Mais bolsa, mais dólar, mais tudo: as apostas da Dahlia Capital e outros destaques do dia

Sabe aquela sensação de encontrar os preços dos produtos cada vez mais caros a cada ida ao supermercado? Pois os investidores no mercado financeiro estão passando pela mesma experiência.
As cotações de praticamente todos os ativos estão mais altas quando comparadas ao início do ano passado, antes da pandemia da covid-19.
Isso inclui desde os mercados tradicionais, como a bolsa, o dólar e o ouro, até os alternativos, como o bitcoin e as criptomoedas. Esse fenômeno é chamado de “inflação de ativos”.
A valorização é turbinada pelos programas de estímulo trilionários dos governos para conter os efeitos da paralisação da economia.
No mercado, contra fatos — e dinheiro — não há argumentos. Nesse cenário, a melhor alternativa é adotar a “filosofia Tim Maia” de investimentos e ter “mais bolsa, mais dólar, mais tudo” na carteira.
Essa é a visão da Dahlia Capital, uma das gestoras de maior destaque entre as várias casas independentes que surgiram nos últimos anos.
Leia Também
Que telefone vai tocar primeiro: de Xi ou de Trump? Expectativa mexe com os mercados globais; veja o que esperar desta quinta
Até tu, Nvidia? “Queridinha” do mercado tomba sob Trump; o que esperar do mercado nesta quarta
Com R$ 12 bilhões em patrimônio, a Dahlia avalia que a bolsa brasileira segue atrativa e vai se manter em alta, ainda que aos trancos e barrancos. Mas não se trata da única aposta da gestora, que também tem posições compradas nas bolsas dos EUA e em dólar.
A Jasmine Olga e eu conversamos com os sócios da Dahlia, que contaram em detalhes a estratégia da gestora e onde investir num mundo em que todos os preços sobem.
O que você precisa saber hoje
MERCADOS
A Caixa Seguridade captou R$ 5 bilhões em sua oferta pública inicial de ações (IPO). Foi a segunda maior abertura de capital do ano, atrás apenas da CSN Mineração. Confira os detalhes da oferta, incluindo o preço por ação.
Quem também vai estrear no pregão da B3 é a Boa Safra Sementes, que captou R$ 460 milhões em seu IPO. As ações saíram no piso da faixa indicativa, e a oferta contou com elementos de suspense depois de uma tentativa de barrar a operação.
O que mexe com os mercados hoje? As bolsas internacionais operam em compasso de espera pela decisão sobre a política monetária do BC norte-americano. Enquanto isso, o desgaste do ministro Paulo Guedes deve ser analisado de perto pelos investidores, que dividem a atenção com a temporada de balanços.
EMPRESAS
A corretora Warren acaba de receber um aporte de R$ 300 milhões de um grupo liderado pelo GIC, o fundo soberano de Singapura. É o maior cheque recebido pela fintech brasileira. O CEO da empresa, Tito Gusmão, contou ao repórter Victor Aguiar como pretende usar o dinheiro.
Disseram que os bancões estavam numa pior, mas o Santander Brasil está aí para provar o contrário. O banco registrou um lucro líquido de R$ 4 bilhões no primeiro trimestre, uma alta anual de 4,1% — mais uma vez acima das projeções — e com uma rentabilidade de 20,9%.
A Petrobras registrou uma queda anual de 5% na produção do primeiro trimestre deste ano, totalizando 2,77 milhões de barris de óleo equivalente por dia (MMboed). O resultado é reflexo da venda de ativos realizada pela companhia, que tem focado principalmente no pré-sal.
Controladora do Google, a Alphabet registrou lucro líquido de US$ 17,9 bilhões no primeiro trimestre de 2021, em uma alta de 162% em relação ao resultado obtido em igual período do ano passado. A receita deu um salto, com a forte atividade de anunciantes.
ECONOMIA
Paulo Guedes confirmou as mudanças na equipe econômica. Bruno Funchal assumiu a Secretaria Especial de Fazenda e Waldery Rodrigues foi promovido a assessor especial do ministro. A mexida no time ocorreu após a tensão entre o governo e o Congresso em torno do Orçamento de 2021.
Este artigo foi publicado primeiramente no "Seu Dinheiro na sua manhã". Para receber esse conteúdo no seu e-mail, cadastre-se gratuitamente neste link.
