Ditadura, crise de 2008 e tragédia do governo Dilma: nada venceu a Bolsa no longo prazo; conheça 7 ações promissoras diante da queda do Ibovespa
É tolice cair no desespero de vender ações na baixa do Ibov, afinal, histórico da Bolsa mostra que nenhuma crise venceu a bolsa no longo prazo; dito isso, o Seu Dinheiro apresenta para você oportunidades que você deve ficar de olho

A crise de crédito com o império empresarial chinês Evergrande e a forte queda de 60% do minério de ferro, que derrubou as ações da Vale (VALE3) - empresa com peso relevante no Ibovespa -, afundou o principal índice acionário da B3.
Somado a isso, a tese de reabertura econômica pós-pandemia como fator de alta para a bolsa se torna ainda menos improvável com a crise hídrica, riscos fiscais que o país enfrenta em Brasília. A história mostra, porém, que o momento difícil, que já derrubou a bolsa em 18% desde sua máxima, em junho de 2021, não é motivo de desespero.
No livro Princípios do Estrategista, Felipe Miranda, estrategista-chefe da Empiricus, explica que “a tendência do mercado é para cima, mas o seu crescimento não é linear. Ele é cheio de momentos de euforia e desespero”. Confira o gráfico a seguir de 48 anos da bolsa brasileira ajustado pelo Índice Geral de Preços (IGP-DI):
Daí tiramos uma lição: no curto prazo é possível perder muito dinheiro na Bolsa. No longo, porém, veja que ela segue uma suave tendência de alta, em boa medida proporcional ao crescimento do país, com os picos cada vez mais altos e com os vales cada vez menos baixos.
Nos meses finais do governo Dilma Rousseff, por exemplo, a bolsa amargurou quedas ao longo de 8 meses, entre maio de 2015 e janeiro de 2016. Algo em torno de 30% de desvalorização em meio a um cenário que indicava um risco de o Brasil quebrar. “O Ibovespa tinha um patamar não tão distante daquele dos momentos mais eufóricos dos anos 1990, com o Plano Real”, afirma Miranda.
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Muita gente, vendo o patrimônio encolher ao longo dos meses, vendeu na baixa e tomou prejuízo. Mas quem acompanhou o índice até hoje mais que dobrou o patrimônio investido.
Dito isso, apresentamos algumas ações promissoras na visão de analistas e players do mercado consultados pelo Seu Dinheiro neste momento de baixa da Bolsa. Você pode conferi-las logo abaixo, mas antes recomendamos assistir ao vídeo a seguir, no qual explicamos por que a Bolsa está barata no atual patamar de 110 mil pontos. Veja:
RAIZ4, RRRP3, POMO4, SMFT3, OIBR3, SQIA3 e outras ações para ficar no seu radar
Nós, do Seu Dinheiro, sugerimos que você acesse as análises e dicas de investimentos do nosso canal no YouTube pelo bem do seu patrimônio. Lá reunimos boas oportunidades da bolsa na visão de analistas de mercado (acesse aqui). Uma delas é a Raízen (RAIZ4), que estreou na B3 no início de agosto e pode subir até 75% no longo prazo.
A Raízen é a maior produtora de etanol de cana de açúcar do mundo. A joint venture da Cosan (CSAN3) com os postos Shell movimentou R$ 6,9 bilhões com o IPO e tudo indica que esta será a maior oferta inicial de ações da bolsa neste ano.
Isso, claro, chama a atenção dos investidores, mas um outro fator que desperta olhares é o plano ambicioso e promissor que a empresa tem para os próximos anos. Trago neste texto detalhes sobre isso, mas já adianto: o projeto de expansão da Raízen indica que a empresa pode subir mais de 50% daqui em diante.
Esses números são numa previsão conservadora. Afinal, analistas calculam que o preço justo de sua ação é em torno de R$ 13 a R$ 14 - o que equivale a uma alta de pelo menos 75% após o IPO. O papel está cotado hoje na casa dos R$ 7. Clique aqui e assista a uma análise completa do porquê RAIZ4 pode bater essa valorização ou confira no vídeo abaixo.
LEIA TAMBÉM: TOP 5 investimentos isentos de imposto de renda
Uma outra ação é a 3R Petroleum (RRRP3), segundo o colunista do Seu Dinheiro e analista de investimentos Matheus Spiess.
Enquanto as ações da Petrobras (PETR4) tropeçam nos ruídos políticos do Brasil, a petroleira privada listada na B3 já se valorizou cerca de 60% desde o recente IPO, em novembro de 2020, com potencial para mais daqui para frente.
O sucesso dessa “novata” na bolsa tem explicação. Diferente de grande parte das empresas brasileiras, que estão reféns da nossa moeda "exótica" (um ótimo eufemismo) e da política instável do nosso país, essa companhia tem sua receita 100% em dólar e 95% das suas despesas em reais.
“Ela tem uma combinação dos sonhos de qualquer empresa e investidor: ganhar em dólares e gastar em reais”, explica o analista de investimentos Max Bohm. Confira abaixo a análise no nosso YouTube (e aproveite para se inscrever e ativar o sininho de notificações no canal clicando aqui):
Aproveite para conferir outras análises que analistas fizeram no nosso canal sobre empresas como a Azul (AZUL4), Oi (OIBR3), Smart Fit (SMFT3) e Marcopolo (POMO4) - todas com potencial de se valorizar no longo prazo. Explicamos em detalhes os motivos. Para conferir a playlist com esses conteúdos, é só clicar aqui ou, se quiser uma palhinha, confira um já abaixo uma delas:
Além dessas, nosso repórter e especialista em Mercado de Capitais, Victor Aguiar, traz também, no seu programa Ações Para Ficar de Olho, apurações e análises de mercado sobre papéis promissores da bolsa brasileira, como é o caso da Sinqia (SQIA3):
Investimentos para não pagar imposto e como ganhar dinheiro com a Selic
Mas não é só de ação que vive um bom investidor. A repórter Julia Wiltgen apresenta 5 investimentos isentos de imposto de renda para você que quer ficar longe das garras do Leão da Receita Federal. Confira abaixo:
Aliás, ela também mostra como você pode ganhar dinheiro apostando na taxa básica de juros, a Selic. Assista:
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