Ficou mais barato virar sócio do Nubank. Mas será que vale a pena investir no IPO mais badalado do ano?
Banco digital já reduziu o valor pedido, mas será que o valuation está atrativo? Veja tudo que você precisa saber sobre o IPO do Nubank e saiba se vale a pena entrar
Depois de muito suspense, o Nubank finalmente vai abrir capital e fazer a sua oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). O banco digital do cartão roxo listará suas ações na Bolsa de Valores de Nova York, a NYSE, e simultaneamente lançará BDRs (Brazil Depositary Receipts) na B3.
Os BDRs são recibos de ações negociadas em bolsas estrangeiras, que podem ser comprados e vendidos na bolsa brasileira. Como eles representam essas ações, a oferta de BDRs permitirá aos brasileiros participar do IPO do Nubank sem a necessidade de abrir conta numa corretora no exterior. É como investir em ações negociadas aqui.
Com a oferta, o Nubank espera captar entre US$ 2,3 bilhões e US$ 3,4 bilhões, o equivalente a cerca de R$ 13 bilhões a R$ 18,9 bilhões, considerando a cotação do dólar utilizada no prospecto da oferta. Se bem-sucedido, chegará ao mercado valendo em torno de US$ 40 bilhões.
O valor é inferior ao almejado inicialmente pela fintech, que pretendia ir a mercado avaliada em cerca de US$ 50 bilhões. Mas ontem (30), o Nubank anunciou que reduziria a faixa indicativa de preço em 20%, o que também derrubou o valuation pretendido.
Ainda assim, a cifra impressiona. Afinal, se o Nubank puder ser avaliado em US$ 40 bilhões, isso significa que ele vale mais do que o Itaú, o maior banco da América Latina, cujo valor de mercado está na faixa dos US$ 30 bilhões.
Parece uma loucura para uma instituição financeira que não tem nem uma década de vida, que atuou com um único produto em toda a primeira metade da sua existência e cuja carteira de crédito corresponde a apenas uma fração das carteiras dos maiores bancos brasileiros.
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Mas o Nubank aposta na sua capacidade de crescer rápido nos próximos para justificar esse valuation.
Inclusive, na sua última rodada de investimentos privados, em junho deste ano, o banco digital já foi avaliado em algo em torno de US$ 30 bilhões - e na ocasião, recebeu um aporte de US$ 500 milhões de ninguém menos que o megainvestidor Warren Buffett, por meio da sua Berkshire Hathaway.
Bem, se o Oráculo de Omaha viu alguma coisa no roxinho, quem somos nós mortais para duvidar, certo? Ainda assim, o preço pedido não parece um pouco salgado? Vale a pena, para o investidor pessoa física, entrar nesse IPO?
A seguir eu apresento, resumidamente, tudo o que você precisa saber sobre o IPO do Nubank e tento responder a essas perguntas, com base em conversas que eu tive com gestores e analistas que avaliaram a oferta.
Quem é o Nubank?
O Nubank é hoje um dos maiores bancos digitais da América Latina, com cerca de 3 mil funcionários e mais de 48 milhões de clientes no Brasil, no México e na Colômbia.
Seus clientes, hoje, são em sua maioria jovens (abaixo de 35 anos) de baixa ou média renda (classes C, D e E), um público historicamente mal atendido pelos bancos tradicionais ou simplesmente desbancarizado.
Ao mesmo tempo, o Nubank conseguiu oferecer um serviço de alta qualidade a essa população, obtendo o maior nível de satisfação do usuário em comparação aos bancões e a outros bancos digitais.
Fundado em 2013 por David Vélez, Cristina Junqueira e Edward Wible, o Nubank nasceu com o objetivo de oferecer serviços financeiros de forma mais simples, eficiente, com menos taxas e 100% digital, já com uma visão de potencialmente causar uma disrupção nesse mercado.
A fintech começou oferecendo um único produto: um cartão de crédito sem tarifas ou anuidade, que podia ser solicitado e gerido pelo usuário totalmente online, via aplicativo.
