Balanço da indústria de fundos no semestre traz insights para investidor pessoa física

Mesmo as crises econômicas mais generalizadas impactam de forma desigual diferentes setores e segmentos da sociedade. Com a recuperação não é diferente. Com a crise do coronavírus, vimos uma parte das atividades sofrer e se recuperar muito rapidamente, enquanto outras ainda patinam.
O mercado financeiro sentiu impacto imediato da eclosão da pandemia de covid-19, mas foi um dos primeiros a apresentar recuperação. Falando especificamente da indústria de fundos de investimento, o seu desempenho no primeiro semestre do ano passado, tanto em rentabilidade quanto em captação, refletiu perfeitamente o pânico dos mercados naquele período.
Mas no primeiro semestre de 2021… que diferença! Os fundos de investimento registraram uma captação líquida recorde de R$ 206 bilhões, crescimento de 1.723% ante a deprimida base de comparação da primeira metade do ano passado, totalizando um patrimônio de R$ 6,6 trilhões.
A Anbima, associação das entidades do mercado financeiro, divulgou nesta quarta o balanço da indústria de fundos no semestre, que traz ainda alguns insights interessantes para a pessoa física.
Por exemplo, mesmo com o início do ciclo de alta de juros, os movimentos de internacionalização dos investimentos e de diversificação por outras classes de ativos, com a redução relativa da renda fixa, tiveram continuidade.
Como o balanço inclui tanto os fundos acessados pelo investidor de varejo, quanto aqueles voltados para investidores qualificados e institucionais, é uma boa reconhecer esse movimento de mercado. E a sua carteira? Continua excessivamente concentrada em Brasil e renda fixa?
Leia Também
Que telefone vai tocar primeiro: de Xi ou de Trump? Expectativa mexe com os mercados globais; veja o que esperar desta quinta
Até tu, Nvidia? “Queridinha” do mercado tomba sob Trump; o que esperar do mercado nesta quarta
Nesta matéria, você confere os principais dados da apresentação da Anbima sobre o desempenho da indústria de fundos brasileira no primeiro semestre.
MERCADOS
• Mesmo sem trazer muitas novidades, a ata do último encontro do Federal Reserve movimentou o mercado hoje. O Ibovespa pegou carona no entusiasmo dos investidores com o documento e caminhou de volta para os 127 mil pontos. Já o dólar desacelerou os ganhos, mas ainda avançou para R$ 5,24 no fim do dia.
• OPORTUNIDADES NO RADAR: conheça 3 ações promissoras que podem se valorizar com o pós-pandemia e a retomada econômica. Basta clicar aqui.
• A notícia de que a “London Fork”, nova atualização do ethereum, já tem data para acontecer tem animado os investidores da criptomoeda. O Renan Sousa te conta no que consistem essas mudanças e quando elas deverão ser lançadas.
EMPRESAS
• Dou-lhe uma, dou-lhe duas, dou-lhe três… e mais uma vendida para o BTG Pactual! O banco de investimentos arrematou hoje uma parte da InfraCo, unidade de negócios de fibra ótica da Oi. Saiba mais sobre o certame.
• Quem também não para de anunciar aquisições é a Hapvida. Prestes a concluir uma fusão com a NotreDame Intermédica, a empresa do setor de saúde anunciou nesta quarta mais duas transações por R$ 475 milhões.
• Depois de deixar para trás a Arezzo na disputa pela Hering, o Grupo Soma tem grandes planos para a varejista de moda. O presidente da companhia revelou que a empresa passará por uma repaginação completa em três anos.
• Falando em mudanças, a Petrobras divulgou hoje três novos indicados para seu Conselho de Administração. Os nomes foram escolhidos pelos acionistas minoritários da companhia, mas ainda precisam ser aprovados em assembleia. Veja quem são eles.
• Os entusiastas de criptomoedas não se deixaram intimidar pelo intenso sobe e desce do mercado no primeiro semestre. Segundo a Visa, os ativos movimentaram cerca de US$ 1 bilhão em todo o mundo no período.
Este artigo foi publicado primeiramente no "Seu Dinheiro na sua noite". Para receber esse conteúdo no seu e-mail, cadastre-se gratuitamente neste link.
Dia de ressaca na bolsa: Depois do rali com o recuo de Trump, Wall Street e Ibovespa se preparam para a inflação nos EUA
Passo atrás de Trump na guerra comercial animou os mercados na quarta-feira, mas investidores já começam a colocar os pés no chão
Prazo de validade: Ibovespa tenta acompanhar correção das bolsas internacionais, mas ainda há um Trump no meio do caminho
Bolsas recuperam-se parcialmente das perdas dos últimos dias, mas ameaça de Trump à China coloca em risco a continuidade desse movimento
Um café e um pão na chapa na bolsa: Ibovespa tenta continuar escapando de Trump em dia de payroll e Powell
Mercados internacionais continuam reagindo negativamente a Trump; Ibovespa passou incólume ontem
Trump Day: Mesmo com Brasil ‘poupado’ na guerra comercial, Ibovespa fica a reboque em sangria das bolsas internacionais
Mercados internacionais reagem em forte queda ao tarifaço amplo, geral e irrestrito imposto por Trump aos parceiros comerciais dos EUA
Trump-palooza: Alta tensão com tarifaço dos EUA força cautela nas bolsas internacionais e afeta Ibovespa
Donald Trump vai detalhar no fim da tarde de hoje o que chama de tarifas “recíprocas” contra países que “maltratam” os EUA
Em busca de proteção: Ibovespa tenta aproveitar melhora das bolsas internacionais na véspera do ‘Dia D’ de Donald Trump
Depois de terminar março entre os melhores investimentos do mês, Ibovespa se prepara para nova rodada da guerra comercial de Trump
Vale tudo na bolsa? Ibovespa chega ao último pregão de março com forte valorização no mês, mas de olho na guerra comercial de Trump
O presidente dos Estados Unidos pretende anunciar na quarta-feira a imposição do que chama de tarifas “recíprocas”
Nem tudo é verdade: Ibovespa reage a balanços e dados de emprego em dia de PCE nos EUA
O PCE, como é conhecido o índice de gastos com consumo pessoal nos EUA, é o dado de inflação preferido do Fed para pautar sua política monetária
Esporte radical na bolsa: Ibovespa sobe em dia de IPCA-15, relatório do Banco Central e coletiva de Galípolo
Galípolo concederá entrevista coletiva no fim da manhã, depois da apresentação do Relatório de Política Monetária do BC
Ato falho relevante: Ibovespa tenta manter tom positivo em meio a incertezas com tarifas ‘recíprocas’ de Trump
Na véspera, teor da ata do Copom animou os investidores brasileiros, que fizeram a bolsa subir e o dólar cair
Cuidado com a cabeça: Ibovespa tenta recuperação enquanto investidores repercutem ata do Copom
Ibovespa caiu 0,77% na segunda-feira, mas acumula alta de quase 7% no que vai de março diante das perspectivas para os juros
Eles perderam a fofura? Ibovespa luta contra agenda movimentada para continuar renovando as máximas do ano
Ata do Copom, balanços e prévia da inflação disputam espaço com números sobre a economia dos EUA nos próximos dias
Bolão fatura sozinho a Mega-Sena, a resposta da XP às acusações de esquema de pirâmide e renda fixa mais rentável: as mais lidas da semana no Seu Dinheiro
Loterias da Caixa Econômica foram destaque no Seu Dinheiro, mas outros assuntos dividiram a atenção dos leitores; veja as matérias mais lidas dos últimos dias
Não fique aí esperando: Agenda fraca deixa Ibovespa a reboque do exterior e da temporada de balanços
Ibovespa interrompeu na quinta-feira uma sequência de seis pregões em alta; movimento é visto como correção
Ainda sobe antes de cair: Ibovespa tenta emplacar mais uma alta após decisões do Fed e do Copom
Copom elevou os juros por aqui e Fed manteve a taxa básica inalterada nos EUA durante a Super Quarta dos bancos centrais
De volta à Terra: Ibovespa tenta manter boa sequência na Super Quarta dos bancos centrais
Em momentos diferentes, Copom e Fed decidem hoje os rumos das taxas de juros no Brasil e nos Estados Unidos
Não é um pássaro (nem um avião): Ibovespa tenta manter bom momento enquanto investidores se preparam para a Super Quarta
Investidores tentam antecipar os próximos passos dos bancos centrais enquanto Lula assina projeto sobre isenção de imposto de renda
O rugido do leão: Ibovespa se prepara para Super Semana dos bancos centrais e mais balanços
Além das decisões de juros, os investidores seguem repercutindo as medidas de estímulo ao consumo na China
Frenetic trading days: Com guerra comercial no radar, Ibovespa tenta manter bom momento em dia de vendas no varejo e resultado fiscal
Bolsa vem de alta de mais de 1% na esteira da recuperação da Petrobras, da Vale, da B3 e dos bancos
Contradições na bolsa: Ibovespa busca reação em dia de indicadores de atividade no Brasil e nos EUA
Investidores também reagem ao andamento da temporada de balanços, com destaque para o resultado da Casas Bahia