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Jasmine Olga
Jasmine Olga
É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo pela Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo Centro de Cidadania Fiscal (CCiF) e o setor de comunicação da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo
FECHAMENTO DO DIA

Juros disparam e dólar recua com tom mais duro do Copom, mas Ibovespa cede com o peso das commodities

A bolsa brasileira fechou o dia em queda de 0,93%, no limite dos 128 mil pontos. O dólar à vista recuou a R$ 5,0225. Já os juros futuros encerraram a sessão nas máximas.

Jasmine Olga
Jasmine Olga
17 de junho de 2021
19:03 - atualizado às 19:57

Um evento como a “Super Quarta” dificilmente passa despercebido pelo mercado. Uma Super Quarta com surpresas então…

Se o pregão de ontem foi marcado por um mercado assustado com as novas projeções dos dirigentes do Federal Reserve para as taxas de juros americanas e expectativa pela decisão do Copom, hoje tivemos os investidores respirando fundo e revendo o exagero da véspera e a repercussão do posicionamento mais duro do Banco Central brasileiro com relação à inflação.

Com os investidores colocando a cabeça no lugar e refazendo as contas, o dia, como já era de se esperar, foi de muita volatilidade. E acabou resultando em um evento raro: bolsa, dólar e juros, que na maior parte das vezes andam correlacionados, parecem cada um ter seguido uma narrativa própria, dando um nó na cabeça do investidor. 

A bolsa teve forte queda. O dólar também. Já os juros futuros dispararam e correram atrás de refletir o novo cenário, levando em conta o que pensam as mentes por trás do Copom e do Fomc, do BC americano. 

Na bolsa, as decisões de juros ficaram em segundo plano. O que falou mais alto mesmo foi o forte recuo das commodities, principalmente o minério de ferro e o petróleo. Além disso, os ruídos e entraves na aprovação da Medida Provisória que abre caminho para a privatização da Eletrobras fizeram com que as ações da estatal recuassem cerca de 5% no pior momento do dia. 

O principal índice da bolsa não fechou nas mínimas, mas foi quase. O Ibovespa encerrou o dia em queda de 0,93%, aos 128.057 pontos. 

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Na cola do BC

Para Carla Argenta, economista-chefe da CM Capital, os mercados de câmbio e juros foram fortemente impactados e repercutiram hoje majoritariamente o tom mais duro adotado pelo Banco Central brasileiro no comunicado da decisão de elevar a taxa Selic a 4,25% já que a decisão do Fed foi absorvida pelo mercado na sessão de ontem. 

No comunicado, a instituição retirou a sinalização de que a normalização da taxa é "parcial" e indicou que busca um patamar neutro, ou seja, persegue a taxa necessária para combater a inflação. 

Isso não significa que o discurso do Fed ficou esquecido. Muito pelo contrário. Para a economista, os investidores tiraram o dia para refletir melhor sobre o comunicado ‘incoerente’ do Federal Reserve - de um lado, a instituição (e Powell) reafirmando as fragilidades da economia e a necessidade de manutenção dos estímulos monetários; do outro, as projeções (ainda que sem unanimidade) que mostram que boa parte dos dirigentes não só apostam em uma inflação mais elevada como também na antecipação das altas dos juros. 

Hoje, os rendimentos dos Treasuries acabaram devolvendo boa parte da expressiva alta que havia puxado o dólar para cima na sessão de ontem. Essa despressurização, aliado ao forte fluxo de entrada de investimentos estrangeiros favoreceu o real. Com isso, o dólar à vista fechou o dia com uma queda de 0,74%, a R$ 5,0225.

Esse alívio dos juros futuros americanos, no entanto, não impactou diretamente o mercado brasileiro. Os principais contratos de DI fecharam nas máximas ou muito próximas dela.

A economista da CM Capital explica que a postura mais dura do Banco Central, sem se comprometer com a alta sinalizada de 0,75 ponto percentual na próxima reunião, pode indicar uma elevação maior justamente para ancorar as expectativas para a inflação. Isso levou os investidores a reverem suas apostas para a reunião de agosto, o que impacta principalmente os contratos de curto prazo.

Já os juros mais longos repercutem as projeções do Fed. Juros mais baixos em um país que apresenta menos riscos acabam interferindo na política monetária de todo o planeta, afinal, é preciso se manter competitivo. Confira as taxas de fechamento do dia:

  • Janeiro/2022: de 5,43% para 5,59%
  • Janeiro/2023: de 7,01% para 7,15%
  • Janeiro/2025: de 7,99% para 8,14%
  • Janeiro/2027: de 8,43% para 8,43%

A economista aponta que o mercado deve se manter altamente volátil nos próximos dias e só deve voltar a ficar mais ‘comportado’ conforme novos indicadores de atividade sejam conhecidos nos Estados Unidos e o Federal Reserve traga um sentido maior para a discrepância mostrada entre as projeções de seus dirigentes e o comunicado. 

Seguindo outros caminhos

Enquanto os mercados de câmbio e de juros seguiram as vozes do Copom e uma melhor digestão do comunicado do Fed, a bolsa acabou sendo levada por movimentações setoriais e suas narrativas próprias.

O clima em Nova York também influenciou, mas não foi determinante. Nos Estados Unidos, o recuo dos Treasuries levou o Nasdaq a se recuperar da queda de ontem. O índice que abriga as principais empresas de tecnologia fechou o dia em alta de 0,87%. Enquanto isso, o Dow Jones e o S&P 500 recuaram 0,62% e 0,04%, respectivamente. 

O que pesou mesmo para a bolsa brasileira foi o forte recuo das ações ligadas ao minério de ferro e ao petróleo. As commodities tiveram um dia de perda, e, devido ao seu grande peso na carteira teórica do índice, aceleraram o movimento de queda. 

Além dessa pressão, Argenta também destaca que um movimento de correção na bolsa não só é natural como muito bem-vindo. É só lembrar que em questão de oito pregões o índice saiu dos 122 mil pontos para a casa dos 131 mil. 

Nessa movimentação do dia, vale destacar também as ações da Eletrobras, que tiveram forte queda ao longo do dia, enquanto o Senado apreciava a MP da privatização e acabaram fechando longe das mínimas, mas ainda com um recuo significativo de 3%.

A Braskem acabou ficando com a maior queda do dia. Segundo a Broadcast, a venda da operação norte-americana deverá ser separada para que a Novonor (antiga Odebrecht) arrecade mais dinheiro quando se desfizer de sua fatia de 50,1% na petroquímica. Confira as maiores quedas do dia:

CÓDIGONOMEVALORVARIAÇÃO
BRKM5Braskem PNAR$ 53,84-5,38%
CSNA3CSN ONR$ 40,30-4,95%
PRIO3PetroRio ONR$ 19,14-4,54%
GGBR4Gerdau PNR$ 29,00-3,78%
GOAU4Metalúrgica Gerdau PNR$ 13,44-3,66%

Entre as maiores altas, o Banco Inter segue se recuperando da queda recente. Destaque também para a BR Distribuidora, com o mercado aguardando novidades sobre a oferta de ações que deve oficializar a saída da Petrobras do capital da companhia. Confira as maiores altas do dia:

CÓDIGONOMEVALORVARIAÇÃO
BIDI11Banco Inter unitR$ 69,295,35%
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 21,314,92%
LWSA3Locaweb ONR$ 27,354,79%
BRDT3BR DistribuidoraR$ 27,202,95%
VVAR3Via Varejo ONR$ 15,022,59%

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