Bolsonaro: muitas caneladas e um gol

Caro leitor,
O Brasil está longe de ser um modelo no combate à pandemia da covid-19. Erramos ao minimizar a gravidade do novo coronavírus e na falta de articulação na negociação para a compra de vacinas.
Para Jair Bolsonaro, a fatura é cobrada na queda da popularidade. A avaliação negativa do governo superou a positiva pela primeira vez desde julho do ano passado, de acordo com a pesquisa XP/Ipespe.
O presidente ainda tem dois anos de mandato, mas começou o "segundo tempo" em clara desvantagem. E, ao olhar para o "banco de reservas", o capitão não vê muitas alternativas para virar o jogo diante do estado das contas públicas.
Basta lembrarmos que a margem de manobra para a reedição de medidas como auxílio emergencial hoje é bastante restrita — e pode cobrar seu preço antes das eleições de 2022.
O nosso colunista Ivan Sant’Anna preparou para os leitores do Seu Dinheiro Premium uma análise bastante contundente do placar e das perspectivas para o resto do mandato de Bolsonaro, tanto do ponto de vista político como econômico — destrave aqui seu acesso.
Leia Também
Que telefone vai tocar primeiro: de Xi ou de Trump? Expectativa mexe com os mercados globais; veja o que esperar desta quinta
Até tu, Nvidia? “Queridinha” do mercado tomba sob Trump; o que esperar do mercado nesta quarta
Foram muitas as caneladas, mas é preciso reconhecer que o governo garantiu ao menos um gol em meio à crise graças à atuação rápida do Banco Central como “bombeiro” do sistema financeiro.
Eleito o presidente de Banco Central do ano pela revista britânica The Banker, Roberto Campos Neto decidirá hoje, ao lado dos demais diretores que fazem parte do Copom, o destino da taxa básica de juros (Selic). Saiba o que esperar na reportagem do Kaype Abreu.
O que você precisa saber hoje
MERCADOS
•O Ibovespa fechou ontem em queda de 0,50%, aos 120.636,39 pontos, com os investidores demonstrando receio quanto ao rumo da política fiscal, a queda de popularidade de Jair Bolsonaro e a indefinição da corrida pela presidência da Câmara dos Deputados. O dólar subiu 0,77%, aos R$ 5,34.
•O que mexe com os mercados hoje? A cerimônia de posse de Joe Biden certamente estará em uma das telas dos investidores, assim como as movimentações políticas em Brasília. Após o fechamento, os olhos estarão voltados para a decisão do Copom sobre a Selic.
EMPRESAS
• A Cemig deixou de ser a maior acionista da Light, após a realização de um follow on pela distribuidora de energia. De quebra, a estatal mineira embolsou R$ 1,37 bilhão.
• Após decisão dos acionistas, o conselho de administração da JBS aprovou a instauração de procedimento arbitral contra os irmãos Batista, a sua controladora e contra ex-executivos da companhia.
• Nem tudo é feito para você. Banco Inter, Itaú e Caixa lideraram o ranking do Banco Central (BC) de reclamações de clientes em dezembro. Veja os números.
ECONOMIA
• A indicada ao Departamento do Tesouro pelo presidente eleito Joe Biden, Janet Yellen, anunciou ontem quais serão as prioridades do novo governo dos Estados Unidos. Veja quais são.
Este artigo foi publicado primeiramente no "Seu Dinheiro na sua manhã". Para receber esse conteúdo no seu e-mail, cadastre-se gratuitamente neste link.
