A limonada da bolsa e do dólar, as ações mais indicadas do mês e outros destaques da semana

A semana que passou tinha tudo para ser bem azeda para os investidores. No cardápio de notícias dos últimos dias tivemos:
- A alta da taxa básica de juros e a sinalização de que novos ajustes vêm por aí;
- Muito barulho político com a CPI da Covid;
- O projeto da reforma tributária de volta à estaca zero;
- Dados de criação de empregos abaixo do esperado nos Estados Unidos;
O mercado, porém, soube pegar os limões do noticiário e preparar uma bela limonada. O Ibovespa, principal índice de ações da B3, subiu 2,64% na semana e fechou a sexta-feira aos 122.038 pontos.
O grande destaque, porém, foi o dólar, que saiu da casa dos R$ 5,40 da semana passada para R$ 5,228 — cotação mínima do ano.
E que gosto tem essa limonada? Na visão dos investidores, a Selic pode até subir, mas não a ponto de competir com o retorno esperado da bolsa.
Ao mesmo tempo, as taxas mais altas tornam o Brasil mais atrativo para o capital estrangeiro, o que valoriza o nosso real contra o dólar.
Agora você deve estar se perguntando: o que eu faço com os meus limões? As notícias e análises que bombaram ao longo da semana no Seu Dinheiro podem ajudar você a fazer sua própria limonada. Vem comigo!
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1 - As ações mais quentes
Todos os meses o Seu Dinheiro consulta as principais corretoras do país para descobrir quais são as indicações mais quentes dentro das carteiras recomendadas. As mais votadas entram na nossa lista de Ações do Mês.
Dos quatro papéis mais recomendados em maio, três vieram do setor financeiro, sendo dois grandes bancos. Confira a reportagem completa que traz a seleção do “melhor do melhor” da bolsa para maio.
2 - O carrinho sem fundo do GPA
Tudo começou com uma dúvida: qual o desempenho do Grupo Pão de Açúcar na bolsa em 2021? A resposta não é tão simples porque precisa considerar a separação das atividades do Assaí, a rede de atacarejo do grupo, que passou a ter as próprias ações negociadas na B3 em março.
O resultado ajustado mostra o GPA entre os campeões de valorização do Ibovespa no ano. A alta foi impulsionada pela visão de que a empresa tem outras "jóias escondidas” no carrinho, com negócios de e-commerce, entregas, programas de fidelidades, marcas de alimentos e redes com forte presença na América Latina.
Mas será que ainda vale investir nas ações (PCAR3) depois da alta recente? Saiba o que pensam analistas e gestores de fundos.
3 - Carnaval fora de época
De todos os balanços de empresas divulgados até aqui, o da Ambev foi um dos que mais surpreendeu. Com o Carnaval cancelado diante do agravamento da pandemia da covid-19, a cervejaria perdeu um de seus grandes momentos de venda.
Mesmo com o bloco fora da rua, a Ambev conseguiu mostrar um forte aumento nas receitas em relação ao primeiro trimestre do ano passado, o que fez as ações dispararem na bolsa. Veja na nossa análise (com direito a efeitos sonoros) por que os números da cervejaria desceram redondo.
4 - Será que vai chover?
No mundo dos investimentos, uma das melhores dicas é aquela das nossas avós: esteja sempre com um casaquinho na mochila para o caso de o tempo virar.
É claro que quase nunca seguimos esse conselho. E, por incrível que pareça, o mesmo acontece no mercado financeiro.
Para o nosso colunista Ruy Hungria, a hora de comprar um bom guarda-chuva é justamente quando todos imaginam que teremos um belo dia de sol no dia seguinte.
5 - Antes e depois
Na quarta-feira, o Banco Central decidiu aumentar a taxa básica de juros em 0,75 ponto percentual. Como a alta já era esperada, o mercado se debruçou sobre o comunicado que acompanhou a decisão.
Confira aqui um comparativo que traz o “antes e depois” com tudo o que mudou entre as duas últimas reuniões do Copom. E saiba também como ficam os principais investimentos de renda fixa com a Selic em 3,5% ao ano.
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