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Renan Sousa
Renan Sousa
É repórter do Seu Dinheiro. Formado em jornalismo na Universidade de São Paulo (ECA-USP) e já passou pela Editora Globo e SpaceMoney.
Esquenta dos Mercados

Com bolsas no exterior sem direção definida, briga pelo Orçamento segue no radar do investidor brasileiro

A popularidade do presidente da república também foi medida pela XP/Ipespe e o resultado não é nada bom para o mandatário do Planalto

Renan Sousa
Renan Sousa
6 de abril de 2021
8:07 - atualizado às 9:05
Radar
Imagem: Shutterstock

Em um dia com poucos eventos e indicadores econômicos no radar, o Ibovespa deve sentir as movimentações das bolsas no exterior. Após um forte rali das bolsas de NY de ontem, que fizeram o principal índice da bolsa brasileira subir 1,97%, aos 117.518 pontos, o dia deve ser de correção para os principais mercados mundiais.

Com Brasília ainda em foco, a nova pesquisa de popularidade mostra que o presidente da República, Jair Bolsonaro, já não é mais tão bem avaliado pelos brasileiros. E seu principal adversário político, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva segue sendo sua principal pedra no sapato.

Além disso, na entrevista de ontem (05) à XP investimentos, o ministro da Economia, Paulo Guedes, não melhorou o humor dos investidores sobre as tensões envolvendo o Orçamento e o Congresso Nacional.

Saiba o que mais influencia a bolsa nesta terça-feira (06):

Corrida eleitoral

Com o clima de 2022 já instaurado no cenário brasileiro, a última pesquisa da XP/Ipespe mostrou que a considera a gestão do presidente da República Jair Bolsonaro “ótima ou boa” se manteve em 24%, mas o número de pessoas que avaliam o governo como “ruim ou péssimo” foi para 48%. 

Também de acordo com a pesquisa, a desaprovação do presidente subiu de 56% para 60% desde 12 de março. 

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Na mesma pesquisa, o ex-presidente Lula aparece como tecnicamente empatado com o atual mandatário do Palácio do Planalto, com 29% das intenções de voto, em comparação a 28% de Bolsonaro.

Ajudinha

O novo pacote de estímulos do presidente americano Joe Biden recebeu um impulso inesperado. A Conselheira Independente do Senado, Elizabeth MacDonough, teve decisão favorável para aprovação de uma legislação adicional que facilite a implementação de novos impostos. 

Para pagar o novo pacote de estímulos à infraestrutura, de aproximadamente US$ 2 trilhões de dólares, o presidente americano está em debate com o Congresso dos EUA sobre a elevação de impostos sobre empresas.

Enquanto Biden quer um aumento de 21% para 28%, o debate está focando em um possível aumento para até 25%. O mandatário anterior da Casa Branca, Donald Trump, reduziu os impostos de 35% para 21% durante a sua gestão.

Entretanto, o temor do Congresso é de que as empresas saiam do país devido a uma alta de tributos, o que está sendo visto como improvável por Biden. 

Orçamento 2021

O ministro da Economia, Paulo Guedes, tenta apagar do radar os temores de que estaria em atrito com o Congresso em virtude do Orçamento para 2021. Se, por um lado, o Projeto de Lei Orçamentária conta com dispositivos que abrem espaço para pedaladas fiscais, por outro, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), já afirmou que não abriria um processo de impeachment por esses motivos. 

A peça aprovada pelos congressistas, que já conta com quase cinco meses de atraso, autoriza a liberação de R$ 48,8 bilhões em emendas parlamentares, que são os recursos usados por deputados e senadores para destinar verbas para suas bases eleitorais. Para viabilizar esse volume de dinheiro, foram realocados R$ 26,5 bilhões em despesas obrigatórias, reduzindo as contas com benefícios previdenciários e o abono salarial.

Na prática, o texto é impraticável e abre espaço para a abertura de processo por crime de responsabilidade, de acordo com técnicos do Ministério da Economia.

Guedes quer que alguns pontos do texto sejam vetados pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, o que levaria ainda mais tempo para a aprovação do Orçamento. Mas o Congresso exige a aprovação o quanto antes, o que tem gerado certo atrito com a equipe econômica.

Bolsas pelo mundo

As bolsas da Ásia fecharam sem uma direção definida, após o pregão de ontem de NY registrar alta de mais de 1%. Wall Street refletiu os fortes dados do mercado de trabalho e serviço dos EUA, o que deu ânimo extra aos negócios.Entretanto, o medo de uma nova onda de coronavírus na região gera apreensão entre os investidores.

Já os índices europeus operam em alta na volta do feriado de Páscoa, motivados pela melhora dos indicadores econômicos de EUA e China, que reforçaram as expectativas de que os efeitos da pandemia estão sendo superados.

E depois do rali de ontem, os futuros de Nova York passam por um reajuste, caindo levemente no início da manhã desta terça-feira. Os Treasuries, os títulos do Tesouro dos EUA, também sobem, mas com menos força.

Agenda do dia

Confira os eventos e indicadores econômicos mais importantes para o dia de hoje:

  • Banco Central: Presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, faz palestra no encontro de primavera do FMI (8h30)
  • Brasil: PMI composto e de serviços (10h)
  • EUA: Relatório Jolts de emprego (11h)
  • EUA: Relatório sobre estabilidade financeira global (11h30)

Empresas

No noticiário corporativo, temos:

  • CVM acusou ex-CEO da Vale, Favio Schvartsman, e o ex-diretor, Ferrosos Gerd Peter, no caso de Brumadinho
  • A JBS doará 850 equipamentos hospitalares para a abertura de UTIs no combate à covid-19
  • Rede D'Or fechou a aquisição de 51% do Biocor, hospital de doenças do coração
  • A Odontoprev aprovou o pagamento de dividendos, a R$ 0,1898 por ação
  • O BTG Pactual concluiu o processo de aquisição da Necton Investimentos por R$ 348 milhões

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