Dia de ressaca na bolsa: Depois do rali com o recuo de Trump, Wall Street e Ibovespa se preparam para a inflação nos EUA
Passo atrás de Trump na guerra comercial animou os mercados na quarta-feira, mas investidores já começam a colocar os pés no chão
Prazo de validade: Ibovespa tenta acompanhar correção das bolsas internacionais, mas ainda há um Trump no meio do caminho
Bolsas recuperam-se parcialmente das perdas dos últimos dias, mas ameaça de Trump à China coloca em risco a continuidade desse movimento
Um café e um pão na chapa na bolsa: Ibovespa tenta continuar escapando de Trump em dia de payroll e Powell
Mercados internacionais continuam reagindo negativamente a Trump; Ibovespa passou incólume ontem
Trump Day: Mesmo com Brasil ‘poupado’ na guerra comercial, Ibovespa fica a reboque em sangria das bolsas internacionais
Mercados internacionais reagem em forte queda ao tarifaço amplo, geral e irrestrito imposto por Trump aos parceiros comerciais dos EUA
Trump-palooza: Alta tensão com tarifaço dos EUA força cautela nas bolsas internacionais e afeta Ibovespa
Donald Trump vai detalhar no fim da tarde de hoje o que chama de tarifas “recíprocas” contra países que “maltratam” os EUA
Em busca de proteção: Ibovespa tenta aproveitar melhora das bolsas internacionais na véspera do ‘Dia D’ de Donald Trump
Depois de terminar março entre os melhores investimentos do mês, Ibovespa se prepara para nova rodada da guerra comercial de Trump
Vale tudo na bolsa? Ibovespa chega ao último pregão de março com forte valorização no mês, mas de olho na guerra comercial de Trump
O presidente dos Estados Unidos pretende anunciar na quarta-feira a imposição do que chama de tarifas “recíprocas”
Nem tudo é verdade: Ibovespa reage a balanços e dados de emprego em dia de PCE nos EUA
O PCE, como é conhecido o índice de gastos com consumo pessoal nos EUA, é o dado de inflação preferido do Fed para pautar sua política monetária
Esporte radical na bolsa: Ibovespa sobe em dia de IPCA-15, relatório do Banco Central e coletiva de Galípolo
Galípolo concederá entrevista coletiva no fim da manhã, depois da apresentação do Relatório de Política Monetária do BC
Ato falho relevante: Ibovespa tenta manter tom positivo em meio a incertezas com tarifas ‘recíprocas’ de Trump
Na véspera, teor da ata do Copom animou os investidores brasileiros, que fizeram a bolsa subir e o dólar cair
Cuidado com a cabeça: Ibovespa tenta recuperação enquanto investidores repercutem ata do Copom
Ibovespa caiu 0,77% na segunda-feira, mas acumula alta de quase 7% no que vai de março diante das perspectivas para os juros
Eles perderam a fofura? Ibovespa luta contra agenda movimentada para continuar renovando as máximas do ano
Ata do Copom, balanços e prévia da inflação disputam espaço com números sobre a economia dos EUA nos próximos dias
Bolão fatura sozinho a Mega-Sena, a resposta da XP às acusações de esquema de pirâmide e renda fixa mais rentável: as mais lidas da semana no Seu Dinheiro
Loterias da Caixa Econômica foram destaque no Seu Dinheiro, mas outros assuntos dividiram a atenção dos leitores; veja as matérias mais lidas dos últimos dias
Não fique aí esperando: Agenda fraca deixa Ibovespa a reboque do exterior e da temporada de balanços
Ibovespa interrompeu na quinta-feira uma sequência de seis pregões em alta; movimento é visto como correção
Ainda sobe antes de cair: Ibovespa tenta emplacar mais uma alta após decisões do Fed e do Copom
Copom elevou os juros por aqui e Fed manteve a taxa básica inalterada nos EUA durante a Super Quarta dos bancos centrais
De volta à Terra: Ibovespa tenta manter boa sequência na Super Quarta dos bancos centrais
Em momentos diferentes, Copom e Fed decidem hoje os rumos das taxas de juros no Brasil e nos Estados Unidos
Não é um pássaro (nem um avião): Ibovespa tenta manter bom momento enquanto investidores se preparam para a Super Quarta
Investidores tentam antecipar os próximos passos dos bancos centrais enquanto Lula assina projeto sobre isenção de imposto de renda
O rugido do leão: Ibovespa se prepara para Super Semana dos bancos centrais e mais balanços
Além das decisões de juros, os investidores seguem repercutindo as medidas de estímulo ao consumo na China
Frenetic trading days: Com guerra comercial no radar, Ibovespa tenta manter bom momento em dia de vendas no varejo e resultado fiscal
Bolsa vem de alta de mais de 1% na esteira da recuperação da Petrobras, da Vale, da B3 e dos bancos
Contradições na bolsa: Ibovespa busca reação em dia de indicadores de atividade no Brasil e nos EUA
Investidores também reagem ao andamento da temporada de balanços, com destaque para o resultado da Casas Bahia