A decolagem vertical da Embraer

Algumas empresas brasileiras deram muito azar no ano passado, pois além de terem sido atingidas pela crise do coronavírus, ainda tiveram que se haver com os seus próprios esqueletos no armário.
Uma delas foi a Embraer. Em março de 2020, a companhia foi pega em uma tempestade perfeita: primeiro, a pandemia de covid-19 mergulhou o setor de aviação em uma crise sem precedentes; em seguida, no mês de abril, a americana Boeing resolveu desfazer o acordo para assumir a divisão de aviação comercial da brasileira.
Estava tudo acertado para o casório - a Embraer já tinha se reorganizado internamente, e quase todos os órgãos que deveriam aprovar a transação já haviam dado a sua bênção -, mas a noiva resolveu fugir do altar na hora H.
Como resultado, os papéis da Embraer terminaram o ano com uma queda acumulada de cerca de 55%.
Porém, neste ano, a companhia passa por um momento de recuperação, e hoje suas ações retornaram para o patamar pré-pandemia.
A volta por cima começou com as perspectivas de retomada do setor, e mais recentemente o mercado vem se mostrando animado com a entrada da fabricante de aeronaves num novo negócio: a fabricação de veículos aéreos de mobilidade urbana, os eVTOL, apelidados de “carros voadores”.
Leia Também
Que telefone vai tocar primeiro: de Xi ou de Trump? Expectativa mexe com os mercados globais; veja o que esperar desta quinta
Até tu, Nvidia? “Queridinha” do mercado tomba sob Trump; o que esperar do mercado nesta quarta
Uma série de negócios envolvendo a Eve, subsidiária da Embraer dedicada a esses veículos de decolagem vertical, tem animado as ações em pregões mais recentes. E hoje, uma notícia impactante relacionada a essa startup levou os papéis da Embraer a dispararem cerca de 15%, a maior alta do Ibovespa no dia.
O Renato Carvalho conta o que aconteceu e relembra a trajetória de recuperação dos papéis da companhia no último ano.
MERCADOS
• Foi preciso muita insistência do Fed, mas parece que os investidores finalmente estão convencidos de que a alta na inflação dos EUA é temporária. O índice de preços ao consumidor superou novamente as expectativas, mas o mercado se apoiou nos discursos da autoridade monetária, e o Ibovespa encerrou o dia em leve alta, de volta aos 130 mil pontos.
EMPRESAS
• Quem tem fome de dividendos ganhou recentemente mais uma opção para saciar o apetite do portfólio. Pelo menos é o que diz o Bank of America em seu início de cobertura da Caixa Seguridade. O banco recomenda compra das ações e vê também potencial de valorização.
• Será que os dias de monopólio da B3 estão chegando ao fim? Uma decisão da CVM, que autorizou uma plataforma de gestão de operações financeiras para empresas a atuar como central depositária de títulos, parece indicar que sim. Saiba mais.
• Alguém já viu este filme antes? Após circularem na imprensa notícias sobre o risco de rompimento na barragem Xingu, em Minas Gerais, a Vale precisou vir a público para esclarecer as condições de segurança da estrutura.
• E esse não é o único problema que a empresa enfrenta no estado: o Ministério Público denunciou a mineradora e três de seus dirigentes por supostos crimes ambientais. Veja os detalhes da acusação.
ECONOMIA
• Para Ricardo Knoepfelmacher, sócio da consultoria RK Partners e especialista em reestruturação de empresas, a qualidade dos IPOs tem caído no Brasil. Em entrevista ao Estadão, ele disse que as empresas que hoje precisam de liquidez estão entre pedir recuperação judicial ou abrir o capital - uma avaliação preocupante. Recomendo a leitura!
Este artigo foi publicado primeiramente no "Seu Dinheiro na sua manhã". Para receber esse conteúdo no seu e-mail, cadastre-se gratuitamente neste link.
