🔴 QUER INVESTIR NAS MELHORES CRIPTOMOEDAS DO MOMENTO? SAIBA COMO CLICANDO AQUI

Felipe Miranda: mais do que uma chance de sair de 3 mil para 420 mil

23 de junho de 2021
10:52 - atualizado às 10:54
gráfico de desempenho
Escolhas de mercado, fusões e aquisições são quatro vezes mais importantes do que desempenho de uma empresa — e eu te provo isso aqui - Imagem: Shutterstock

De onde vêm essas vozes?

Todo dia, tenho o sono interrompido por algo me chamando. Barulho esquisito. Ainda não são 6h e parece cedo para ter alguém em casa. O ruído não cessa. Inclino o pescoço para a frente, deslocando a nuca do travesseiro. Giro o tronco para poder usar as mãos para empurrar-me para cima e levantar da cama. Sento de lado. Respiro fundo depois de esfregar os olhos com o dorso da mão. Levanto ainda um pouco trôpego, estico o braço para sentir as cortinas, depois as paredes, e evitar trombar em algum objeto no quarto escuro.

Abro a porta do banheiro, acendo a luz e levanto a tampa da privada. A urina é um pouco amarelada, volumosa e potente, fazendo espuma ao encontrar a água depositada no recipiente. É curioso como não há ninguém ali, mas as vozes estão mais altas e nítidas, como se soprassem próximas ao ouvido.

Os sons vão aumentando e ficando cada vez mais nítidos. Procuro assustado sua origem. Penso em sair do banheiro e procurar nos outros cômodos, mas noto a diminuição dos decibéis ao aproximar-me da porta. O som vem dali mesmo. De onde exatamente? Colo o ouvido nas paredes e, numa aplicação sinestésica, uso a audição como faro até a gênese das vozes. Achei. Elas vêm do espelho. E agora percebo como é a minha mesmo. Estou sendo chamado a alguma coisa. Eu acredito em vocação e é exatamente disso que se trata. Uma voz, um chamamento contra o qual não há como resistir. Ele precisa ser atendido, inexoravelmente. 

Não sei se é algo metafísico, platônico (no sentido do mito de Er dado por Platão em A República) ou se é meu daimon, para usar a expressão de James Hillman. Talvez não seja nada disso, mas apenas uma manifestação narcísica em que saliento pra mim mesmo a importância do meu trabalho. Sei lá. Mais provável essa última. Para mim, porém, é algo absolutamente concreto, material e tangível. 

Nunca pensei que trabalharia sendo um financista. Ou que por um tempo estaria no mercado financeiro. Sempre foi algo muito maior, visceral e constitutivo. Como se minha concepção ontológica fosse ligada aos investimentos. Nasci e cresci nesse ambiente e sequer imagino a possibilidade de adaptação a qualquer outro habitat. Não teria capacidade. Comecei comprando ações ainda pré-adolescente, eu mesmo estudando gráficos e balanços com a ajuda passiva do meu pai — ele não costumava ensinar-me formalmente, mas eu aprendia por imitação. Tentava ficar o mais perto possível para absorver conhecimento por osmose.

Leia Também

O único campo que talvez tenha me despertado algum interesse similar ao longo da vida foi o da educação. Sempre tive as melhores notas da sala — não por mérito ou por qualquer inteligência acima da média. Eu simplesmente estudava feito um imbecil, muito mais do que os outros. Então, era meio obrigação que aquilo se traduzisse nas melhores notas. Acreditava que aquela veia acadêmica precisaria se manifestar de algum jeito.

E hoje estou assim: lidando com investimentos e educação financeira ao mesmo tempo. Onde começa um e termina o outro? Não sei. Eles se influenciam reciprocamente e a melhor educação mesmo emana da prática. Como você aprende a andar de bicicleta? 

Claro que você não tem interesse na minha trajetória profissional, tampouco no meu boletim escolar. Essas coisas são desinteressantes até pra mim mesmo. Mas é que, se neste 23 de junho, estou aqui obedecendo a minha vocação, tendo encontrado a mim mesmo, fazendo o que amo, ganhando algum dinheiro e com uma escala que jamais sonhei na vida (a nossa sala de aula é digital e tem 420 mil famílias matriculadas), eu preciso agradecer a uma coisa. E também a uma pessoa.

Esse texto apenas parece uma pausa na programação normal. Ele pode não falar de valores mobiliários propriamente ditos, como costuma ser. Ora, mas eu falo de ações, bitcoins, moedas, imóveis, títulos públicos. O objetivo aqui sempre foi fazer você ganhar uma grana. Essa é a nossa língua. Money talks, BS walks. Dinheiro, meu caro, não tem carimbo.

