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Jasmine Olga
Jasmine Olga
É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo pela Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo Centro de Cidadania Fiscal (CCiF) e o setor de comunicação da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo
MERCADOS HOJE

Ibovespa vira e tenta se firmar em alta na última hora do pregão; dólar recua

O IPCA-15 de julho acelerou acima do teto das estimativas do mercado e o número traz uma pressão extra ao Ibovespa

Jasmine Olga
Jasmine Olga
25 de agosto de 2021
10:45 - atualizado às 16:13
Selo de mercados que mostra um Touro e indica a alta do Ibovespa
Com a pressão da elevação das tarifas de energia elétrica, o IPCA-15 acelerou acima do esperado pelo mercado. Imagem: Montagem Andrei Morais / Shutterstock

Depois de passar grande parte do dia ignorando o otimismo visto nas bolsas internacionais, o Ibovespa agora tenta se firmar em alta na reta final do pregão desta quarta-feira (25).

Por volta das 16h15, o principal índice da bolsa brasileira operava em alta de 0,17%, aos 120.406 pontos. O dólar à vista acelerou o movimento de queda e recua 0,96%, a R$ 5,2188.

O principal destaque da agenda econômica do dia ficou com a divulgação da inflação medida pelo IPCA-15, feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O indicador veio acima do teto das estimativas do mercado, avançando 0,89% em julho. O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que deve participar de um seminário no período da tarde, está no radar do mercado e deve voltar a falar sobre as pressões inflacionárias.

Os números não tiram o foco do complicado pano de fundo político. A reforma tributária, enroscada no Congresso, deve voltar a ganhar protagonismo, mas diante da resistência às mudanças apenas no imposto de renda, a equipe econômica deve voltar a trabalhar com um texto mais amplo.

Pressões do IPCA-15

Com o número apresentado hoje, o IPCA-15 registra uma alta acumulada de 9,3% nos últimos 12 meses. 

O maior impacto veio da elevação das tarifas de energia elétrica e a tendência é que essa pressão siga jogando para cima os índices de inflação. Com a crise hídrica atingindo novos níveis críticos, o Ministério de Minas e Energia anunciou uma coletiva às 16h para aplicar novas medidas para reduzir o impacto da estiagem no setor elétrico. Os analistas já trabalham com a ideia de uma nova elevação de tarifas. 

Com a perspectiva de que a inflação deve seguir pressionada nos próximos meses, o mercado de juros também retoma a sua trajetória de alta. Confira:

  • Janeiro/22: de 6,69% para 6,75%
  • Janeiro/23: de 8,42% para 8,58%
  • Janeiro/25: de 9,56% para 9,66%
  • Janeiro/27: de 9,98% para 10,04%

Mar calmo

No exterior, a atenção dos investidores se volta para o simpósio de Jackson Hole, evento que reúne as principais lideranças monetárias do mundo. A expectativa é que o discurso do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, traga sinais mais claros sobre a redução de estímulos. 

Enquanto na Europa e na Ásia as bolsas apresentaram sinais mistos, em Wall Street o dia começa no azul e o Nasdaq renovou o seu recorde intraday já na abertura. 

Sobe e desce do Ibovespa

Confira as maiores altas do dia:

CÓDIGONOMEULTVAR
BRKM5Braskem PNAR$ 62,623,52%
CVCB3CVC ONR$ 22,783,45%
SUZB3Suzano ONR$ 60,572,57%
KLBN11Klabin unitsR$ 26,091,64%
TOTS3Totvs ONR$ 38,061,44%

Confira também as maiores quedas:

CÓDIGONOMEULTVAR
BIDI11Banco Inter unitR$ 65,08-3,10%
LAME4Lojas Americanas PNR$ 5,69-3,07%
YDUQ3Yduqs ONR$ 27,05-3,05%
AMER3Americanas S.AR$ 41,80-2,79%
MULT3Multiplan ONR$ 21,40-2,42%

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