Dia de ressaca na bolsa: Depois do rali com o recuo de Trump, Wall Street e Ibovespa se preparam para a inflação nos EUA
Passo atrás de Trump na guerra comercial animou os mercados na quarta-feira, mas investidores já começam a colocar os pés no chão
Prazo de validade: Ibovespa tenta acompanhar correção das bolsas internacionais, mas ainda há um Trump no meio do caminho
Bolsas recuperam-se parcialmente das perdas dos últimos dias, mas ameaça de Trump à China coloca em risco a continuidade desse movimento
Um café e um pão na chapa na bolsa: Ibovespa tenta continuar escapando de Trump em dia de payroll e Powell
Mercados internacionais continuam reagindo negativamente a Trump; Ibovespa passou incólume ontem
Trump Day: Mesmo com Brasil ‘poupado’ na guerra comercial, Ibovespa fica a reboque em sangria das bolsas internacionais
Mercados internacionais reagem em forte queda ao tarifaço amplo, geral e irrestrito imposto por Trump aos parceiros comerciais dos EUA
Trump-palooza: Alta tensão com tarifaço dos EUA força cautela nas bolsas internacionais e afeta Ibovespa
Donald Trump vai detalhar no fim da tarde de hoje o que chama de tarifas “recíprocas” contra países que “maltratam” os EUA
Em busca de proteção: Ibovespa tenta aproveitar melhora das bolsas internacionais na véspera do ‘Dia D’ de Donald Trump
Depois de terminar março entre os melhores investimentos do mês, Ibovespa se prepara para nova rodada da guerra comercial de Trump
Vale tudo na bolsa? Ibovespa chega ao último pregão de março com forte valorização no mês, mas de olho na guerra comercial de Trump
O presidente dos Estados Unidos pretende anunciar na quarta-feira a imposição do que chama de tarifas “recíprocas”
Nem tudo é verdade: Ibovespa reage a balanços e dados de emprego em dia de PCE nos EUA
O PCE, como é conhecido o índice de gastos com consumo pessoal nos EUA, é o dado de inflação preferido do Fed para pautar sua política monetária
Esporte radical na bolsa: Ibovespa sobe em dia de IPCA-15, relatório do Banco Central e coletiva de Galípolo
Galípolo concederá entrevista coletiva no fim da manhã, depois da apresentação do Relatório de Política Monetária do BC
Ato falho relevante: Ibovespa tenta manter tom positivo em meio a incertezas com tarifas ‘recíprocas’ de Trump
Na véspera, teor da ata do Copom animou os investidores brasileiros, que fizeram a bolsa subir e o dólar cair
Cuidado com a cabeça: Ibovespa tenta recuperação enquanto investidores repercutem ata do Copom
Ibovespa caiu 0,77% na segunda-feira, mas acumula alta de quase 7% no que vai de março diante das perspectivas para os juros
Eles perderam a fofura? Ibovespa luta contra agenda movimentada para continuar renovando as máximas do ano
Ata do Copom, balanços e prévia da inflação disputam espaço com números sobre a economia dos EUA nos próximos dias
Bolão fatura sozinho a Mega-Sena, a resposta da XP às acusações de esquema de pirâmide e renda fixa mais rentável: as mais lidas da semana no Seu Dinheiro
Loterias da Caixa Econômica foram destaque no Seu Dinheiro, mas outros assuntos dividiram a atenção dos leitores; veja as matérias mais lidas dos últimos dias
Não fique aí esperando: Agenda fraca deixa Ibovespa a reboque do exterior e da temporada de balanços
Ibovespa interrompeu na quinta-feira uma sequência de seis pregões em alta; movimento é visto como correção
Ainda sobe antes de cair: Ibovespa tenta emplacar mais uma alta após decisões do Fed e do Copom
Copom elevou os juros por aqui e Fed manteve a taxa básica inalterada nos EUA durante a Super Quarta dos bancos centrais
De volta à Terra: Ibovespa tenta manter boa sequência na Super Quarta dos bancos centrais
Em momentos diferentes, Copom e Fed decidem hoje os rumos das taxas de juros no Brasil e nos Estados Unidos
Não é um pássaro (nem um avião): Ibovespa tenta manter bom momento enquanto investidores se preparam para a Super Quarta
Investidores tentam antecipar os próximos passos dos bancos centrais enquanto Lula assina projeto sobre isenção de imposto de renda
O rugido do leão: Ibovespa se prepara para Super Semana dos bancos centrais e mais balanços
Além das decisões de juros, os investidores seguem repercutindo as medidas de estímulo ao consumo na China
Frenetic trading days: Com guerra comercial no radar, Ibovespa tenta manter bom momento em dia de vendas no varejo e resultado fiscal
Bolsa vem de alta de mais de 1% na esteira da recuperação da Petrobras, da Vale, da B3 e dos bancos
Contradições na bolsa: Ibovespa busca reação em dia de indicadores de atividade no Brasil e nos EUA
Investidores também reagem ao andamento da temporada de balanços, com destaque para o resultado da Casas Bahia