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Larissa Vitória
Larissa Vitória
É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo na Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo portal SpaceMoney e pelo departamento de imprensa do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT).
Julia Wiltgen
Julia Wiltgen
Jornalista formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com pós-graduação em Finanças Corporativas e Investment Banking pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Trabalhou com produção de reportagem na TV Globo e foi editora de finanças pessoais de Exame.com, na Editora Abril.
fechamento do mês

Ibovespa termina o ano em alta, mas acumula perda de 11,93% em 2021, pior desempenho desde 2015

Dezembro não chegou a ter rali, mas foi positivo para a bolsa brasileira, que ainda terminou em alta o último pregão do ano; já o dólar viu perdas na reta final de 2021, mas subiu quase 7,5% no ano

Montagem do touro dourado pequeno encarando urso dourado maior na frente da B3 Ibovespa
A escultura de um touro dourado posta na frente da sede da B3 causou polêmica em 2021, mas talvez um urso, símbolo do mercado em queda, tivesse sido mais adequado. Imagem: Montagem Andrei Morais / Shutterstock

A bolsa brasileira não chegou a ver um rali de fim de ano, mas não dá para dizer que o desempenho das ações domésticas em dezembro foi ruim. Com uma alta de 0,69% no último pregão do ano, o Ibovespa terminou essa semana de marasmo com uma queda de apenas 0,07%, acumulando ganhos de 2,85% no mês.

No entanto, o presente do Papai Noel não foi nem de longe o suficiente para amenizar as perdas do ano. O principal índice da B3 termina 2021 com um tombo de 11,93%, aos 104.822 pontos, seu pior desempenho desde 2015, um ano de crise.

No último mês do ano, vimos o início de uma reversão de fatores que vinham pesando negativamente nos mercados. A PEC dos precatórios foi finalmente aprovada, com o "puxadinho" no teto de gastos, considerada a saída "menos pior" para os imbróglios fiscais.

O Banco Central também adotou uma postura mais dura contra a inflação, reancorando as expectativas do mercado. Ao mesmo tempo, os índices de preços já começaram a mostrar que a política monetária do BC parece estar surtindo efeito.

Com isso, pudemos ver um alívio nos juros futuros, que andavam um bocado pressionados, tanto nos vencimentos mais longos quanto nos mais curtos. A resolução parcial da questão fiscal - ao menos com uma redução das incertezas - também trouxe alívio ao câmbio e aos ativos de risco.

Hoje, um novo fator trouxe mais descompressão aos mercados de câmbio e juros, bem como um fôlego final à bolsa: um surpreendente superávit primário de R$ 15 bilhões nas contas públicas no mês de novembro.

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Com isso, o dólar à vista fechou o dia com uma forte queda de 2,06%, a R$ 5,5759, terminando dezembro com baixa de 1,06%, mas ainda assim acumulando uma alta de 7,46% em 2021.

O ano, afinal, foi marcado por ruídos políticos, aumento da percepção de risco fiscal, antecipação da corrida eleitoral, inflação galopante - e um tanto surpreendente - disparada nos juros futuros e um cavalo de pau na taxa Selic.

No exterior, também vimos fortes pressões inflacionárias e o início da retirada dos estímulos monetários por parte do banco central americano, o que tende a prejudicar os ativos de risco, sobretudo aqueles percebidos como mais arriscados, caso dos ativos e moedas emergentes.

Assim, o bom mês de dezembro não foi o suficiente para apagar o mau desempenho dos ativos de risco, nem as altas do dólar ou a atratividade da renda fixa mais conservadora, que voltou a ser queridinha dos investidores.

Contas públicas

No último dia de pregão e expediente bancário do ano, a agenda econômica trouxe apenas uma novidade para os investidores: o relatório do Banco Central com dados consolidados sobre o setor público em novembro.