Mais especificamente, falo de uma oportunidade capaz de multiplicar seu capital por 140 vezes em sete anos.

Isso é uma promessa de retorno? Claro que não.

Retornos passados são garantia de retorno futuro? Também não.

Envolve riscos? Óbvio que sim.

Ainda está duvidando, né?

Pois então explico tudo, tim tim por tim tim, e depois entro nos mínimos detalhes. Não somente é uma possibilidade, uma chance de acontecer como propriamente aconteceu. E aconteceu comigo, com a Empiricus.

Hoje estou aqui para apresentar o modelo de negócios que fez nossa empresa sair de 3 mil assinantes em 2014 para 420 mil assinantes hoje. 

Tentando encurtar uma longa história, a verdade é que, em 2013, antes da entrada de nossos sócios americanos, estávamos em situação pré-falimentar. A meta semestral do André Kiss, à época diretor comercial, era vender R$ 20 mil em aparelhos de escritório — parece exagero, mas era rigorosamente isso. O cara estava vendendo até benjamim no Mercado Livre. Telefone, televisão, geladeira… foi tudo.

A gente se dedicava ao negócio feito loucos, tinha a mesma cabeça de hoje, acertava bastante as indicações de investimento, e a empresa não se sustentava. Não quero romantizar a parada, mas aquilo era bem desesperador. Se continuássemos daquela forma por mais uns poucos meses, quatro ou cinco sei lá, acho que não sobreviveríamos.

E daí, numa daquelas sortes inacreditáveis da vida, fomos procurados pela Agora Inc., a maior publicadora de newsletters financeiras do mundo. Os caras já estavam em 20 países e queriam entrar no Brasil (tem louco pra tudo).

Ficamos numa discussão completamente idiota e arrogante sobre valuation. Duas vezes nada ainda é nada. Ao final, deu certo. Eles impuseram uma única condição: implementar o seu modelo de negócios, com uma fabulosa plataforma de marketing digital (alta performance comprovada no mundo todo) e uma coisa que sequer conhecíamos à época, chamada copywriting. Bom, na verdade, a gente não conhecia nada desse mundo. Até hoje eu tiro sarro do André porque começamos adotando o modelo a partir de um livrinho de nome “AdWords for Dummies”. Esse era o nosso nível de sofisticação na época. 

O resto é meio história. Acho que a gente aprendeu rápido. Ah, sim, e deu sorte claro. A combinação das duas coisas fez com que encerrássemos 2014 já com 30 mil assinantes. Multiplicamos por 10 vezes num único ano, porque implementamos o modelo, copiando à risca, com humildade e disciplina, o modelo americano. Hoje, já recompramos a parte dos americanos, adaptamos o modelo à nossa realidade, envolvemo-nos em outro movimento societário e contamos com 420 mil assinantes pagantes — e esse número cresce quase todo dia.

Eis o que eu gostaria de apresentar hoje: o modelo de negócios que fez a Empiricus aumentar seu tamanho em 140 vezes. Se aconteceu comigo, pode acontecer com você também.

Na verdade, pode acontecer com todo mundo. O modelo é adotado nos mais diversos países, em culturas e legislações diferentes, sempre com resultados excepcionais. Ah, não é uma exclusividade de finanças. Lá fora, isso existe para coisas inimagináveis: aulas de instrumentos musicais, como conseguir aquele date com a gata (ou o gato), carros, turismo, imóveis. Pode ser para uma empresa gigantesca que queira melhorar seu canal de vendas, pode ser para o cara que, sozinho, quer vender curso de inglês na internet. Pode ser para quem não tem um negócio próprio, mas quer a ferramenta mais poderosa que pode se ter no mundo digital e, hoje, o que não se resume a isso? Serve, quando bem feito, para todo mundo. E funciona. Muito.

Adianto: são dois pilares fundamentais. O primeiro é o marketing digital de alta performance. O segundo é o copywriting, a criação de narrativas apoiada em impacto e persuasão.

Sabe, eu já ouvi as mais variadas críticas sobre a Empiricus. Já mesmo. Agora, sinceramente, nunca vi alguém falando mal do conteúdo das publicações pagas, nem que seu modelo de negócios e seu marketing não sejam efetivos.

O modelo de negócios funciona pra todo mundo? É só repetir que vou conseguir vender o que quiser na internet? Posso aumentar minha renda, empreender, lançar um produto, dar um boost nas minhas vendas só copiando? 

Preciso ser transparente: o modelo é bom pra caramba, mas precisa de boa execução. É por isso que sugiro que você absorva o que há de melhor sobre lançamentos digitais e copywriting. 