No app, era possível visualizar o limite, aumentá-lo ou diminuí-lo, acompanhar a fatura antes que ela fechasse, bloquear o cartão e se comunicar com o Nubank para resolver qualquer problema.
Desde o início, o banco digital investiu na experiência digital do usuário e em uma comunicação “descolada”, que aproximasse o público da marca, seguindo uma visão de transformar os clientes em fãs.
A forte presença do “roxinho” nas redes sociais e o marketing boca a boca foram, aliás, fundamentais na construção da marca e no crescimento da base de clientes da empresa.
Foi apenas em 2017 que o banco começou a oferecer outros produtos, como:
- NuConta, conta de pagamentos digital remunerada, que rende 100% do CDI e permite ao usuário efetuar, gratuitamente, depósitos, pagamentos e transferências para qualquer instituição financeira;
- Cartão de débito, função liberada nos mesmos cartões usados na função crédito;
- Empréstimo pessoal, liberado em 2019 e com simulação em tempo real dentro do app, que o Nubank oferece consumindo seu próprio capital;
- NuConta PJ, versão empresarial da NuConta, focada em micro, pequenas e médias empresas, e que já atingiu 1,1 milhão de clientes;
- NuInvest, plataforma de investimentos resultante da aquisição da corretora Easynvest em 2020, então com 1,5 milhão de clientes, que oferece produtos de renda fixa e variável com corretagem zero.
Além disso, o Nubank fecha parcerias com outras empresas para oferecer produtos de áreas nas quais não atua, como seguros de vida (parceria com a seguradora Chubb), remessas internacionais (parceria com o Remessa Online) e linhas de crédito com garantia, como financiamentos imobiliário e de veículos (parceria com a Creditas).
Recentemente, lançou também o seu marketplace, possibilitando aos clientes comprar, dentro do app, produtos de lojas online como Dafiti, Magazine Luiza e AliExpress.
Crescimento assombroso
Ao longo dos anos, o Nubank não deixou dúvidas que tem a capacidade de crescer rapidamente e de fazer uma boa execução da sua estratégia.
Seu número de clientes aumentou exponencialmente de 2018 para cá, passando de 3,7 milhões para 48,1 milhões, um crescimento médio de 110% ao ano.
A receita líquida apresentou uma taxa de crescimento anual composta de 78% no período, saltando de R$ 1,2 bilhão em 2018 para R$ 5,7 bilhões nos nove primeiros meses de 2021; e a carteira de crédito (recebíveis de cartão de crédito e empréstimos pessoais) viu um crescimento anual médio de 126%, saindo de R$ 822 milhões em 2018 para R$ 7,7 bilhões em setembro deste ano.
Mas, como é comum entre empresas de tecnologia nos seus primeiros anos (mesmo fintechs), o Nubank ainda não dá lucro. Apesar de já ter havido lucro pontualmente, a estimativa para 2021 ainda é de prejuízo, assim como ocorreu em anos anteriores.
Além da intensidade do seu crescimento, outra característica do Nubank que chama atenção positivamente é a sua baixa inadimplência.
O banco atua oferecendo cartão de crédito e empréstimo pessoal, duas linhas sem garantias e, portanto, mais arriscadas; para um público jovem e das faixas mais baixas de renda, isto é, também mais arriscado.
Não obstante, a taxa de inadimplência do Nubank tem ficado consistentemente abaixo da média do sistema financeiro nacional. O banco conta com um sistema proprietário de concessão de crédito e análise de risco, que tem sido muito eficiente em fazer esse controle.
Por que o Nubank está fazendo IPO?
Segundo o prospecto da sua oferta inicial, o Nubank pretende utilizar os recursos captados para quatro objetivos principais, destinando 25% do valor obtido para cada um:
- Capital de giro;
- Despesas operacionais;
- Despesas de capital;
- Novos investimentos e aquisições de negócios, produtos, serviços e tecnologias.
Mas aonde o banco pretende chegar exatamente, nos próximos anos? Bem, o que não falta é potencial para crescer.
