O grande respiro do câmbio e mais…

“Ih, vai ser uma semana daquelas”, pensei eu na segunda-feira, ao olhar a agenda de eventos previstos para os dias seguintes. Teríamos decisão do Copom e relatório de empregos nos EUA — e isso sem contar os inúmeros balanços corporativos.
Em semanas assim, eu gosto de traçar alguns cenários na minha cabeça: se o BC tiver uma postura X, o mercado vai reagir de maneira Y; mas, num se as sinalizações forem diferentes, aí é de se esperar que a bolsa e o dólar adotem uma postura Z.
A única constante nessa equação toda é: o mercado não vai ter muito tempo para respirar.
E, de fato, não teve. O Copom assumiu uma postura mais agressiva que o imaginado, pegando parte dos investidores de surpresa; os dados do mercado de trabalho americano vieram muito mais fracos que o imaginado. Foi necessária uma correção dos cenários-base.
Essa alteração de planos, quem diria, trouxe um enorme alívio ao câmbio. O dólar à vista caiu forte nesta semana e retornou aos níveis de janeiro. O tão temido patamar dos R$ 6,00 voltou a ficar distante.
E mesmo a bolsa conseguiu avançar: balanços surpreendentemente fortes e o avanço do minério de ferro deram sustentação às negociações — o Ibovespa recuperou o nível dos 122 mil pontos.
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Empresas
• A saída da Andrade Gutierrez do bloco societário da CCR causou uma disparada nos papéis da empresa. Nesta matéria, explicamos porque essa mudança, que já era especulada no mercado, mexeu tanto com as ações. • O novo presidente do Banco do Brasil usou a entrevista pós-balanço para afastar o fantasma da interferência política na instituição. Fausto Ribeiro, que assumiu o cargo no início do mês passado, afirmou que é “zero” o risco de intromissões na gestão do BB. • A Latam enfrentou mais um trimestre turbulento. A aérea conseguiu reduzir o prejuízo líquido em 79,7%, mas ainda assim registrou perdas de US$ 430,8 milhões entre janeiro e março. • As carnes de aves e produtos derivados de 11 frigoríficos brasileiros, incluindo sete unidades da JBS, estão proibidos de entrar na Arábia Saudita a partir do dia 23 deste mês. O motivo por trás da decisão unilateral ainda não foi revelado. |
POLÍTICA
• Cidades onde o Jair Bolsonaro obteve mais de 50% dos votos no segundo turno das eleições de 2018, tiveram um número de mortes 415% maior do que nos municípios onde ele perdeu o pleito. Coincidência? Não para este estudo internacional.
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