uma empresa de tecnologia financeira (fintech) que concede empréstimos com taxas bem mais baixas.
O segredo? Furio constatou que mais de 70% das famílias brasileiras contavam com imóvel ou veículo quitado, que poderiam ser usados como garantia em troca de juros menores no financiamento.
A Creditas foi uma das fintechs que eu vi crescer debaixo do nariz dos grandes bancos — que demoraram a se dar conta da concorrência que chegava — desde as primeiras rodadas de aporte de capital.
No fim do ano passado, a empresa recebeu um investimento de US$ 255 milhões e se transformou em um “unicórnio” — como são conhecidas as startups que atingem uma avaliação acima de US$ 1 bilhão.
Os recursos vão ajudar a Creditas a manter o crescimento acelerado, sem a necessidade imediata de uma abertura de capital na bolsa ou mesmo de dar lucro no curtíssimo prazo.
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Furio contou as prioridades da fintech antes do IPO e do lucro em uma entrevista exclusiva ao repórter Ivan Ryngelblum.
O que você precisa saber hoje
MERCADOS
O Ibovespa fechou ontem em forte queda de 4,87%, aos 112.667 pontos, puxado pelo tombo de mais de 20% das ações da Petrobras em reação à decisão do presidente Jair Bolsonaro de trocar o comando da estatal. O dólar subiu 1,27% a R$ 5,45, apesar da intervenção do BC.
O que mexe com os mercados hoje? Calado desde a intervenção na Petrobras, Paulo Guedes reapareceu. E com novidades. O ministro fechou um acordo com líderes no Congresso para a votação da PEC Emergencial, o que deve animar os investidores.
EMPRESAS
Alguns membros do conselho de administração da Petrobras estudam votar pela recondução de Roberto Castello Branco à presidência da estatal, ainda que a troca no comando seja vista como inevitável. Saiba nesta matéria o objetivo dos conselheiros.
E o caso Petrobras ainda deve render pano para manga. A CVM abriu um processo administrativo para analisar a troca no comando da estatal, que foi anunciada inicialmente por Bolsonaro nas redes sociais.
Graças à divisão de mineração, a CSN fechou o quarto trimestre com um aumento de mais de três vezes do lucro líquido e estabeleceu uma meta ousada para redução do endividamento em 2021.
A Cogna e a Eleva Educação, que tem Jorge Paulo Lemann como um dos principais acionistas, fecharam um acordo para trocar de ativos. Confira os detalhes da transação.
OPINIÃO
Interferência política na Petrobras, dúvidas sobre o avanço das reformas estruturais, Paulo Guedes fica ou não fica, pressão inflacionária no exterior. O nosso colunista Matheus Spiess alerta para o aumento dos riscos nos mercados e diz como você deve se portar diante de toda esta volatilidade.
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