Segundo o próprio Nubank, o mercado de serviços financeiros da América Latina abarca 650 milhões de pessoas e totalizará US$ 1 trilhão em 2021.
Nos seus mercados de atuação, a população desbancarizada, um dos seus públicos-alvos, ainda é muito elevada, chegando a 30% no Brasil e cerca de 60% no México e na Colômbia.
Quando se trata de cartão de crédito, é menos gente ainda que tem acesso. Atualmente, 61% dos brasileiros não têm cartão de crédito, e esse percentual chega a quase 90% da população no México e na Colômbia.
Até junho deste ano, mais de 5 milhões de pessoas tinham aberto a sua primeira conta bancária ou feito seu primeiro cartão de crédito justamente no Nubank.
Mas além de aumentar a base de clientes, o Nubank pretende também lançar novos produtos para monetizar essa base e aumentar a receita, mantendo os custos baixos.
O fato de ser um banco digital, aliás, faz com que o Nubank tenha uma estrutura de custos muito mais leve que a dos grandes bancos, colocando-o em grande vantagem.
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O passo a passo do IPO
O IPO do Nubank consistirá em uma oferta 100% primária, isto é, aquela em que os recursos captados vão para o caixa da companhia.
Inicialmente, havia também a possibilidade de uma oferta secundária, em que acionistas vendessem parte das suas ações, mas essa possibilidade foi descartada após a redução no valor pedido no IPO.
Serão emitidas e ofertadas inicialmente 289.150.155 ações ordinárias classe A, incluindo sob a forma de BDRs, o equivalente a 6,27% do capital social da companhia.
Dependendo da demanda, poderá haver ainda a oferta de um lote adicional de até 57.830.111 ações ordinárias classe A, inclusive sob a forma de BDRs, o que corresponde a 20% da oferta inicial.
Pode ainda haver a oferta de um lote suplementar de até 28.571.429 ações ordinárias classe A, o que corresponde a 10% da quantidade original de ações ofertada. A eventual oferta do lote suplementar será 100% internacional, sem a previsão de uma oferta de BDRs.
No total, o IPO do Nubank pode colocar no mercado até 8,00% do capital social do banco digital.
A nova faixa indicativa de preço (após o corte anunciado ontem) vai de US$ 8 a US$ 9 por ação ordinária classe A e R$ 7,45 a R$ 8,38 por BDR, sendo que cada ação equivale a seis BDRs.
Isso significa que a empresa pode captar entre US$ 2,3 bilhões e US$ 2,6 bilhões apenas com a oferta base, o equivalente a algo entre R$ 13 bilhões e R$ 14,5 bilhões, pela cotação do dólar na data anterior à da publicação do prospecto.
Se considerado o meio da faixa indicativa de preço (US$ 8,50 por ação ou R$ 7,91 por BDR, de acordo com a taxa de câmbio usada no prospecto), a captação pode ser de US$ 2,5 bilhões ou R$ 13,7 bilhões, apenas considerando a oferta base.
Se colocados todos os lotes extras de ações e considerado o preço no topo da faixa indicativa, o IPO pode movimentar até US$ 3,4 bilhões, cerca de R$ 18,9 bilhões, pela taxa de câmbio usada no prospecto.
Ou seja, a companhia chegará à bolsa com um valor de mercado entre US$ 37 bilhões e US$ 42 bilhões.
A oferta tem como coordenador-líder a corretora NuInvest (antiga Easynvest, que foi adquirida pelo Nubank) e como demais coordenadores da oferta brasileira os bancos Morgan Stanley, Goldman Sachs, Citi, HSBC, UBS BB e Safra Investment Bank.
O período de reserva das ações vai de 17 de novembro a 7 de dezembro. Para participar, os interessados devem abrir conta na NuInvest, a plataforma de investimentos do Nubank, e solicitar a reserva dos seus papéis pelo preço desejado.
Para as pessoas físicas, o investimento mínimo é de R$ 30, e o máximo é de R$ 300 mil. No dia 8 de dezembro será divulgado o preço dos BDRs, e a negociação dos papéis na B3, sob o código NUBR33, começa no dia 9 de dezembro. Na Nyse, o código da ação será apenas NU.
