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Jasmine Olga
Jasmine Olga
É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo pela Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo Centro de Cidadania Fiscal (CCiF) e o setor de comunicação da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo
FECHAMENTO

Bolsa pega carona nos recordes em NY e sobe 2% – mas Orçamento segue no radar

Payroll nos Estados Unidos e negociações no Congresso para “ajeitar” o texto do Orçamento entusiasmaram os investidores – que aproveitaram para buscar setores mais descontados

Jasmine Olga
Jasmine Olga
5 de abril de 2021
18:27 - atualizado às 19:07

Coelhinho da páscoa, o que trazes pra mim? Dados fortes da principal economia do mundo, acenos para resolução dos problemas do Orçamento de 2021 e um otimismo com relação ao ritmo de vacinação da população brasileira. 

Depois de uma pausa para a celebração da Páscoa em boa parte do mundo, foi com esse combo de “boas notícias” que os investidores acordaram para repercutir nesta segunda-feira (05). Com boa parte das bolsas europeias ainda fechadas por conta de um feriado, restou a Nova York ditar o ritmo dos negócios - mas a melhora de fatores locais também influenciou o saldo final, que foi bem positivo. 

Enquanto Wall Street celebrava novos recordes, o Ibovespa fechou o dia próximo das máximas, em uma alta de 1,97%, aos 117.518 pontos. No começo do dia, o dólar à vista chegou a recuar com mais ímpeto, de olho nos Treasuries, mas perdeu força ao longo do dia acompanhando a queda expressiva do petróleo. Ao fim do dia, a moeda americana recuou 0,62%, a R$ 5,6798. 

Assim como nos Estados Unidos, os juros futuros brasileiros tiveram um dia de queda. Confira as taxas de fechamento do dia:

  • Janeiro/2022: de 4,63% para 4,60%
  • Janeiro/2023: de 6,59% para 6,53%
  • Janeiro/2025: de 8,25% para 8,16%
  • Janeiro/2027: de 8,87% para 8,78%

Celebrando com atraso

A grande estrela do dia foram os dados do payroll, o relatório do emprego americano, divulgado na sexta-feira, e que vieram acima do esperado. Aliado ao ritmo de vacinação no exterior, as bolsas americanas buscaram novas máximas. 

O Dow Jones e o S&P 500 renovaram os seus topos de fechamento ao subirem respectivamente 1,13% e 1,44%. Já o Nasdaq avançou 1,67%.

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Durante o feriado, o departamento de trabalho dos EUA divulgou que o país criou 916 mil vagas de emprego em março, bem acima das 700 mil vagas projetadas pelos analistas. Embora tenha celebrado o resultado, o presidente Joe Biden voltou a falar sobre a importância da aprovação do pacote de estímulos voltado ao setor de infraestrutura, que deve movimentar a economia e criar ainda mais vagas. 

Essa possível nova injeção de recursos segue animando o mercado, mas traz um misto de sentimentos. Além do quadro de pressão inflacionária, pode ser que o pacote seja de difícil aprovação, e o mercado pondera a viabilidade de aprovação do pacote de US$ 2 trilhões. Principalmente porque o texto também propõe o aumento dos impostos corporativos de 21% para 28%. 

Grande "vilão" dos últimos meses para as bolsas de valores - principalmente de mercados emergentes e o Nasdaq - os juros dos Treasuries tiveram um dia de queda na volta do feriado e ampliaram o apetite por ativos mais arriscados. 

Além disso, outra notícia animou as bolsas americanas nesta segunda-feira. O índice de gerentes de compras (PMI) veio acima do esperado, subindo a 60,4 em março. A previsão era de 60,2.

Só se fala nele

Diante de uma expectativa de aceleração na compra e distribuição de doses de vacinas contra o coronavírus, o mercado também recebe de forma positiva sinalizações de que o Orçamento de 2021 será “ajeitado”. 

É que a pauta, que já tem meses de atraso, tem causado polêmica desde a sua aprovação pelas aberturas para pedaladas fiscais e a destinação elevada de recursos para pagamento de emendas parlamentares. 

Ainda que o relator da pauta, o senador Márcio Bittar, tenha retirado R$ 10 bilhões do texto, a quantia ainda foi considerada insuficiente. Ao longo dos últimos dias, Congresso e equipe econômica estiveram em negociações para cortar a quantia destinada às emendas parlamentares do Orçamento, ponto que vem causando desconforto, já que impacta na diminuição das despesas obrigatórias. 

A equipe econômica tem sido vocal sobre esse descontentamento, o que levantou dúvidas sobre a recém celebrada base de apoio com o Centrão. Hoje, em evento da XP Investimentos, o ministro da Economia, Paulo Guedes, negou que exista desentendimentos com o Congresso e endereçou o problema de coordenação com com relação ao Orçamento. 

Segundo Bruno Madruga, Head de Renda Variável da Monte Bravo, esse impasse emperra a captação de recursos estrangeiros, já que o investidor aguarda uma solução para manter o capital aplicado no país. Madruga reforça que, ainda que a sinalização de Guedes tenha sido positiva, o mercado aguarda “uma efetiva execução dos planos para resolver o problema”. 

Segundo plano

Diante das notícias atrasadas a serem repercutidas, a queda o petróleo acabou ficando em segundo plano, mas foi um tombo expressivo. A commodity recuou 4%, de olho no aumento ainda incerto da produção por parte dos países produtores de petróleo (Opep+).

Sobe e desce

Na maior parte do dia, o grande destaque positivo ficou com as ações do setor de educação. Diante da busca dos investidores por “barganhas” na bolsa, empresas como Yduqs e Cogna, vistas como descontadas, viram suas ações dispararem.

A Vale - e por tabela a Bradespar, com participação na companhia - subiu forte após anunciar um novo programa de recompra de ações.

O otimismo com relação à retomada da economia também atingiu outros setores descontados, como o de companhias aéreas e turismo, ainda que essas empresas não tenham figurado no TOP 5. Confira os principais destaques positivos do dia:

CÓDIGONOME VALORVARIAÇÃO
YDUQ3Yduqs ONR$ 28,958,67%
HGTX3Cia Hering ONR$ 16,986,99%
VALE3Vale ONR$ 103,396,16%
COGN3Cogna ONR$ 4,075,99%
BRAP4Bradespar PNR$ 67,105,77%

Com o recuo do dólar, as empresas exportadoras acabaram acompanhando a queda. O principal destaque negativo acabou ficando com a Cemig. Na semana passada, a companhia avançou forte - levando em bloco todo o setor elétrico - após anunciar que avalia vender a sua participação na Taesa Confira também os destaques negativos do dia:

CÓDIGONOME VALORVARIAÇÃO
CMIG4Cemig PNR$ 12,51-2,04%
MRFG3Marfrig ONR$ 17,52-1,96%
QUAL3Qualicorp ONR$ 28,64-1,28%
TIMS3Tim ONR$ 12,33-1,12%
CPLE6Copel PNR$ 6,31-0,79%

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