O som, a fúria e o seu dinheiro

Quando eu escrevo sobre temas que se relacionam com política aqui na newsletter, costumo receber dois tipos de resposta.
Nos textos críticos a alguma medida tomada pelo presidente Jair Bolsonaro, a contestação vem na forma de adjetivos (alguns impublicáveis). Como se atacar o mensageiro pudesse mudar os fatos.
Nas ocasiões em que as menções são favoráveis a ações do governo, o comentário que costuma aparecer na minha caixa de emails é que nós atuamos em prol do interesse do “deus” mercado.
A grande maioria dos leitores do Seu Dinheiro entende, porém, que nós estamos do mesmo lado que o seu, investidor.
E, quando falo investidor, me refiro a qualquer pessoa que tenha pelo menos 1 real guardado, seja no banco, na forma de um imóvel próprio ou até debaixo do colchão (essa também é uma decisão de investimento).
Críticas são sempre bem vindas (o canal comigo está aberto no vpinheiro@seudinheiro.com). A única da qual discordo frontalmente é quando dizem que “vocês não deviam falar de política”.
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Faz parte da nossa missão tratar de assuntos que têm impactos diretos na sua vida financeira. E esse certamente é o caso do aumento recente da temperatura política em Brasília com a reforma ministerial e a troca de todo o comando das Forças Armadas.
Como costuma ocorrer nesse tipo de situação, houve reações em todas as direções. Dependendo do lado que você olhar, pode tanto entender que estamos diante de uma tentativa de autogolpe do presidente como de um aceno à governabilidade com o Centrão.
Como ambos os cenários podem ter implicações enormes para o seu bolso, a Julia Wiltgen foi a fundo para dissecar os acontecimentos recentes, nesta matéria que você precisa ler.
O que você precisa saber hoje
LIVE AMANHÃ
A Julia Wiltgen e eu estaremos ao vivo nesta quinta-feira, ao meio dia, para falar dos melhores e piores investimentos deste tumultuado mês de março. Será uma boa ocasião para trocarmos uma ideia sobre tudo o que mexeu e pode mexer com o seu bolso. Reserve seu lugar nessa conversa!
MERCADOS
O Ibovespa foi na contramão dos mercados americanos e fechou ontem em alta de 1,24%, aos 116.849 pontos, maior patamar desde o dia 15 de março, com o mercado avaliando que a repentina reforma ministerial pode ajudar a apaziguar os ânimos em Brasília. O dólar encerrou o dia em queda de 0,08%, a R$ 5,76.
O que mexe com os mercados hoje? Os investidores operam com cautela à espera de novas informações sobre o pacote de estímulos de Joe Biden nos EUA, enquanto a bolsa brasileira deve seguir de olho nos desdobramentos da reforma ministerial.
EMPRESAS
O Magazine Luiza continua atuando para se consolidar como maior player do e-commerce do país. Desta vez, a empresa reforçou a operação de entrega de alimentos com a aquisição do aplicativo ToNoLucro e da plataforma GrandChef.
A Oi concluiu a transferência de sua unidade de torres móveis para a Highline do Brasil. A operação faz parte do plano de recuperação judicial da operadora, que vai receber R$ 1,07 bilhão pelos ativos.
A Raia Drogasil fechou um novo acordo de acionistas que resultará na saída dos fundadores da Natura do bloco de controle. A empresa informou ainda que vai propor a ampliação do número de membros independentes no conselho de administração.
ECONOMIA
O WhatsApp vai ganhar uma nova função para além da troca de mensagens. O BC enfim autorizou ontem que usuários possam fazer transferências bancárias pelo aplicativo, mas não atendeu a alguns pedidos feitos pela Visa e Mastercard. Confira os detalhes.
Apesar do otimismo do mercado em relação ao andamento da vacinação contra covid-19, a pandemia continua desenfreada no país. Ontem, o Brasil bateu novo recorde de mortes diárias pelo coronavírus.
Declarar ações no imposto de renda não é trivial, a começar pelo fato de que não é na hora da declaração que você deve recolher o imposto sobre o investimento. Veja todos os detalhes sobre como informar a posse, compra, venda, lucros e prejuízos com ações no IR 2021.
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