Por que um IPO lá fora?
Assim como outras empresas brasileiras de tecnologia, o Nubank optou por fazer a sua oferta numa bolsa de valores americana.
Dessa forma, a empresa é capaz de obter maior visibilidade dos grandes investidores estrangeiros e até mesmo conseguir uma precificação maior, uma vez que é em Wall Street que são negociadas algumas das empresas de tecnologia mais valiosas do mundo.
Além disso, as regras de voto plural nos Estados Unidos são bastante generosas, permitindo que os acionistas principais mantenham o controle firme da empresa, mesmo após o IPO e a oferta de ações ordinárias, com direito a voto.
No caso do Nubank, serão ofertadas apenas ações ordinárias classe A. Mas os controladores manterão a totalidade das ações classe B, que dão direito a 20 votos cada uma.
Isso não necessariamente é ruim, pelo contrário; mostra que os acionistas controladores querem continuar sendo “donos” do negócio, havendo um alinhamento dos seus interesses com os da companhia.
Além disso, o IPO do Nubank não conta com lock up para os “reles mortais”, que é aquela regra que impede que quem comprou ações na oferta as venda antes de determinado prazo; mas para os membros do conselho de administração, os diretores e determinados acionistas, haverá restrição à venda das ações da companhia até 31 de março de 2022.
Programa NuSócios
Para “esquentar” ainda mais seu IPO, o Nubank se saiu com uma estratégia de marketing um tanto inteligente: o programa NuSócios. Por meio dele, clientes Nubank que preencherem certos pré-requisitos, ganharam o direito de receber, de graça, um BDR da companhia.
Para isso, basta reservar pelo app o seu “pedacinho”, que é como a campanha está chamando o BDR, por se tratar de um “pedaço da empresa”. Mas a reserva não é garantida; tudo vai depender da demanda pelos papéis.
O Nubank reservou R$ 180 milhões para o programa. Considerando o preço médio da faixa indicativa de R$ 7,91 por BDR, o limite máximo de papéis para atender às reservas do programa (e, portanto, de clientes que serão contemplados, é de 22,756 milhões. Contudo, pode haver um acréscimo de 25% no valor do programa, a depender da demanda.
Com o NuSócios, o Nubank não só amplia a divulgação do seu IPO como acaba obrigando os interessados a abrirem conta na NuConta para reivindicar o seu “pedacinho”.
Serão elegíveis para o programa apenas pessoas físicas que forem clientes NuConta até dois dias corridos antes do último dia do Período de Adesão ao Programa de Clientes, que vai até 5 de dezembro. Ou seja, é preciso ter se tornado cliente até, no máximo, amanhã, dia 2 de dezembro.
Também é preciso que sua NuConta não esteja bloqueada para transações, com débitos em aberto (inadimplentes) em operações de cartão de crédito e/ou empréstimo por mais de oito dias corridos; e ter realizado ou recebido pelo menos uma operação nos 30 dias corridos anteriores à sua adesão ao programa.
Os BDRs recebidos dessa maneira estão sujeitos a um lock up de 12 meses, prorrogáveis por mais 12, ao final dos quais o cliente deverá decidir se ficará com o papel ou se o venderá. Lembrando que o Nubank não cobra taxas de corretagem e custódia para a negociação de ações e BDRs.
E então, vale a pena entrar no IPO do Nubank?
Os especialistas com quem eu conversei foram unânimes em dizer que, de fato, o Nubank é uma excelente empresa, com um crescimento impressionante e ótima capacidade de execução. Ninguém duvida da qualidade do ativo.
O fator que traz algum desconforto é o preço: ainda que o valor pedido tenha diminuído, US$ 40 bilhões ainda parece salgado.
Para Larissa Quaresma, analista da Empiricus, o Nubank já mostrou que tem capacidade de crescer rápido, monetizar a base de clientes e aumentar a receita mais do que os custos; ainda assim, ela acha que está caro.