E foi uma novidade positiva, pois, com a ajuda dos resultados do caixa azul no governo central, estados e municípios, o superávit primário de R$ 15 bilhões superou (de longe) a previsão dos analistas. Os especialistas consultados pela Broadcast, por exemplo, previam que o saldo positivo chegaria a, no máximo, R$ 9,5 bilhões.

Esse também é o melhor resultado para um mês de novembro desde 2013, quando as contas fecharam com R$ 29,7 bilhões de sobra.

Com a boa notícia pelo lado fiscal, os juros futuros tiveram alívio nos vencimentos mais curtos. Confira os fechamentos dos principais contratos de DI nesta quinta:

  • Janeiro/2023: de 11,821% para 11,775%;
  • Janeiro/2025: de 10,692% para 10,60%;
  • Janeiro/2027: de 10,591% para 11,57%.

Ômicron e delta: ameaças gêmeas

Além da baixa liquidez dos mercados globais, nas bolsas no exterior continuaram pesando os temores com a variante ômicron do coronavírus.

Às vésperas da chegada de 2022, a Organização Mundial de Saúde (OMS) alertou o mundo que a circulação simultânea das variantes delta e ômicron pode provocar um tsunami de casos de covid-19.

“Delta e Ômicron são ameaças gêmeas que estão elevando os casos a números recordes, o que, mais uma vez, causa picos nas hospitalizações e mortes”, afirmou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

A França voltou a renovar o recorde diário no volume de infecções, com 208 mil novos casos. Outros países como Estados Unidos, Itália e Reino Unido também seguem com picos na quantidade de casos, elevando o número de registros semanais da doença para 1 milhão de novas infecções em todo o mundo.

As autoridades da OMS reconheceram também que a situação da pandemia de covid-19 no Brasil está melhor, mas alertaram que o país não está livre de novas ondas de casos.

Na Ásia, as bolsas até começaram a semana bem, mas encerraram o dia sem direção única graças às incertezas trazidas pela ômicron. Já no continente europeu as principais bolsas fecharam sem sinal único, pelo avanço da covid-19 na região, mas o índice pan-europeu Stoxx 600 conseguiu garantir uma leve alta de 0,15% no último pregão do ano.

Já em Nova York, os três principais índices começaram o dia em alta, depois de terem renovado recordes ao longo da semana. Mas foram perdendo força ao longo do dia e acabaram fechando em queda. O Dow Jones recuou 0,25%, o S&P 500 caiu 0,30% e o Nasdaq teve baixa de 0,16%.

No acumulado do ano, contudo, as bolsas americanas deram show. O Dow Jones e o Nasdaq tiveram altas de pouco mais de 20%, enquanto o S&P 500 subiu quase 30%.

Sobe e desce

No noticiário corporativo, a SulAmérica (SULA11) foi um dos destaques do dia, com a segunda maior alta do Ibovespa, após anunciar a compra da seguradora Sompo Saúde por R$ 230 milhões, aumentando sua presença em São Paulo.

Embora não tenha ficado entre as maiores altas, as ações da MRV (MRVE3) também se destacaram, com valorização de 2,21%, após a companhia ter fechado uma venda bilionária de projetos da sua subsidiária Luggo para um fundo canadense.

Confira as maiores altas do dia:

CÓDIGONOMEVALORVARIAÇÃO
CASH3Méliuz ONR$ 3,24+7,64%
SULA11SulAmérica unitR$ 27,49+6,84%
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 7,22+6,80%
CIEL3Cielo ONR$ 2,28+5,76%
QUAL3Qualicorp ONR$ 16,90+5,49%

Veja também as maiores baixas:

CÓDIGONOMEVALORVARIAÇÃO
MRFG3Marfrig ONR$ 22,07-3,71%
ITUB4Itaú Unibanco PNR$ 20,95-1,64%
SANB11Santander unitR$ 29,98-1,35%
ITSA4Itaúsa PNR$ 8,93-1,11%
PETR3Petrobras ONR$ 30,70-0,81%

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