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Julia Wiltgen
Julia Wiltgen
Jornalista formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com pós-graduação em Finanças Corporativas e Investment Banking pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Trabalhou com produção de reportagem na TV Globo e foi editora de finanças pessoais de Exame.com, na Editora Abril.
Primeiro balanço pós-IPO

Ação do TC (TRAD3), antigo TradersClub, tomba quase 10% após balanço

Apesar de bons números de receita, lucro bruto e crescimento de usuários, Ebitda, lucro líquido e margens, bem como critérios de ajuste, podem ter deixado a desejar

Julia Wiltgen
Julia Wiltgen
13 de agosto de 2021
14:33 - atualizado às 19:16
TradersClub TC TRAD3 IPO
Imagem: Shutterstock

Recém-chegada à bolsa brasileira, a comunidade de investidores pessoas físicas TC, antigo TradersClub, divulgou seu primeiro balanço como companhia aberta na noite de ontem (12). Em reação aos números, os papéis da empresa (TRAD3), que vinham subindo nos dias que antecederam a divulgação dos resultados, registraram forte queda na B3.

No fechamento, as ações tombavam 8,42%, cotadas a R$ 10,99. Apesar do desempenho desta sexta-feira, a ação segue negociada acima do preço de R$ 9,50 da oferta pública inicial de ações (IPO).

O TC teve uma receita bruta de R$ 26,4 milhões, alta de 160,1% ante o primeiro trimestre e 213,0% em relação ao mesmo período do ano passado; a receita líquida totalizou R$ 23,3 milhões, 60,8% a mais que no trimestre anterior e 196,1% superior ao segundo trimestre de 2020.

Já o lucro bruto totalizou R$ 14,3 milhões, alta de 33,1% na comparação trimestral e 117,2% na comparação anual. Outros números destacados pela companhia foram o de 502 mil usuários cadastrados, alta de 194% ante o segundo trimestre de 2020, e os 88 mil usuários pagantes, crescimento de 516% na comparação anual.

Apesar dessas cifras positivas, os investidores podem não ter gostado muito das margens e da última linha do balanço — ou mesmo dos ajustes feitos pela companhia nessas métricas.

A margem bruta de 61,7% foi inferior à de 74,5% do primeiro trimestre e à de 84,1% do segundo trimestre de 2020; o Ebitda ajustado (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês), que inclui efeitos não recorrentes, totalizou R$ 1,1 milhão, queda de 55,4% na base trimestral e de 76,6% na base anual, resultando numa margem Ebitda ajustada de 4,9%, ante 17,7% no primeiro trimestre e 62,0% no segundo trimestre de 2020.

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O lucro líquido ajustado também recuou, totalizando R$ 1,0 milhão no segundo trimestre, queda de 8,4% ante o trimestre anterior e 72,3% ante o mesmo período do ano passado. Com isso, a margem líquida ajustada caiu para 4,6%, contra 8,1% no primeiro trimestre e 49,1% no segundo trimestre de 2020.

Sem os ajustes, o TC teve prejuízo líquido de R$ 2,2 milhões, revertendo o lucro do trimestre anterior e do segundo trimestre de 2020, o que resultou numa margem líquida negativa de 9,5%. A companhia esclarece, porém, que seu lucro contábil foi fortemente impactado pelo efeito não recorrente das despesas referentes ao cancelamento do plano de stock options (opções de ações) no montante de R$ 1,9 milhão, o que, no entanto, não tem impacto no caixa.

O ajuste no lucro do TC inclui ainda o que a companhia classifica como "ajuste de growth". Por esse critério, a plataforma exclui da conta os efeitos das contratações realizadas "com objetivo de preparar a Companhia para o crescimento esperado para os próximos períodos".

Assim, o lucro líquido ajustado de R$ 1,0 milhão leva em conta os itens não recorrentes e também esse "ajuste de growth".

Fonte: release de resultados do TC.

Os mesmos ajustes foram efetuados no Ebitda da companhia, que sem os ajustes foi negativo em R$ 2,1 milhões, revertendo os desempenhos positivos do primeiros trimestre e do segundo trimestre de 2020. A margem Ebitda não ajustada, portanto, foi negativa em 9,2%.

O TC (TradersClub) concluiu seu IPO no fim de julho, avaliado em R$ 2,7 bilhões, após captar R$ 606,9 milhões em uma oferta exclusivamente primária, destinada a aquisições estratégicas, investimentos em desenvolvimento e aprimoramento da plataforma e investimentos em marketing. No primeiro dia de negociação, a ação, precificada a R$ 9,50 no IPO, avançou 35%, mas desde então já perdeu bastante força.

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