Conheça o verdadeiro ‘Grand Slam’ dos fundos de investimentos
Chegamos ao último dia útil de uma semana movimentada. Os primeiros dias foram repletos de notícias sobre um possível calote da gigante chinesa Evergrande.
A queda de braço entre a empresa e seus credores terminou (ainda que momentaneamente) com o anúncio de um acordo entre as partes.
A Super Quarta também foi uma espécie de maratona para os economistas, que acompanharam as decisões de vários bancos centrais em países como Japão, EUA e Brasil, terminando na quinta-feira com o banco central da Inglaterra.
À medida que o fluxo de informações foi sendo assimilado, vimos um ensaio de melhora nos mercados.
Enquanto escrevo esta newsletter, o mercado brasileiro ainda se prepara para entrar em quadra nesta sexta-feira. Se nessa esfera ainda não sabemos o que o dia nos reserva, na seara esportiva, o início da Laver Cup já está às portas
O torneio de tênis, criado em 2017, tem o nome em homenagem ao tenista australiano Rod Laver, o único a ganhar por duas vezes (1962 e 1969) os quatro principais torneios do ano: Aberto da Austrália, Roland Garros, Wimbledon e Aberto dos Estados Unidos.
Leia Também
A polarização do mercado financeiro, criptomoedas fecham semana no vermelho e outros destaques
Além do yin-yang: Vale a pena deixar os fundos para investir em renda fixa?
Esse feito é conhecido como o “verdadeiro” Grand Slam — que significa a combinação vitoriosa de cartas no bridge, considerado o “xadrez das cartas”.
O termo foi usado pela primeira vez pelo jornalista americano John Kieran em 1933, ano em que o australiano Jack Crawford tentou o feito após ter vencido os três principais torneios do ano. Kieran disse que, se ganhasse o Aberto dos EUA, Crawford completaria um Grand Slam. A vitória não veio, mas o termo foi consagrado.
Após cinco anos, em 1938, Donald Budge foi o primeiro a atingir o feito. Talvez pela raridade do evento, atualmente, a vitória de qualquer um dos quatro grandes torneios já é considerada um título de Grand Slam.
A Laver Cup tem um formato nada usual. De forma sucinta, os participantes são divididos em dois times compostos por seis jogadores: um dos times é formado apenas por jogadores europeus e o outro, por tenistas do restante do mundo.
A distribuição geográfica bastante peculiar permite que os melhores tenistas do mundo defendam o mesmo time, como é o caso de Roger Federer, Rafael Nadal e Novak Djokovic.
O primeiro é recordista de finais, semifinais e quartas de final em Grand Slam. É ainda detentor do maior número de vitórias em Wimbledon e no US Open na era moderna. O segundo é conhecido como Rei do Saibro – um tipo de quadra com piso de terra batida – por seu impressionante domínio do torneio de Roland Garros, com 13 títulos. O último é o mais novo e recordista de vitórias do Australian Open. Aliás, os três estão empatados no recorde de títulos de Grand Slam, com 20 conquistas para cada.
A dominância do trio é tão grande que, desde que Federer ganhou o primeiro Grand Slam, em 2003, o título só não terminou na mão de um dos três tenistas em 13 dos 73 torneios disputados. Ou seja, nos últimos 18 anos, o aproveitamento do trio foi de 82,2%.
A verdade é que a Laver Cup foi uma forma criativa de tornar realidade o desejo dos próprios atletas e fãs do esporte: ter os maiores nomes do tênis no mesmo time nas disputas individuais ou ainda no mesmo lado da quadra, na disputa de duplas.
Essa lógica se assemelha em grande medida ao objetivo dos analistas de fundos de investimento: promover o encontro estratégico dos melhores gestores de cada classe de ativos para buscar os melhores retornos ajustados ao risco para o investidor.
O time dos Melhores Fundos Global
Na carteira Melhores Fundos Global, nosso time mundo, é possível ter acesso aos retornos estelares de Howard Marks, ícone no mercado de renda fixa da Oaktree, de Terry Smith, gestor do Fundsmith e também conhecido como Buffett inglês, e de Ray Dalio à frente da estratégia global de um dos mais vitoriosos hedge funds do mundo, o Bridgewater. Em números, esse time entregou retornos em dólar de 19% desde 2018, 460% desde 2011 e 490% desde 1998, respectivamente.
No time local, o portfólio Melhores Fundos reúne Rogério Xavier, responsável pelo book de renda fixa da SPX, Flavio Sznajder, do Bogari em ações, e Luis Stuhlberger, do lendário fundo multimercado Verde. Os históricos de seus principais fundos são, respectivamente, de mais de 450% desde 2010, 900% desde 2008 e 18.800% desde 1997.
Mas é claro que as recomendações de alocação não se baseiam apenas nos retornos passados de longo prazo. Antes de construir um time vencedor, também nos aprofundamos em outros aspectos, como experiência da equipe, processo de investimento, estrutura societária, política de incentivos, incorporação de políticas ESG (ambiental, social e governança, em inglês), regulamento do fundo, aderência da escolha do benchmark com a estratégia implementada, além da consistência de retornos em diferentes janelas móveis, períodos de perda (drawdowns), potencial de diversificação e tantas outras métricas particulares aplicáveis caso a caso.
Para cada item, são atribuídos pesos na construção do portfólio diversificado. Trata-se de um processo dinâmico e, de certo modo, interminável, em que novos questionamentos surgem à medida que decisões são diligentemente tomadas.
Para assistir de camarote, convido você a conhecer a série Os Melhores Fundos de Investimento neste link. Lá você vai entender como montamos o nosso time de campeões de retorno e ficará sempre atualizado sobre mudanças nas regras, desfalques, vantagens e quaisquer outros aspectos relevantes.
E se você quer participar também da premiação deste torneio, seu lugar é aqui. Com o FoF Melhores Fundos Blend, você ainda pode unir os nomes de ambos os times – Brasil e mundo – no carro-chefe da série. Essa é a nossa solução para aqueles que desejam estar ao lado de uma seleção de gestores robusta, com retornos consistentes, uma estratégia diversificada e foco no longo prazo.
Para nós, esses são os quatro requisitos para ganhar o verdadeiro Grand Slam dos fundos de investimentos.
Precisamos falar sobre indicadores antecedentes: Saiba como analisar os índices antes de investir
Com o avanço da tecnologia, cada vez mais fundos de investimentos estão utilizando esses indicadores em seus modelos — e talvez a correlação esteja caindo
Rodolfo Amstalden: Encaro quase como um hedge
Tenho pensado cada vez mais na importância de buscar atividades que proporcionem feedbacks rápidos e causais. Elas nos ajudam a preservar um bom grau de sanidade
Day trade na B3: Oportunidade de lucro de mais de 4% com ações da AES Brasil (AESB3); confira a recomendação
Identifiquei uma oportunidade de swing trade baseada na análise quant – compra dos papéis da AES Brasil (AESB3). Saiba os detalhes
Setembro em tons de vermelho: Confira todas as notícias que pesam nos mercados e impactam seus investimentos hoje
O mês de setembro começa com uma imensa mancha de tinta vermelha sobre a tela das bolsas mundiais, sentindo o peso do Fed, da inflação recorde na zona do euro e do lockdown em Chengdu
A febre dos NFTs passou, mas esta empresa está ganhando dinheiro com eles até hoje
Saiba quem foram os vendedores de pás da corrida do ouro dos NFTs e o que isso nos ensina para as próximas ondas especulativas
Balanço de agosto, o Orçamento de 2023 e outros destaques do dia
A alta de 6,16% do Ibovespa em agosto afastou o rótulo de “mês do desgosto”, mas ainda assim deixou um sabor amargo na boca. Isso porque depois de disparar mais de 10% ainda na primeira quinzena, impulsionado pela volta do forte fluxo de capital estrangeiro, as últimas duas semanas foram comandadas pela cautela. Uma dupla […]
Day trade na B3: Oportunidade de lucro acima de 4% com ações da Marcopolo (POMO4); confira a recomendação
Identifiquei uma oportunidade de swing trade baseada na análise quant – compra dos papéis da Marcopolo (POMO4). Saiba mais detalhes
Tente outra vez: basta desejar profundo para ver a bolsa subir? Confira tudo o que mexe com os seus investimentos hoje
Em queda desde a sexta-feira, as bolsas de valores estrangeiras começaram o dia em busca de recuperação singela. Por aqui, investidores procuram justificativas para descolar o Ibovespa de Wall Street
Commodities derrubam Ibovespa, Itaú BBA rebaixa a Petrobras (PETR4) e as mudanças na WEG (WEGE3); confira os destaques do dia
As últimas levas de notícias que chegam de todas as partes do mundo parecem ter jogado os investidores dentro de um labirinto de difícil resolução em que apenas a cautela pode ser utilizada como arma. O emaranhado de corredores a serem percorridos não só são longos, como também parecem estar sempre mudando de posição — […]
Gringos estão de olho no Ibovespa, mas investidor local parece sem apetite pela bolsa brasileira. Qual é a melhor estratégia?
É preciso ir contra o consenso para gerar retornos acima da média, mesmo que isso signifique correr o risco de estar errado
Entenda por que você não deve acompanhar só quem possui teses de investimento iguais às suas
Parte fundamental do estudo de uma ação é entender não só a cabeça de quem tem uma tese que vá em linha com a sua, mas também a de quem pensa o contrário
Day trade na B3: Oportunidade de lucro acima de 11% com ações da Santos Brasil (STBP3); confira a recomendação
Identifiquei uma oportunidade de swing trade baseada na análise quant – compra dos papéis da Santos Brasil (STBP3). Saiba os detalhes
Uma pausa para respirar: Confira todas as notícias que movimentam os mercados e impactam seus investimentos hoje
A saída da atual crise inflacionária norte-americana passa necessariamente por algum sacrifício. Hoje, porém, as bolsas fazem uma pausa para respirar
Aperte os cintos: o Fed praticamente acabou com as teses de crescimento, e o fim do bear market rally está aí
Saída da atual crise inflacionária passa por algum sacrifício. Afinal, estamos diante de um ciclo econômico clássico e será preciso esfriar o mercado de trabalho
Ibovespa se descola da gringa, Itaú entra na disputa das vendas virtuais e a estratégia de Bolsonaro para os debates; confira os destaques do dia
Em Wall Street, o alerta do Federal Reserve de que o aperto monetário pode ser mais intenso do que o esperado penalizou as bolsas lá fora
Complacência: Entenda por que é melhor investir em ativos de risco brasileiros do que em bolsa norte-americana
Uma das facetas da complacência é a tendência a evitar conflitos e valorizar uma postura pacifista, num momento de remilitarização do mundo, o que pode ser enaltecido agora
Day trade na B3: Oportunidade de lucro acima de 5% com ações do Grupo Pão de Açúcar (PCAR3); confira a recomendação
Identifiquei uma oportunidade de swing trade baseada na análise quant – compra dos papéis do Grupo Pão de Açúcar (PCAR3). Veja os detalhes
Mercados, debate presidencial e um resultado inesperado: Confira todas as notícias que mexem com os seus investimentos hoje
Com a percepção de que o Fed optará pelo combate à inflação a todos os custos, os últimos dias de agosto não devem trazer alívio para os mercados financeiros. O Ibovespa ainda repercute o primeiro debate entre presidenciáveis
Por que saber demais pode tornar você um péssimo chefe
Apesar de desenvolvermos uma compreensão mais sofisticada da realidade como adultos, tendemos a cair em armadilhas com muito mais frequência do que gostaríamos de admitir
Wall Street tomba com Powell, os melhores momentos de Lula e Bolsonaro no Jornal Nacional e outros destaques do dia
Desde que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) anunciou o início da retirada dos estímulos monetários adotados na pandemia, durante o simpósio de Jackson Hole de 2021, o mercado financeiro global já se viu obrigado inúmeras vezes a recalcular a rota, e todas elas parecem levar a um destino ainda incerto, mas muito […]