Menos concentrado e mais diverso, Ibovespa pode ganhar cinco caras novas na largada de 2022; confira as apostas do BTG Pactual
Pesos-pesados do Ibovespa, como Vale (VALE3), Itaú Unibanco (ITUB4) e Petrobras ON (PETR3) também passarão por mudanças
Como já é tradicional, o principal índice da bolsa, o Ibovespa, vai ficar de cara nova no início do próximo trimestre. A prévia oficial só será divulgada no dia 3 de dezembro, mas o BTG Pactual já projeta quem serão os novos integrantes - e a nova cara do índice.
Historicamente com grande concentração em poucas empresas - 50% da carteira teórica atual é composta por 12 companhias -, o Ibovespa deve seguir se pulverizando de forma saudável, agora com 96 ativos negociados no índice.
Segundo os modelos do banco, os próximos a estrearem no índice devem ser CSN Mineração (CMIN3, com peso de 0,33%), Cia Energética de São Paulo (CESP6, com peso de 0,23%), 3R Petroleum (RRRP3 - 0,22%), Porto Seguro (PSSA3 - 0,21%) e Positivo (POSI3 (0,03%). A Getnet (GETT11), fruto da cisão com o Santander, deve ser a única empresa retirada da carteira teórica.
Pesos-pesados como Vale (VALE3), Itaú Unibanco (ITUB4) e Petrobras ON (PETR3) também passarão por mudanças. Enquanto a mineradora fica mais pesada (indo de 11,24% para 13,73% do índice), PETR3 e ITUB4 terão redução de cerca de 0,50 ponto percentual cada.
Setorialmente, o setor de materiais básicos aumentará o seu peso em 2,5 pontos percentuais, acompanhando a elevação de participação da Vale no índice. Na sequência, o setor de saúde deve crescer, dessa vez de carona com a Rede D'Or.
Diante da nova configuração, os bancos, o setor de óleo e gás e o de comidas e bebidas devem ser impactados pela redução de peso, respectivamente, de Itaú, Petrobras e Ambev.
Para o segundo rebalanceamento de 2022, o banco acredita que Ambipar (AMBP3), SLC Agrícola (SLCE3) e Movida (MOVI3) devem ser integradas ao Ibovespa.