Dia de ressaca na bolsa: Depois do rali com o recuo de Trump, Wall Street e Ibovespa se preparam para a inflação nos EUA
Passo atrás de Trump na guerra comercial animou os mercados na quarta-feira, mas investidores já começam a colocar os pés no chão
Prazo de validade: Ibovespa tenta acompanhar correção das bolsas internacionais, mas ainda há um Trump no meio do caminho
Bolsas recuperam-se parcialmente das perdas dos últimos dias, mas ameaça de Trump à China coloca em risco a continuidade desse movimento
Um café e um pão na chapa na bolsa: Ibovespa tenta continuar escapando de Trump em dia de payroll e Powell
Mercados internacionais continuam reagindo negativamente a Trump; Ibovespa passou incólume ontem
Trump Day: Mesmo com Brasil ‘poupado’ na guerra comercial, Ibovespa fica a reboque em sangria das bolsas internacionais
Mercados internacionais reagem em forte queda ao tarifaço amplo, geral e irrestrito imposto por Trump aos parceiros comerciais dos EUA
Trump-palooza: Alta tensão com tarifaço dos EUA força cautela nas bolsas internacionais e afeta Ibovespa
Donald Trump vai detalhar no fim da tarde de hoje o que chama de tarifas “recíprocas” contra países que “maltratam” os EUA
Em busca de proteção: Ibovespa tenta aproveitar melhora das bolsas internacionais na véspera do ‘Dia D’ de Donald Trump
Depois de terminar março entre os melhores investimentos do mês, Ibovespa se prepara para nova rodada da guerra comercial de Trump
Vale tudo na bolsa? Ibovespa chega ao último pregão de março com forte valorização no mês, mas de olho na guerra comercial de Trump
O presidente dos Estados Unidos pretende anunciar na quarta-feira a imposição do que chama de tarifas “recíprocas”
Nem tudo é verdade: Ibovespa reage a balanços e dados de emprego em dia de PCE nos EUA
O PCE, como é conhecido o índice de gastos com consumo pessoal nos EUA, é o dado de inflação preferido do Fed para pautar sua política monetária
Esporte radical na bolsa: Ibovespa sobe em dia de IPCA-15, relatório do Banco Central e coletiva de Galípolo
Galípolo concederá entrevista coletiva no fim da manhã, depois da apresentação do Relatório de Política Monetária do BC
Ato falho relevante: Ibovespa tenta manter tom positivo em meio a incertezas com tarifas ‘recíprocas’ de Trump
Na véspera, teor da ata do Copom animou os investidores brasileiros, que fizeram a bolsa subir e o dólar cair
Cuidado com a cabeça: Ibovespa tenta recuperação enquanto investidores repercutem ata do Copom
Ibovespa caiu 0,77% na segunda-feira, mas acumula alta de quase 7% no que vai de março diante das perspectivas para os juros
Eles perderam a fofura? Ibovespa luta contra agenda movimentada para continuar renovando as máximas do ano
Ata do Copom, balanços e prévia da inflação disputam espaço com números sobre a economia dos EUA nos próximos dias
Bolão fatura sozinho a Mega-Sena, a resposta da XP às acusações de esquema de pirâmide e renda fixa mais rentável: as mais lidas da semana no Seu Dinheiro
Loterias da Caixa Econômica foram destaque no Seu Dinheiro, mas outros assuntos dividiram a atenção dos leitores; veja as matérias mais lidas dos últimos dias
Não fique aí esperando: Agenda fraca deixa Ibovespa a reboque do exterior e da temporada de balanços
Ibovespa interrompeu na quinta-feira uma sequência de seis pregões em alta; movimento é visto como correção
Ainda sobe antes de cair: Ibovespa tenta emplacar mais uma alta após decisões do Fed e do Copom
Copom elevou os juros por aqui e Fed manteve a taxa básica inalterada nos EUA durante a Super Quarta dos bancos centrais
De volta à Terra: Ibovespa tenta manter boa sequência na Super Quarta dos bancos centrais
Em momentos diferentes, Copom e Fed decidem hoje os rumos das taxas de juros no Brasil e nos Estados Unidos
Não é um pássaro (nem um avião): Ibovespa tenta manter bom momento enquanto investidores se preparam para a Super Quarta
Investidores tentam antecipar os próximos passos dos bancos centrais enquanto Lula assina projeto sobre isenção de imposto de renda
O rugido do leão: Ibovespa se prepara para Super Semana dos bancos centrais e mais balanços
Além das decisões de juros, os investidores seguem repercutindo as medidas de estímulo ao consumo na China
Frenetic trading days: Com guerra comercial no radar, Ibovespa tenta manter bom momento em dia de vendas no varejo e resultado fiscal
Bolsa vem de alta de mais de 1% na esteira da recuperação da Petrobras, da Vale, da B3 e dos bancos
Contradições na bolsa: Ibovespa busca reação em dia de indicadores de atividade no Brasil e nos EUA
Investidores também reagem ao andamento da temporada de balanços, com destaque para o resultado da Casas Bahia