Ela observa que os múltiplos do Nubank (métricas como preço sobre lucro projetado ou preço sobre valor patrimonial, que ajudam a medir se o ativo está caro ou barato) estão bem abaixo dos múltiplos dos seus pares internacionais, mas ainda consideravelmente acima dos múltiplos de outros bancos digitais brasileiros.
“Esse preço considera que o Nubank vai se tornar a maior plataforma financeira da América Latina, maior até que os maiores bancos tradicionais brasileiros, nos próximos anos. Quem comprar tem que acreditar nisso e ainda estar disposto a pagar por isso antecipadamente”, diz Quaresma, acrescentando que seria necessário um crescimento muito rápido, com execução perfeita, sem espaço para falhas.
Um gestor com quem eu conversei acha improvável que o Nubank “vire um Itaú” nos próximos cinco anos, mas reconhece que a história do banco digital tem apelo lá fora.
O entendimento geral é de que a demanda no exterior deve ser alta, pois o investidor gringo gosta de empresas de tecnologia disruptivas e pioneiras em suas áreas.
Em adição a isso, os investidores que desejam ou precisam investir em empresas de países emergentes tendem a preferir a crème de la crème. Nesse sentido, o Nubank aparece ao lado de ações de empresas “premium”, como Mercado Livre e Alibaba.
Finalmente, a oferta não chegará a 10% do capital social da companhia e não totalizará muito mais que US$ 3 bilhões, o que, para padrões internacionais, é um valor baixo. Assim, a demanda pode acabar puxando os preços para cima logo após o IPO.
Em outras palavras, é possível que as ações ainda se valorizem um tanto depois da estreia.
“Estamos otimistas com o IPO e temos 90% de chance de entrar, a menos que o mercado piore muito. Trata-se de uma oferta de atenção mundial”, diz Stefan Darakdjian, sócio-fundador, CFO e analista de renda variável da Meraki Capital.
Larissa Quaresma reconhece que é provável que essa alta inicial aconteça, mas diz que seria mais um movimento técnico, para uma aposta de curto prazo: entrar no IPO para esperar que os papéis se valorizem e vender em pouco tempo para realizar o ganho.
Do ponto de vista do investimento de longo prazo, ela acha arriscado, no momento atual. Tanto é que a Empiricus recomenda, a seus assinantes, não entrar no IPO do Nubank.
“Acho arriscado por se tratar de uma empresa que atua na América Latina em um momento macroeconômico complicado. Seu principal produto é crédito pessoal sem garantia. Como vai se comportar a inadimplência no estado atual da economia? Com a alta dos juros?”, questiona.
Ela acrescenta, ainda, que a preocupação se dá principalmente pelo público do Nubank. “Se ainda fosse um público de alta renda, que é mais resiliente em momentos econômicos adversos, mas não, são pessoas em início de carreira ou que dependem muito de emprego para pagar suas obrigações”, conclui.
É bom lembrar ainda que o mar não está pra peixe para as techs. Com a alta de juros no Brasil e a perspectiva de aperto monetário nos Estados Unidos - que talvez comece antes do esperado - as ações dessas companhias têm sido as mais castigadas do mercado.
Mas e… se der certo?
E se o Nubank for realmente extraordinário, um daqueles casos de empresas caras que só ficam mais caras?
Para quem acredita no potencial do roxinho, a indicação é reservar apenas uma pequena parcela da sua carteira de ações para o IPO, mas já sabendo que, se o Nubank falhar em executar o prometido, o mercado provavelmente castigará os papéis. Então talvez não seja uma má ideia realizar os ganhos se as ações dispararem, num primeiro momento.
“Se for entrar, é bom entrar pequeno, não mais que 3% da sua carteira de ações”, recomenda Larissa Quaresma.
Ah, e se você for cliente Nubank, vale a pena aderir ao NuSócios de qualquer maneira, caso ainda seja possível. Apesar de ser apenas um BDR, que tem um valor unitário baixo, é dinheiro grátis, e isso não se nega.
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