Talvez você não saiba, mas, no mundo do marketing digital, a Empiricus é uma grande referência, talvez a maior referência. Pioneira, grande, institucionalizada, regulada… você escolhe o parâmetro. Eu posso falar isso com tranquilidade e sem arrogância porque não tenho nada a ver com a história.

Os méritos são todos, integralmente, das nossas equipes de copywriting e marketing, lideradas pelo Roberto Altenhofen, CMO da Empiricus. O Beto é hoje, pra mim, a maior referência em marketing digital no Brasil. E posso lhe assegurar: ele é um gênio, um dos maiores responsáveis pela Empiricus ter a escala que tem. Por isso, Beto, eu preciso te agradecer publicamente.

Hoje eu lhe convido para conhecer o melhor material que você pode ler sobre marketing digital e copywriting, preparado com muita dedicação pela lenda Roberto Altenhofen. Se você tem alguma ideia de lançar um infoproduto, gostaria de aumentar as vendas digitais de sua empresa ou simplesmente quer estar por dentro das tendências de digitalização e fronteira do conhecimento na área, vale muito a pena conhecer.

Sabe o que eu, Felipe, mais gosto desse modelo de negócios? Porque ele tem tudo a ver com o que acredito como filosofia de investimentos (aqui mais no sentido financeiro propriamente dito) e de vida até.

Primeiro, porque é totalmente exponencial. Um bom negócio digital é absurdamente escalável e tem um propósito transformador massivo. Na Empiricus, por exemplo, o custo marginal de produção é zero. Feita a equipe aqui, ter 420 mil assinantes ou 1 milhão de assinantes traz o mesmo custo pra gente. E podemos transformar positivamente a vida de centenas de milhares de pessoas, que passam a contar com ideias de investimento tão boas ou até mesmo melhores do que as anteriormente restritas a profissionais.

Além disso, o modelo tem se mostrado bastante antifrágil. Crescemos a cada choque aqui. Apanhamos e fomos processados com o Fim do Brasil — estávamos certos, crescemos enormemente e os assinantes ganharam lotes de dinheiro. Depois veio a tese dos 10 anos de recessão e tomamos porrada de todo lado. Virada de mão nos fins de 2015 quando ninguém queria saber de Bolsa e dá-lhe pedrada… O Segundo Mandato Temer... mesma coisa. Ibovespa 150 mil pontos… e hoje estamos aqui, com o índice nos 130 mil pontos e com um viés otimista (que agora virou consenso, é claro!) e com uma carteira de ações que retorna mais de 600% desde que a gente começou a rodar essas campanhas.

Em complemento, uma única boa ideia de produto e campanha digital pode ser rara, imprevisível e de alto impacto. Os cisnes negros no copywriting podem mudar tudo. Para melhor. 

Por fim, se você tem algum interesse no tema, seria uma forma de ganhar dinheiro como a Empiricus ganhou e ganha dinheiro. Há um certo skin in the game aqui. 

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
EXILE ON WALL STREET

Rodolfo Amstalden: As expectativas de conflação estão desancoradas

19 de março de 2025 - 20:00

A principal dificuldade epistemológica de se tentar adiantar os próximos passos do mercado financeiro não se limita à já (quase impossível) tarefa de adivinhar o que está por vir

EXILE ON WALL STREET

Felipe Miranda: Vale a pena investir em ações no Brasil?

17 de março de 2025 - 20:00

Dado que a renda variável carrega, ao menos a princípio, mais risco do que a renda fixa, para se justificar o investimento em ações, elas precisariam pagar mais nessa comparação

EXILE ON WALL STREET

Rodolfo Amstalden: Para um período de transição, até que está durando bastante

12 de março de 2025 - 19:58

Ainda que a maior parte de Wall Street continue sendo pró Trump, há um problema de ordem semântica no “período de transição”: seu falsacionismo não é nada trivial

EXILE ON WALL STREET

Tony Volpon: As três surpresas de Donald Trump

10 de março de 2025 - 20:00

Quem estudou seu primeiro governo ou analisou seu discurso de campanha não foi muito eficiente em prever o que ele faria no cargo, em pelo menos três dimensões relevantes

VISÃO 360

Dinheiro é assunto de mulher? A independência feminina depende disso

9 de março de 2025 - 7:50

O primeiro passo para investir com inteligência é justamente buscar informação. Nesse sentido, é essencial quebrar paradigmas sociais e colocar na cabeça de mulheres de todas as idades, casadas, solteiras, viúvas ou divorciadas, que dinheiro é assunto delas.

