De malas prontas para o México

Quando falamos em investimentos em emergentes, nos referimos a um grupo bastante heterogêneo de países.
E infelizmente não dá para concluir que um ambiente favorável a emergentes será, necessariamente, favorável ao Brasil, se estivermos em um momento particular ruim. Afinal, nada impede os investidores de voltarem sua atenção para outros latino-americanos, por exemplo.
O JP Morgan bem que tentou manter sua recomendação de compra de Brasil, mas o cenário doméstico não ajudou, e os analistas mudaram o seu “destino de viagem”.
A bola da vez na América Latina, para o banco americano, é o México, cujas condições internas eles consideram mais favoráveis que as do Brasil, atualmente.
Não que as ações brasileiras não estejam baratas. Mas um aumento recente no risco-país fez, na opinião dos analistas, com que elas não valessem mais tanto a pena assim. Já o México tem tudo para surfar a recuperação econômica americana.
Nesta matéria, o Ivan Ryngelblum explica por que o JP Morgan desembarcou da tese brasileira.
Leia Também
Que telefone vai tocar primeiro: de Xi ou de Trump? Expectativa mexe com os mercados globais; veja o que esperar desta quinta
Até tu, Nvidia? “Queridinha” do mercado tomba sob Trump; o que esperar do mercado nesta quarta
MERCADOS
• Com horário de negociação novo e apreensão pela semana decisiva que se inicia, o Ibovespa acompanhou a alta em Nova York e fechou com ganho de 0,60%, aos 114.850 pontos. O dólar, por sua vez, também subiu, avançando 1,54%, aos R$ 5,6395.
• Um dos bancos que passaram a recomendar venda das ações da Petrobras, após as recentes mudanças no comando da estatal, voltou atrás. O Bank of America elevou recomendação e preço-alvo para os papéis da companhia. Entenda por quê.
EMPRESAS
• A Oi avançou mais um passo no plano para tentar se reerguer e anunciou a conclusão da venda da operação de data centers à Titan Venture Capital.Com o negócio, a empresa colocou R$ 250 milhões em caixa e ainda espera receber mais R$ 75 milhões pela venda.
• Em meio à disputa com a americana KFC a respeito da repactuação do contrato de master franquia,a IMC decidiu trocar seu CEO. Alexandre Santoro, ex-presidente global da rede Popeye’s, assumirá o lugar de Newton Maia na empresa em 1º de abril.
• A Dasa, uma das principais redes de medicina diagnóstica do país, anunciou a aquisição do São Domingos, hospital de referência de São Luís, Maranhão.
• A Ubook, startup de audiolivros e podcasts, oficializou a intenção de abrir capital na B3. Com uma base extensa de clientes na América Latina, a tech quer intensificar a atuação local e internacional. Saiba mais nesta matéria.
POLÍTICA
• O médico Marcelo Queiroga, presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia, aceitou o convite do presidente Jair Bolsonaro para ser o novo ministro da Saúde, segundo a CNN Brasil.
ECONOMIA
• A atividade econômica brasileira avançou 1,04% em janeiro ante dezembro, segundo o IBC-Br. O desempenho marca o nono mês consecutivo de alta do indicador, que é considerado uma prévia do PIB.
• Na semana em que o Copom irá se reunir para definir o rumo da política monetária, os economistas voltaram a elevar as projeções para a inflação em 2021, pressionando ainda mais o Banco Central por um aumento da taxa Selic. Veja as projeções.
OPINIÃO
• Será que temos um arcabouço velho para um mundo novo? Nosso colunista Felipe Miranda já fez essa pergunta para refletir sobre avaliação de empresas de tecnologia à luz do value investing. Hoje, faz o mesmo questionamento para discutir ética e regulação no mercado financeiro. No mundo das lives e dos influenciadores, ainda cabem as mesmas regras de antes? Recomendo a leitura!
Este artigo foi publicado primeiramente no "Seu Dinheiro na sua noite". Para receber esse conteúdo no seu e-mail, cadastre-se gratuitamente neste link.
Dia de ressaca na bolsa: Depois do rali com o recuo de Trump, Wall Street e Ibovespa se preparam para a inflação nos EUA
Passo atrás de Trump na guerra comercial animou os mercados na quarta-feira, mas investidores já começam a colocar os pés no chão
Prazo de validade: Ibovespa tenta acompanhar correção das bolsas internacionais, mas ainda há um Trump no meio do caminho
Bolsas recuperam-se parcialmente das perdas dos últimos dias, mas ameaça de Trump à China coloca em risco a continuidade desse movimento
Um café e um pão na chapa na bolsa: Ibovespa tenta continuar escapando de Trump em dia de payroll e Powell
Mercados internacionais continuam reagindo negativamente a Trump; Ibovespa passou incólume ontem
Trump Day: Mesmo com Brasil ‘poupado’ na guerra comercial, Ibovespa fica a reboque em sangria das bolsas internacionais
Mercados internacionais reagem em forte queda ao tarifaço amplo, geral e irrestrito imposto por Trump aos parceiros comerciais dos EUA
Trump-palooza: Alta tensão com tarifaço dos EUA força cautela nas bolsas internacionais e afeta Ibovespa
Donald Trump vai detalhar no fim da tarde de hoje o que chama de tarifas “recíprocas” contra países que “maltratam” os EUA
Em busca de proteção: Ibovespa tenta aproveitar melhora das bolsas internacionais na véspera do ‘Dia D’ de Donald Trump
Depois de terminar março entre os melhores investimentos do mês, Ibovespa se prepara para nova rodada da guerra comercial de Trump
Vale tudo na bolsa? Ibovespa chega ao último pregão de março com forte valorização no mês, mas de olho na guerra comercial de Trump
O presidente dos Estados Unidos pretende anunciar na quarta-feira a imposição do que chama de tarifas “recíprocas”
Nem tudo é verdade: Ibovespa reage a balanços e dados de emprego em dia de PCE nos EUA
O PCE, como é conhecido o índice de gastos com consumo pessoal nos EUA, é o dado de inflação preferido do Fed para pautar sua política monetária
Esporte radical na bolsa: Ibovespa sobe em dia de IPCA-15, relatório do Banco Central e coletiva de Galípolo
Galípolo concederá entrevista coletiva no fim da manhã, depois da apresentação do Relatório de Política Monetária do BC
Ato falho relevante: Ibovespa tenta manter tom positivo em meio a incertezas com tarifas ‘recíprocas’ de Trump
Na véspera, teor da ata do Copom animou os investidores brasileiros, que fizeram a bolsa subir e o dólar cair
Cuidado com a cabeça: Ibovespa tenta recuperação enquanto investidores repercutem ata do Copom
Ibovespa caiu 0,77% na segunda-feira, mas acumula alta de quase 7% no que vai de março diante das perspectivas para os juros
Eles perderam a fofura? Ibovespa luta contra agenda movimentada para continuar renovando as máximas do ano
Ata do Copom, balanços e prévia da inflação disputam espaço com números sobre a economia dos EUA nos próximos dias
Bolão fatura sozinho a Mega-Sena, a resposta da XP às acusações de esquema de pirâmide e renda fixa mais rentável: as mais lidas da semana no Seu Dinheiro
Loterias da Caixa Econômica foram destaque no Seu Dinheiro, mas outros assuntos dividiram a atenção dos leitores; veja as matérias mais lidas dos últimos dias
Não fique aí esperando: Agenda fraca deixa Ibovespa a reboque do exterior e da temporada de balanços
Ibovespa interrompeu na quinta-feira uma sequência de seis pregões em alta; movimento é visto como correção
Ainda sobe antes de cair: Ibovespa tenta emplacar mais uma alta após decisões do Fed e do Copom
Copom elevou os juros por aqui e Fed manteve a taxa básica inalterada nos EUA durante a Super Quarta dos bancos centrais
De volta à Terra: Ibovespa tenta manter boa sequência na Super Quarta dos bancos centrais
Em momentos diferentes, Copom e Fed decidem hoje os rumos das taxas de juros no Brasil e nos Estados Unidos
Não é um pássaro (nem um avião): Ibovespa tenta manter bom momento enquanto investidores se preparam para a Super Quarta
Investidores tentam antecipar os próximos passos dos bancos centrais enquanto Lula assina projeto sobre isenção de imposto de renda
O rugido do leão: Ibovespa se prepara para Super Semana dos bancos centrais e mais balanços
Além das decisões de juros, os investidores seguem repercutindo as medidas de estímulo ao consumo na China
Frenetic trading days: Com guerra comercial no radar, Ibovespa tenta manter bom momento em dia de vendas no varejo e resultado fiscal
Bolsa vem de alta de mais de 1% na esteira da recuperação da Petrobras, da Vale, da B3 e dos bancos
Contradições na bolsa: Ibovespa busca reação em dia de indicadores de atividade no Brasil e nos EUA
Investidores também reagem ao andamento da temporada de balanços, com destaque para o resultado da Casas Bahia