EXILE ON WALL STREET

Rodolfo Amstalden: Na esperança de marcar o 2º gol antes do 1º

5 de março de 2025 - 20:01

Se você abre os jornais, encontra manchetes diárias sobre os ataques de Donald Trump contra a China e contra a Europa, seja por meio de tarifas ou de afrontas a acordos prévios de cooperação

EXILE ON WALL STREET

Rodolfo Amstalden: Um Brasil na mira de Trump

26 de fevereiro de 2025 - 20:00

Temos razões para crer que o Governo brasileiro está prestes a receber um recado mais contundente de Donald Trump

EXILE ON WALL STREET

Rodolfo Amstalden: Eu gostaria de arriscar um palpite irresponsável

19 de fevereiro de 2025 - 20:01

Vai demorar para termos certeza de que o último período de mazelas foi superado; quando soubermos, porém, não restará mais tanto dinheiro bom na mesa

EXILE ON WALL STREET

Rodolfo Amstalden: Tenha muito do óbvio, e um pouco do não óbvio

12 de fevereiro de 2025 - 20:00

Em um histórico dos últimos cinco anos, estamos simplesmente no patamar mais barato da relação entre preço e valor patrimonial para fundos imobiliários com mandatos de FoFs e Multiestratégias

EXILE ON WALL STREET

Felipe Miranda: Isso não é 2015, nem 1808

10 de fevereiro de 2025 - 20:00

A economia brasileira cresce acima de seu potencial. Se a procura por camisetas sobe e a oferta não acompanha, o preço das camisetas se eleva ou passamos a importar mais. Não há milagre da multiplicação das camisetas.

EXILE ON WALL STREET

Tony Volpon: O paradoxo DeepSeek

3 de fevereiro de 2025 - 20:01

Se uma relativamente pequena empresa chinesa pode desafiar as grandes empresas do setor, isso será muito bom para todos – mesmo se isso acabar impactando negativamente a precificação das atuais gigantes do setor

EXILE ON WALL STREET

Rodolfo Amstalden: IPCA 2025 — tem gosto de catch up ou de ketchup mais caro?

29 de janeiro de 2025 - 20:31

Se Lula estivesse universalmente preocupado com os gastos fiscais e o descontrole do IPCA desde o início do seu mandato, provavelmente não teria que gastar tanta energia agora com essas crises particulares

EXILE ON WALL STREET

Rodolfo Amstalden: Um ano mais fácil (de analisar) à frente

18 de dezembro de 2024 - 20:00

Não restam esperanças domésticas para 2025 – e é justamente essa ausência que o torna um ano bem mais fácil de analisar

EXILE ON WALL STREET

Rodolfo Amstalden: Às vésperas da dominância fiscal

11 de dezembro de 2024 - 15:00

Até mesmo os principais especialistas em macro brasileira são incapazes de chegar a um consenso sobre se estamos ou não em dominância fiscal, embora praticamente todos concordem que a política monetária perdeu eficácia, na margem

EXILE ON WALL STREET

Rodolfo Amstalden: Precisamos sobre viver o “modo sobrevivência”

4 de dezembro de 2024 - 20:00

Não me parece que o modo sobrevivência seja a melhor postura a se adotar agora, já que ela pode assumir contornos excessivamente conservadores

EXILE ON WALL STREET

Rodolfo Amstalden: Banda fiscal no centro do palco é sinal de que o show começou

27 de novembro de 2024 - 16:01

Sequestrada pela política fiscal, nossa política monetária desenvolveu laços emocionais profundos com seus captores, e acabou por assimilar e reproduzir alguns de seus traços mais viciosos

EXILE ON WALL STREET

Felipe Miranda: O Brasil (ainda não) voltou — mas isso vai acontecer

18 de novembro de 2024 - 20:00

Depois de anos alijados do interesse da comunidade internacional, voltamos a ser destaque na imprensa especializada. Para o lado negativo, claro

EXILE ON WALL STREET

Felipe Miranda: Não estamos no México, nem no Dilma 2

7 de outubro de 2024 - 20:00

Embora algumas analogias de fato possam ser feitas, sobretudo porque a direção guarda alguma semelhança, a comparação parece bastante imprecisa

EXILE ON WALL STREET

Rodolfo Amstalden: Brasil com grau de investimento: falta apenas um passo, mas não qualquer passo

2 de outubro de 2024 - 14:40

A Moody’s deixa bem claro qual é o passo que precisamos satisfazer para o Brasil retomar o grau de investimento: responsabilidade fiscal

EXILE ON WALL STREET

Tony Volpon: O improvável milagre do pouso suave americano

30 de setembro de 2024 - 20:03

Powell vendeu ao mercado um belo sonho de um pouso suave perfeito. Temos que estar cientes que é isso que os mercados hoje precificam, sem muito espaço para errar.

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar